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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Wikileaks: Diários de Guerra do Iraque e do Afeganistão

wikileaks wardiaries
WikiLeaks: Diários de Guerra do Iraque e do Afeganistão
A WikiLeaks é uma organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia que publica em seu site postagens de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis.
Ao longo de 2010 a WikiLeaks publicou grande quantidade de documentos confidenciais do governo dos Estados Unidos, com forte repercussão mundial. Em abril, divulgou um vídeo de 2007, que mostra o ataque de um helicóptero Apache dos EUA matando pelo menos 12 pessoas - dentre as quais dois jornalistas da agência de notícias Reuters, em Bagdá (Iraque). O vídeo (clique aqui ou na figura abaixo) é uma das mais notáveis publicações do site. Desde então, vários documentos sobre a intervenção dos EUA, tanto no Iraque quanto no Afeganistão, tem sido divulgados pelo site, sempre com grande repercussão.

wikileaks - ataque aéreo em Bagdad
                                           Ataque aéreo de helicóptero Apache em Bagdad
                                           Ocupação do Iraque pelos EUA. Clique na Figura

Em 2011 o WikiLeaks foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz pelo parlamentar norueguês Snorre Valen. O autor da proposta disse que o WikiLeaks é "uma das contribuições mais importantes para a liberdade de expressão e transparência" no século XXI. "Ao divulgar informações sobre corrupção, violações dos direitos humanos e crimes de guerra, o WikiLeaks é um candidato natural ao Prêmio Nobel da Paz", acrescentou à época. No entanto, as laureadas foram Três mulheres- a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a militante Leymah Gbowee, também liberiana, e a jornalista e ativista iemenita Tawakkul Karman.

Na mesma linha de transparência, a WikiLeaks criou o site Wikileaks Diários de Guerra (WarDiaries.wikileaks.org) fornece ao interessado em saber a verdade, o que nem sempre é noticiado pelas grandes mídias, uma maneira fácil de pesquisar os Diários da Guerra do Iraque e do Afeganistão, que foram tornados públicos pelo Wikileaks em 22 de outubro de 2010.

Os documentos são um conjunto de mais de 391 mil relatórios que cobrem a guerra no Iraque a partir de 2004-2009 e no Afeganistão 2004-2009. A partir do site WarDiaries.wikileaks.org, você pode navegar através de todos os documentos que foram lançados, organizados por tipo, categoria, data, número de vítimas, e muitas outras propriedades.

A partir de qualquer página do documento, clique no texto sublinhado em verde que irá abrir um pop-up com links para outros documentos que contêm essas frases, tornando possível ver termos de pesquisa importantes e conexões que você não poderia notar.

A esperança do Wikileaks e a do nosso Blog é que esta ferramenta será útil para jornalistas, pesquisadores, pessoas comuns como eu e você que estão interessados em aprender mais sobre a guerra dos EUA no Afeganistão e no Iraque e dar sentido a esse banco de dados importante.

O Wikileaks, como organização não governamental vive e angariar fundos de voluntários em seu trabalho para continuar funcionando em prol da verdade e da informação descompromissada. Se você deseja apoiar este trabalho, nosso Blog encoraja você a fazer uma doação para o Wikileaks. A doação pode ser feita através da consulta a esse link via cartão de crédito Visa/Mastercard, e pode ser de 10, 25, 50, 110, 250 ou outro valor em euros (Eur$ 1,00= R$ 2,9641, em 28/08/2014). Então, a menor contribuição pedida é de aproximadamente R$ 30,00 (28/08/2014).

Esperando ter contribuído para a disseminação da informação....Boa pesquisa.

terça-feira, 29 de julho de 2014

A Crise Entre Israel x Hamas (Palestina): A Posição do Brasil e da ONU

guerra israel x hamas 1Trazemos aos amigos leitores matéria do Jornal do Brasil a respeito da desastrosa situação da Palestina, onde, de forma desproporcional, as forças armadas israelenses vem matando milhares de palestinos, crianças, velhos, militantes do Hamas ou não, além de forçar a saída de seus lares de outras tantas centenas de milhares de pessoas.


Nós somos a favor da convivência pacífica entre os povos e defendemos a segurança de Israel, do seu direito de viver em paz. Mas também achamos que já passou da hora do reconhecimento Estado Palestino ao seu legítimo território, que permita a esse povo viver em paz e não sob a tutela quase explícita do Estado de Israel.


A matéria do JB abaixo de transcrita, de autoria do jornalista Mauro Santayana, é um bom exemplo do histórico que está ocorrendo no Oriente Médio nesse momento e da posição brasileira e da ONU, em condenar a desproporcionalidade dos ataques Israelenses aos Palestinos.


Transcrito do JB:


“O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, deve estar achando o máximo ter sido repentinamente elevado, pela rançosa e entreguista direita latino-americana - como o Sr. Andrés Oppenheimer - à condição de “superstar”, depois de ter chamado o Brasil de “anão diplomático” e de ter nos lembrado, com a autoridade moral de um lagarto, que “desproporcional é perder de 7 x 1”, referindo-se à Copa do Mundo, e não, matar e ferir mais de 3.000 pessoas e desalojar quase 200.000, para “vingar” um número de vítimas civis que não chegam a cinco.


