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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Implosão da Ala sul do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ – O dinheiro do Cidadão indo pelo ralo do desperdício

A sociedade está mais do que acostumada com as notícias da mídia  denunciando o desperdício de recursos públicos, através não somente da famigerada corrupção em todos os níveis, mas também via obras públicas que ficam anos  e anos inacabadas ou sem uso adequado por todo este país, numa demonstração da ineficiência dos governos, seja nas esferas  municipal, estadual e federal, em gerir de forma eficaz o dinheiro público. Dinheiro esse vindo  de toda a Sociedade que contribui com seus impostos.

A estória dessa vez, divulgada na imprensa, trata da implosão da ala sul do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF ), da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O prédio em questão, na Ilha do Fundão, um gigante de 13 andares, construído em 1950, nunca foi utilizado. Por que nunca foi utilizado? Provavelmente nunca saberemos...Mas sabemos, com certeza, que no lugar do prédio implodido vai ser construído um novo prédio. Sim. Acabou-se de demolir um prédio para construir outro.

Como cidadão e, vendo à cada momento, notícias e mais notícias sobre a fraqueza do sistema de saúde, sobre a situação de abandono e quase humilhação ao qual diariamente a população é submetida ao procurar os serviços de saúde públicos por todo o país, indo desde as “emergências” super lotadas, a falta de leitos e maternidades, até a espera  de meses e meses pela marcação de uma simples consulta médica ou um exame, é mesmo lamentável ler que um edifício público, que tanto poderia ter contribuído para a sociedade em sua missão finalista, que é a de prestar serviços de saúde  à sociedade, nunca o tenha feito. Tenha ficado inerte, morto-nascido por 60 anos, sendo degradado pelo tempo, até finalmente ser demolido.

É um melancólico final e um sinal dos mais evidentes que a Sociedade não pode mais tolerar que essas coisas aconteçam impunemente, sem que qualquer explicação, o mínimo plausível do por que disso ter acontecido, nos seja dada. A nós, que com nossos impostos mal utilizados, bancamos esse tipo de ineficiência.

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