Com acesso a drones e a sofisticados satélites de vigilância norte-americanos, e a compra de espiões em território “controlado” pelo Hamas – traidores e mercenários existem em todos os lugares - Israel poderia, se quisesse, capturar ou eliminar, com facilidade, em poucos meses, os responsáveis pelo lançamento de foguetes contra seu território, assim como alega contar com eficaz escudo que o protege da maioria deles.


O governo de Telaviv - e o Mossad - não o faz porque não quer. Prefere transformar sua resposta em expedições punitivas não contra os responsáveis pelos projéteis, mas contra todo o povo palestino, matando e mutilando - como fizeram os nazistas com os próprios judeus na Segunda Guerra Mundial- milhares de pessoas, apenas pelo fato de serem palestinos.


Essa atitude, no entanto, não impediria que surgissem novos militantes dispostos a encarar a morte, para continuar afirmando – pelo único meio que bélico lhes restou - que a resistência palestina continua viva.


Do meu ponto de vista, nesse contexto de cruel surrealismo e interminável violência do confronto, para chamar a atenção do mundo, os palestinos, principalmente os que não estão ligados a grupos de inspiração islâmica, deveriam não comprar mais pólvora, mas tecido.


Milhares e milhares de metros de pano listrado, como aqueles que eram fabricados por ordem do KonzentrationslagerInspetorate, e das SS, na Alemanha Nazista, para vestir entre outros, os prisioneiros judeus dos campos de extermínio.


guerra israel x hamas 2Os milhões de palestinos que vivem na Cisjordânia e na Faixa de Gaza poderiam - como fez Ghandi na Índia - adotar a não violência, raspar as suas cabeças, as de suas mulheres e filhos, como raspadas foram as cabeças dos milhões de judeus que pereceram na Segunda Guerra Mundial, tatuar em seus braços, com números e caracteres hebraicos, a sua condição de prisioneiros do Estado de Israel, costurar, no peito de seus uniformes,o triângulo vermelho e as três faixas da bandeira palestina, para ser bombardeados ou morrer envoltos na mesma indumentária das milhões de vítimas que pereceram em lugares como Auschwitz, Treblinka e Birkenau.


Quem sabe, assim, eles poderiam assumir sua real condição de prisioneiros, que vivem cercados dentro de campos e de guetos, por tropas de um governo que não é o seu, e que, em última instância, controla totalmente o seu destino.


Quem sabe, despindo-se de suas vestimentas árabes, das barbas e bigodes de seus homens, dos véus e longos cabelos de suas mulheres, despersonalizando-se, como os nazistas faziam com seus prisioneiros, anulando os últimos resquícios de sua individualidade, os palestinos não poderiam se aproximar mais dos judeus, mostrando-lhes, aos que estão do outro lado do muro e aos povos do resto do mundo - com imagens semelhantes às do holocausto – que pertencem à mesma humanidade, que são, da mesma forma, tão vulneráveis à doença, aos cassetetes, às balas, ao desespero, à tristeza e à fome, quanto aqueles que agora os estão bombardeando.


As razões da repentina e grosseira resposta israelense contra o Brasil - que ressaltou, desde o início, o direito de Israel a defender-se - devem ser buscadas não no “nanismo” diplomático brasileiro, mas no do próprio governo sionista.


É óbvio, como disse Yigal Palmor, que no esporte bretão 7 a 1 é um número desproporcional e acachapante.


Já no seu campo de trabalho - a diplomacia –como mostrou o resultado da votação do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que aprovou, há três dias, a investigação das ações israelenses em Gaza, os “anões” diplomáticos -entre eles o Brasil, que também votou contra a posição israelense - ganharam por 29 a 1, com maioria de países do BRICS e latino-americanos. Só houve um voto a favor de Telaviv, justamente o dos EUA.


Concluindo, se Palmor – que parece falar em nome do governo israelense, já que até agora sequer foi admoestado - quiser exemplo matemático ainda mais contundente, bastaria lembrar-lhe que, no covarde “esporte” de matar seres humanos indefesos – entre eles velhos, mulheres e crianças – disputado pelo Hamas e a direita sionista israelense, seu governo está ganhando de goleada, desde o início da crise, pelo brutal - e desproporcional placar - de quase 300 vítimas palestinas para cada civil israelense.”

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Planeta terra ou planeta água? Será que a água vai dar para todo o mundo no futuro?


Foto ilustrativa do site US Geological Survey
Ontem O Globo on line publicou matéria originalmente veiculada pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos ( U S Geological Survey – USGS), que compara as reservas totais de água do planeta (águas doce e salina), as reservas de água doce (totais incluindo as subterrâneas) e as reservas de água disponíveis nos lagos e rios (superficiais), com esferas – como planetas água – dentro do nosso próprio planeta. Como resultado, mostrado na foto ao lado, a “gota de água maior”, equivale a uma esfera de 1384,036 Km de diâmetro, representando o total de águas doce e salina do nosso planeta, a “gota de água de tamanho médio”, equivale a uma esfera de diâmetro de 271,979 Km, representando o total de água doce disponível na terra e, finalmente, a “menor gota de água” da figura, equivale a uma esfera de diâmetro de apenas 54,718 Km, representando o total de águas superficiais doces líquidas. É surpreendente quanto analisamos a quantidade de água disponível na Terra desta forma. Mas a questão mais importante a se considerar é se a água como elemento vital à vida dará para todo mundo no futuro. Dará?

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A guerra que você não viu...Mas que precisa ver..!

A Guerra do Iraque foi um conflito patrocinado pelo Governo do ex-presidente Bush filho, que começou em 20 de março de 2003 e teve a participação de uma poderosa coalização militar internacional,  sob o argumento de destituir do poder o ditador Saddam Hussein e encontrar e destruir as chamadas e nunca encontradas armas de destruição de massas, que, dizia-se, como justificativa para a guerra, ameaçar o Ocidente. Oficialmente a guerra terminou em 18 de agosto de 2010, já no Governo de Barack Obama, e o seu saldo foi trágico que envolveu, além da destruição de todo um país, a morte  de 109.000 iraquianos, sendo 63% civis, enquanto que as baixas da coalizão liderada pelos americanos foram  de menos de 5.000 mortes, uma relação de 20/1 no score das mortes...

quarta-feira, 4 de abril de 2012

A Hipocrisia Nuclear...Agora Pedem que o Brasil Desista de Seu Programa de Enriquecimento de Combustível Nuclear em Nome da Não Proliferação Nuclear



O New York Times divulgou ontem (03/04) um artigo intitulado Can Brazil stop Iran? ( Pode o Brasil Frear o Irã?), que pede a renúncia do Brasil, em nome da não proliferaçao nuclear, ao seu programa de enriquecimento de combustível nuclear.

Para o leitor do blog, o artigo do New York Times se encontra traduzido a seguir (os negritos são nossos, assim como algumas mudanças na redação - sem alterar o sentido - para tornar o texto melhor compreensível em português):

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Forças Sírias Cometeram Crimes Contra a Humanidade, Aponta Relatório da ONU


Noticia divulgada pela ONU, e transcrita a seguir, aponta para o fato que forças militares e de segurança da Síria cometeram crimes contra a humanidade durante a repressão contra manifestantes pacíficos, afirmou hoje (28/11) uma Comissão nomeada pelas Nações Unidas. Os especialistas apontados pela ONU pediram ao Governo que cesse imediatamente as “brutais” violações dos direitos humanos e levem os responsáveis à justiça.

Em agosto, o Conselho de Direitos Humanos da ONU criou a Comissão Internacional Independente de Inquérito sobre a Síria, para investigar todas as supostas violações do direito internacional e dos direitos humanos no país desde março, quando os protestos pró-democracia tiveram início.

O relatório preparado pelo grupo aponta que a Síria é “responsável por atos ilícitos, incluindo crimes contra a humanidade, cometidos por membros das suas forças militares e de segurança”. O documento foi apresentado em uma coletiva de imprensa em Genebra pelos três integrantes da comissão, presidida pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro. Além de Pinheiro, compõe o grupo Yakin Ertürk (Turquia) e Karen AbuZayd (Estados Unidos).

O documento de 39 páginas aponta padrões de execução sumária, detenção arbitrária, desaparecimentos forçados, tortura – incluindo a violência sexual –, bem como violações dos direitos das crianças.

“A parte substancial das evidências reunidas pela comissão indicam graves violações dos direitos humanos cometidas pelos militares sírios e pelas forças de segurança desde o início dos protestos em março”, afirma o relatório.

De acordo com o direito internacional, quando certos crimes são cometidos como parte de um ataque generalizado ou sistemático contra a população civil, e os responsáveis sabem que sua conduta é parte deste ataque, tais delitos constituem crimes contra a humanidade, afirma o relatório.

Afim de contextualizar a questão, apresentamos ainda um dos vários vídeos disponíveis no You Tube que mostra a brutalidade da repressão das forças de Assad.


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A Violência Continua: Repressão e Morte em Homs (Síria)


Homem sendo espancado
Em, Eu só Queria Entender por que a ONU ainda não se Propôs a Intervir na Síria?, em plena “primavera árabe”, quando afirmávamos que nada de concreto estava acontecendo sob o patrocínio da ONU de forma a se por fim ao massacre que acontecia na Síria. Passado mais de 6 meses nada mudou. O jogo das cadeiras continua o mesmo. Nem uma palha foi mexida em prol da população que sofre.

Nosso blog reproduz, com inserções e alterações, relato da Human Rigths Watch (Observatório dos Direitos Humanos) que denuncia a situação da cidade de Homs (Síria), aonde uma sistemática violação dos direitos civis pelas forças do governo sírio, incluindo tortura e assassinatos, vem sendo cometida.

A Human Rights Watch instou a Liga Árabe, que se reuniu na cidade do Cairo (Egito ) em (12/11) a suspender a Síria da Liga e solicitar ao Conselho das Nações Unidas para que se imponha um embargo de armas e sanções contra o regime de Assad.

A ONG preparou um relatório (We Live as in War: Crackdown on Protesters in the Governorate of Homs – Nós vivemos um estado de guerra: Repressão aos que protestam, pelos governantes de Homs) que, baseado em mais de 110 entrevistas com vítimas e testemunhas, aponta as violações aos direitos humanos em Homs, que surgiu como o centro de oposição ao governo do presidente Bashar al-Assad. O relatório centra-se em violações pelas forças de segurança sírias desde meados de abril até o final de agosto deste ano, durante o qual as forças de segurança mataram pelo menos 587 civis. Relata-se ainda a morte de mais 104 pessoas desde 02 de novembro, quando o governo sírio concordou com a iniciativa da Liga Árabe para uma solução política.

"Homs é um microcosmo da brutalidade do governo sírio", disse Sarah Leah Whitson, diretora para o Médio Oriente da Human Rights Watch. "A Liga Árabe tem de dizer ao presidente Assad que violar o acordo tem conseqüências, e que ele agora terá que arcar com o peso das as ações que vierem a ser conduzidas pela Conselho de Segurança (ONU) para acabar com a carnificina".

Nosso blog não acredita que a ONU vá por fim a esse conflito sangrento. Há muita coisa em jogo. A Síriaé o fiel da balança da estabilidade tênue do explosivo oriente médio. Ainda mais nesse momento, no qual se ventila a existência de um plano de Israel e de outras potências militares ocidentais para atacar o Irã.

Continuando... Em Homs a Human Rights Watch documentou dezenas de incidentes no qual as forças de segurança e milícias apoiadas pelo governo violentamente atacaram e dispersaram, de forma brutal, protestos pacíficos. Uma mulher que participou com seu filho de 3 anos de idade de em um protesto no bairro de Bab Dreib Homs em 15 de agosto descreve como foi o ataque:

Saímos em um protesto pacífico com toda a família cerca de 10:30 ou 11:00h Tudo estava calmo. Parecia tudo bem. Em seguida, dois carros apareceram de repente e abriram fogo com metralhadoras, tendo como alvo as pessoas. Eles eram carros brancos com vidros escuros. Meu marido inclinou-se sobre o nosso filho para protegê-lo, mas a bala entrou pelo estômago de nosso menino. Os médicos foram capazes de remover a bala, mas deixou uma série de sequelas”.

Forças de segurança também realizaram operações de grande escala em várias outras cidades, incluindo Tal Kalakh e Talbiseh, resultando em várias mortes e feridos. Tipicamente, as forças de segurança usavam armamento pesado, incluindo armas anti-aéreas montadas em veículos blindados. Eles cortaram as comunicações e montaram postos de controle, restringindo o movimento dentro e fora dos bairros e a entrega de alimentos e remédios. Um residente de Bab Sba, uma parte da cidade particularmente afetada pela violência, descreveu como as forças de segurança cercaram o bairro:

As forças de segurança bloquearam Bab Sba completamente em 21 de julho. Carros tentando passar foram alvejados pelos veículos militares e pessoas em bicicletas foram alvejadas por franco-atiradores. Quando tentamos levar alimentos e remédios para a área na manhã de 21 de julho, as forças de segurança abriram fogo. Eles mataram uma pessoa, feriram um segundo e prenderam um terceiro”.

E prossegue a Human Rights Watch... Como em grande parte do resto da Síria, as forças de segurança em Homs submetem milhares de pessoas à prisões arbitrárias, desaparecimentos forçados, tortura sistemática e detenção. Enquanto a maioria foi libertada depois de várias semanas de detenção, várias centenas continuam desaparecidas. A maioria dos detidos eram jovens na faixa dos 20 ou 30 anos, mas as forças de segurança também detiveram crianças, mulheres e idosos. Várias testemunhas relataram que seus pais ou até avós foram detidos.

Em Homs a tortura de detentos é galopante. Vinte e cinco ex-detentos estavam entre os entrevistados pela Human Rights Watch. Todos eles relataram terem sido sujeitos a várias formas de tortura. A Human Rights Watch documentou 17 mortes, de forma independente, em Homs. Dados coletados por ativistas locais sugerem números ainda mais elevados. Eles dizem que pelo menos 40 pessoas detidas em Homs morreram sob custódia entre abril e agosto.

Ex-detentos relataram o uso pelas forças de segurança de hastes metálicas aquecidas para queimar partes de seus corpos, o uso de choques elétricos e de posições de stress por horas ou mesmo dias.

Uma testemunha descreveu a tortura que experimentou na base de Inteligência Militar em Homs: Trouxeram-me para o que parecia ser uma grande sala com várias pessoas. Eu estava com os olhos vendados, mas podia ouvir as pessoas ao meu redor gritando e implorando por água. Eu podia ouvir o som das armas de choque elétrico e os interrogadores dando ordens para se pendurar as pessoas pelas mãos. Então na minha vez, eles começaram a zombar de mim, dizendo: "Seja bem-vindo, líder da revolução", e me perguntou o que estava acontecendo na Tal Kalakh. Eu disse que não sabia, e então a tortura começou. Eles me bateram com cabos e, em seguida, me submeteram a enforcamento enquanto eu era pendurado pelas mãos em uma tubulação sob o teto, de forma que meus pés não tocavam o chão. Eu estive pendurado lá por cerca de seis horas, embora fosse difícil dizer o tempo. Me Bateram e derramaram água sobre mim e então usaram armas elétricas de choque (o choque elétrico é amplificado quando a pessoa encontra-se molhada). À noite, eles me colocaram em uma cela de cerca de 3 x 3 metros, juntamente mais ou menos 25 outros detentos. Estávamos todos espremidos. Na manhã seguinte, trouxeram-me para outro interrogatório.

Uma das características mais preocupantes da intensificação da repressão tem sido o crescente número de mortes sob custódia. Em quase todas as 17 mortes sob custódia que a Human Rights Watch foi capaz de confirmar de forma independente, as testemunhas disseram não ter informações sobre o destino de seus parentes ou paradeiro depois que as forças de segurança detiveram-los, até o dia em que eles receberam um telefonema, geralmente de um hospital público local, pedindo-lhes para pegar o corpo. Em pelo menos 12 casos a Human Rights Watch obteve fotos ou imagens de vídeo dos corpos, que apresentavam marcas inconfundíveis de tortura, incluindo hematomas, cortes e queimaduras.

As autoridades sírias têm repetidamente afirmado que a violência em Homs foi realizada por gangues armadas, incitadas e patrocinadas pelo exterior.

Moradores de Homs disseram à Human Rights Watch que desde junho as deserções do exército haviam aumentado e que em muitos bairros havia cerca de 15-20 desertores que, às vezes, intervinham para proteger os manifestantes quando ouviam tiros. Além disso, em função da violência das forças de segurança e da crescente desconfiança sectária, moradores de alguns dos bairros da cidade, especialmente Bab Sba` e `Bab Amro, se organizaram em comitês de defesa locais, muitas vezes armados, principalmente com armas de fogo, mas em alguns casos com granadas lançadas por foguetes.

Diz ainda a Human Rights Watch... A violência por manifestantes ou desertores merece uma investigação mais aprofundada. No entanto, estes incidentes de maneira nenhuma justificam a utilização desproporcionada e sistemática de força letal contra os manifestantes, o que claramente ultrapassa qualquer resposta justificável a qualquer ameaça apresentada por uma multidão esmagadoramente desarmada. Tampouco a existência de elementos armados da oposição justifica o uso de tortura e detenção arbitrária.

A decisão de alguns manifestantes e desertores de armar-se e lutar mostra que a estratégia adotada pelas autoridades da Síria provocou uma perigosa escalada no nível da violência disse a Human Rights Watch.

Esse relato, extraído, em parte, da matéria divulga pela Human Rights Watch mostra o nível da brutal repressão na Siria. É horrível ler depoimentos como o dessas pessoas que somente anseiam por mais liberdade e esperança em seu país. A violência prossegue e sabe-se lá quantos ainda irão perecer nesse conflito. Enquanto isso, das potências ocidentais e da ONU só se houve retórica e mais retórica.

Um dos vários videos disponíveis no You Tube mostra a brutalidade da repressão em Homs. As cenas são fortes.



Entenda a motivação dos opositores ao regime sírio vendo o vídeo apresentado a seguir.
 


Para ler a matéria original da Human Rights Watch no qual se baseou esse texto, clique aqui (em inglês). Tirem as suas conclusões.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A Hipocrisia Nuclear no Mundo


A folha on Line divulgou um estudo de Richard Norton Taylor do The Guardian mostrando quanto as potências nucleares planejam gastar nos próximos anos para renovação / modernização do seu arsenal nuclear. Os números são estarrecedores e envolvem recursos de mais de US$ 800 bilhões. Como padrão de comparação, o orçamento destinado ao combate à fome pelas Nações Unidades neste exercício é de US$ 8,2 bilhões, isto é, aproximadamente 10 X menor que o montante em 10 anos – mínimo – que se pretende gastar na modernização do arsenal nuclear ao redor do mundo. É um verdadeiro disparate em um mundo aonde a fome campeia, aonde morrem milhares de pessoas, de crianças, a cada ano, especialmente nos países pobres da África.

Se todo o recurso destinado à modernização do arsenal nuclear fosse gasto em prol dos esforços de eliminação da fome no mundo, mais o orçamento atualmente destinado ao combate à fome, o orçamento da ONU poderia passar para aproximadamente US$ 90 bilhões nos próximos 10 anos. Imaginem o que se poderia fazer com todo esse dinheiro? Quantos milhões de pobres deixariam de ser famintos?

Enquanto isso, o arsenal nuclear mundial estava em 2009 na casa das 23.000 armas nucleares. Sabe-se lá como estarão esses números hoje. A Tabela a seguir mostra o número de armas nucleares por país em 2009 comparativamente a 2000. Note que Israel, em constante conflito com seus vizinhos árabes, tinha em 2009 200 bombas atômicas, os Estados Unidos e a Rússia, juntos, 96% de todo o arsenal nuclear (22539 armas), a Índia e o Paquistão, em beligerância implícita pela passe da Caxemira, com 165 armas nucleares, e até a pequena Coréia do Norte com 02 artefatos nucleares. Comparativamente ao ano de 2000, em 2009 houve redução de 27% no arsenal nuclear, mesmo assim, o total de artefatos nucleares era de 23574. Para que todo isso? Realmente não faz qualquer sentido...


Enquanto isso as potências nucleares ocidentais e Israel fazem um cerco sem tréguas, por meio de intimidações e de sanções econômicas ao Irã, que, pretensamente, como suspeitam as potências nucleares, estaria tentando ingressar no time dos Estados Nuclearizados. Esses mesmos países, hoje, reforçam e planejam modernizar seus arsenais nucleares. Dois pesos e duas medidas.

Conforme divulgado pelo O Dia on Line hoje, o presidente Barack Obama (EUA), com o de acordo do presidente da França Nicolas Sarkosy, diz que é preciso manter a pressão sobre o Irã para conter o que chamou de ameaça das ambições nucleares de Teerã, que alega, por sua vez, que seu programa nuclear é destinado a fins pacíficos. A questão da proliferação nuclear é uma grande hipocrisia. O provérbio “Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço” ilustra perfeitamente a situação que discutimos.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Conferência Geral da UNESCO Admite a Palestina como Estado-Membro



Até que enfim a Palestina e o seu povo começam ter o tratamento que merecem nos fóruns internacionais.

A Palestina situa-se no Oriente médioentre a costa oriental do Mediterrâneo e as margens do  Rio Jordão. O seu estatuto político é disputado intensamente e há muitos anos o povo palestino espera o reconhecimento do seu Estado e a garantia de suas fronteiras.

A área original da Palestina hoje encontra-se dividida em três partes: uma parte integra o Estado de Israel e as duas outras a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.

Há alguns anos, porções dispersas da Faixa de Gaza e da Cisjordânica passaram a ser administradas pela Autoridade Palestina. A população palestina , dentro e fora de suas fronteiras, é estimada em 4.000.000 de pessoas.

Hoje, a Conferência Geral a UNESCO votou pela admissão da Palestina como Estado-Membro da Organização.Para seus membros, para ter efeito, a Palestina deve assinar e ratificar a Constituição da UNESCO, que está aberta para assinatura nos arquivos do Governo do Reino Unido, em Londres.

Com a entrada da Palestina, o número de Estados membros da UNESCO passa para 195.

A votação de hoje foi realizada por 107 votos a favor da admissão e 14 votos contra,com 52 abstenções. O Brasil foi um dos Estados da América Latina que votou a favor, contrariando Estados Unidos, Canadá e Israel que votaram contra.

Para a admissão à UNESCO, para os estados que não são membros das Nações Unidas, como a Palestina, exigeuma recomendação do Conselho Executivoda Organização e de dois terços maioria de votos em favor da Conferência Geral dos Estados membros presentes e votantes (abstenções não são consideradas como votos).

A Conferência Geral é composta porrepresentantes dos Estados Membros daOrganização. Ela se reúne a cada dois anos pelos Estados-Membros e Membros Associados, juntamente com observadores de Estados não membros, organizações intergovernamentais e organizações não-governamentais (ONGs).Cada Estado-membro tem um voto, independentemente do seu tamanho ou a extensão de sua contribuição para o orçamento.

A Conferência Geral determina as políticas e as principais linhas de trabalho da Organização. Seu dever é definir os programas e o orçamento da UNESCO. Ele também elege os membros daDiretoria Executiva e nomeia, a cada quatro anos, o Diretor-Geral.

O blog Indignação e Cidadania saúda e decisão da UNESCO e parabeniza a todos os representantes dos Estados Membros que votaram pelo SIM. Enfim faz-se justiça, ainda que em pequena escala, com a Palestina e seu povo.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Líbia: O Degradante fim de uma era de repressão e ódio


Ontem a mídia passou a tarde alardeando a morte do ditador Muammar Kadhafi pelas forças rebeldes do CNT em Sirte, cidade natal do ditador na Líbia.

As fotos da morte do ditador e de seu filho Muatassim correm o mundo, mostrando a indignidade de como pode ser tratado um ser humano após a sua morte. O corpo do ditador vem sendo exposto como troféu e, por mais perverso e sanguinário que tenha sido, ele é igualado pela violência das imagens daqueles do CNT que o exibem como um animal morto.

Agora, com a morte de Kadafi, começa o período de reconstrução da Líbia. O caminho para a democracia deverá ser longo e cheio de conflitos, por força da pluralidade de interesses, tanto interno quanto externo, na Líbia. Esperamos que a reconstrução do país arrasado por esse sangrento conflito, que agora termina em Sirte, e o retorno à democracia, se dê com tranqüilidade e sem mais sofrimentos para o povo líbio.

Líbia: O Degradante fim de uma era de repressão e ódio


Ontem a mídia passou a tarde alardeando a morte do ditador Muammar Kadhafi pelas forças rebeldes do CNT em Sirte, cidade natal do ditador na Líbia.

As fotos da morte do ditador e de seu filho Muatassim correm o mundo, mostrando a indignidade de como pode ser tratado um ser humano após a sua morte. O corpo do ditador vem sendo exposto como troféu e, por mais perverso e sanguinário que tenha sido, ele é igualado pela violência das imagens daqueles do CNT que o exibem como um animal morto.

Agora, com a morte de Kadafi, começa o período de reconstrução da Líbia. O caminho para a democracia deverá ser longo e cheio de conflitos, por força da pluralidade de interesses, tanto interno quanto externo, na Líbia. Esperamos que a reconstrução do país arrasado por esse sangrento conflito, que agora termina em Sirte, e o retorno à democracia, se dê com tranqüilidade e sem mais sofrimentos para o povo líbio.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Nobel da Paz 2011 Premia Mulheres do Terceiro Mundo

O Prêmio Nobel da Paz 2011 foi atribuído conjuntamente a 03 mulheres que vem fazendo ao longo dos anos um trabalho excepcional em favor dos direitos das mulheres. Ellen JohnsonSirleaf, Gbowee Leymahe Karman Tawakkul foram escolhidas para o prêmio desse ano por sua luta não-violentaem favor da segurança e direito das mulheres à sua plena participação na construção da paz trabalho".

A respeito das laureadas, Ellen Johnson-Sirleaf nasceu na Libéria em 28 de outubro de 1938 e atualmente é a presidente do país. Ela venceu as eleições de 2005 na qual derrotou o outro principal candidato, o ex-jogador de futebol George Weach.

Líder do Partido da Unidade (Unity Party) e primeira mulher eleita chefe de estado de um país africano. Ellen Johnson-Sirleaf estudou na Universidade de Harvard. Em 1985 como candidata para ocupar um assento no senado liberiano criticou publicamente o regime militar, o que lhe valeu uma condenação de dez anos de prisão. No entanto, Ellen foi libertada pouco depois de ser presa. Depois da passagem pela prisão, viveu no exílio até 1977 quando regressa à Libéria como economista do Banco Mundial e do Citibank.

A outra laureada Leymah Roberta Gbowee,  também liberiana, nasceu em 1972 e foi uma das ativistas encarregadas de organizar o movimento de paz que colocou fim à Segunda Guerra Civil da Libéria em 2003. Leymah Gbowee nasceu na zona central da Libéria. Aos 17 anos mudou-se para Monróvia,  a capital, quando a Segunda Guerra Civil começou. Formou-se terapeuta durante a guerra civil e trabalhou com crianças que foram meninos-soldados do exército de Charles Taylor. Rodeada pelas imagens de guerra, Gbowee deu-se conta de que "se qualquer mudança tivesse que acontecer na sociedade, teria que ser feita pelas mães". Gbowee tem seis filhos.

E, finalmente, a última laureada com o Nobel da Paz 2011, Tawakel Karman Al-Mekhlafi, nasceu em 1979,  é jornalista e ativista dos direitos humanos. Karman ganhou destaque em seu país depois de 2005. Ela então se tornou o rosto público internacional da revolta iemenita deste ano, parte da chamada primavera árabe, que tem varrido as velhas oligarquias árabes do poder. Ela tem sido chamada pelos iemenitas  de "Mulher de Ferro" e "Mãe da Revolução".

Nobel da Paz 2011 Premia Mulheres do Terceiro Mundo

O Prêmio Nobel da Paz 2011 foi atribuído conjuntamente a 03 mulheres que vem fazendo ao longo dos anos um trabalho excepcional em favor dos direitos das mulheres. Ellen JohnsonSirleaf, Gbowee Leymahe Karman Tawakkul foram escolhidas para o prêmio desse ano por sua luta não-violentaem favor da segurança e direito das mulheres à sua plena participação na construção da paz trabalho".

A respeito das laureadas, Ellen Johnson-Sirleaf nasceu na Libéria em 28 de outubro de 1938 e atualmente é a presidente do país. Ela venceu as eleições de 2005 na qual derrotou o outro principal candidato, o ex-jogador de futebol George Weach.

Líder do Partido da Unidade (Unity Party) e primeira mulher eleita chefe de estado de um país africano. Ellen Johnson-Sirleaf estudou na Universidade de Harvard. Em 1985 como candidata para ocupar um assento no senado liberiano criticou publicamente o regime militar, o que lhe valeu uma condenação de dez anos de prisão. No entanto, Ellen foi libertada pouco depois de ser presa. Depois da passagem pela prisão, viveu no exílio até 1977 quando regressa à Libéria como economista do Banco Mundial e do Citibank.

A outra laureada Leymah Roberta Gbowee,  também liberiana, nasceu em 1972 e foi uma das ativistas encarregadas de organizar o movimento de paz que colocou fim à Segunda Guerra Civil da Libéria em 2003. Leymah Gbowee nasceu na zona central da Libéria. Aos 17 anos mudou-se para Monróvia,  a capital, quando a Segunda Guerra Civil começou. Formou-se terapeuta durante a guerra civil e trabalhou com crianças que foram meninos-soldados do exército de Charles Taylor. Rodeada pelas imagens de guerra, Gbowee deu-se conta de que "se qualquer mudança tivesse que acontecer na sociedade, teria que ser feita pelas mães". Gbowee tem seis filhos.

E, finalmente, a última laureada com o Nobel da Paz 2011, Tawakel Karman Al-Mekhlafi, nasceu em 1979,  é jornalista e ativista dos direitos humanos. Karman ganhou destaque em seu país depois de 2005. Ela então se tornou o rosto público internacional da revolta iemenita deste ano, parte da chamada primavera árabe, que tem varrido as velhas oligarquias árabes do poder. Ela tem sido chamada pelos iemenitas  de "Mulher de Ferro" e "Mãe da Revolução".

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Por que não um Estado Palestino Já?


O Oriente médio, desde tempos imemoriais é uma região de conflitos entre etnias, destancando- se nas últimas décadas o conflito árabe - israelense, especialmente após a criação do Estado de Israel.

Esse odioso conflito não parece ter fim e  para os que vivem na região significa décadas e décadas de sofrimento, mortes sem sentido e insegurança.

É inegável que os judeus tinham e tem o direito de existir como Estado. É inalienável o direito de Israel existir como nação, mas também é inegável o direito dos palestinos terem, da mesma forma, direito a uma identidade pátria. Um país com fronteiras garantidas e reconhecidas pela Comunidade Internacional, sem a cada momento ver seu solo, já significativamente reduzido pela colonização israelense desde os limites geográficos definidos pela ONU em 1947 (veja mapa), ver a cada dia a terra de seus filhos receber mais e mais assentamentos - ilegais ou não - judeus.


Esse texto não é contra ou a favor de árabes ou israelenses. Nós acreditamos na promoção da igualdade como forma de contribuir para o fim desse conflito aparentemente sem fim. Por que não se reconhece logo e de forma indelével o Estado Palestino, conforme as fronteiras, mínimas, de 1967? Por que protelar, negar a um povo o direito a uma pátria? À sua identidade? Baseado em que premissas e com que direito, países como os EUA do senhor OBAMA anunciam que imporão seu poder de veto à criação do Estado Palestino? A nosso ver quem assim procede quer manter esse interminável jogo de cartas mal marcadas...

O eterno conflito árabe – israelense só começará a ter fim quando um mínimo de igualdade, de tratamento, for estabelecido para os palestinos. E isso certamente passa pelo reconhecimento não de uma “autoridade palestina”, mas sim de um estado palestino, que possa abrigar em suas fronteiras todos os seus filhos. Para que os palestinos, como fizeram os judeus, também possam, finalmente, construir a sua pátria.

Por que não um Estado Palestino Já?



por que não um estado palestino já 1O Oriente médio, desde tempos imemoriais é uma região de conflitos entre etnias, destacando- se nas últimas décadas o conflito árabe - israelense, especialmente após a criação do Estado de Israel.

Esse odioso conflito não parece ter fim e para os que vivem na região significa décadas e décadas de sofrimento, mortes sem sentido e insegurança.

É inegável que os judeus tinham e tem o direito de existir como Estado. É inalienável o direito por que não um estado palestino já 2de Israel existir como nação, mas também é inegável o direito dos palestinos terem, da mesma forma, direito a uma identidade pátria. Um país com fronteiras garantidas e reconhecidas pela Comunidade Internacional, sem a cada momento ver seu solo, já significativamente reduzido pela colonização israelense, desde os limites geográficos definidos pela ONU em 1947 (veja mapa), ver a cada dia a terra de seus filhos receber mais e mais assentamentos - ilegais ou não - judeus.

por que não um estado palestino já 3Esse texto não é contra ou a favor de árabes ou israelenses. Nós acreditamos na promoção da igualdade como forma de contribuir para o fim desse conflito aparentemente sem fim. Por que não se reconhece logo e de forma indelével o Estado Palestino, conforme as fronteiras, mínimas, de 1967? Por que protelar, negar a um povo o direito a uma pátria? À sua identidade? Baseado em que premissas e com que direito, países como os EUA do senhor OBAMA anunciam que imporão seu poder de veto à criação do Estado Palestino? A nosso ver quem assim procede quer manter esse interminável jogo de cartas mal marcadas...

O eterno conflito árabe – israelense só começará a ter fim quando um mínimo de igualdade, de tratamento, for estabelecido para os palestinos. E isso certamente passa pelo reconhecimento não de uma “autoridade palestina”, mas sim de um estado palestino, que possa abrigar em suas fronteiras todos os seus filhos. Para que os palestinos, como fizeram os judeus, também possam, finalmente, construir a sua pátria.

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