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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Conhece a EMBRAPII? O Caminho da Riqueza Passa por Ciência, Tecnologiae Inovação

inovar para competir e para crescer
 Investir em C&T&I é a saída do País para se
alcançar a riqueza para nosso Povo.

Em um discurso memorável de tempos atrás, o professor Weber Figueiredo, refletindo sobre a industrialização do Brasil em sua "A Última Aula" dizia:

“...Para começar, vamos falar de bananas e do doce de banana, que eu vou chamar de bananada especial, inventada (ou projetada) pela nossa vovozinha lá em casa, depois que várias receitas prontas não deram certo. É isso mesmo. Para entendermos a importância do engenheiro vamos falar de bananas, bananadas e vovó. A banana é um recurso natural, que não sofreu nenhuma transformação. A bananada é = a banana + outros ingredientes + a energia térmica fornecida pelo fogão + o trabalho da vovó e + o conhecimento, ou tecnologia da vovó. A bananada é um produto pronto, que eu vou chamar de riqueza. E a vovó? Bem, a vovó é a dona do conhecimento, uma espécie de engenheira da culinária. Agora, vamos supor que a banana e a bananada sejam vendidas. Um quilo de banana custa um real. Já um quilo da bananada custa cinco reais. Por que essa diferença de preços? Porque quando nós colhemos um cacho de bananas na bananeira, criamos apenas um emprego: o de colhedor de bananas. Agora, quando a vovó, ou a indústria, faz a bananada, ela cria empregos na indústria do açúcar, da cana-de-açúcar, do gás de cozinha, na indústria de fogões, de panelas, de colheres e até na de embalagens, porque tudo isto é necessário para se fabricar a bananada. Resumindo, 1kg de bananada é mais caro do que 1kg de banana porque a bananada é igual banana mais tecnologia agregada, e a sua fabricação criou mais empregos do que simplesmente colher o cacho de bananas da bananeira.”

Eu, enquanto engenheiro-tecnologista, cidadão e amante de um Brasil mais próspero, mais rico e igualitário para nossos filhos, concordo plenamente com o professor Figueiredo. Necessitamos quebrar esse paradigma de dependência tecnológica e investir maciçamente em ciência, tecnologia e inovação. Nós podemos mudar esse cenário. Basta querermos.

A EMBRAPII e o fortalecimentos dos investimentos do Brasil em Ciência, Tecnologia e Inovação é um desses caminhos. Portanto, estava mais do que na hora de propostas como essas serem postas em prática em nosso País.

logo embrapii
 Empresa Brasileira de Pesquisa e
 Inovação Industrial - EMBRAPII
A EMBRAPII – Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial é uma Organização Social Supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação ( MCTI), tendo por interveniente o Ministério da Educação (MEC), que objetiva fomentar projetos de cooperação entre empresas nacionais e instituições de pesquisa e desenvolvimento para a geração de produtos e processos inovadores

A EMBRAPII tem três características fundamentais: foco no problema empresarial, competência direcionada para isso e agilidade na respostas a essas demandas

Em um primeiro momento a EMBRAPII selecionou três instituições para fazer parte do seu projeto piloto. Elas são, respectivamente:

• EMBRAPII – Unidade SENAI-Ba/CIMATEC – Automação da Manufatura
• EMBRAPII – Unidade IPT – Bionanomanufatura e Materiais
• EMBRAPII – Unidade INT – Energia e Saúde

Em 15/04/2014, a EMBRAPII lançou a sua Chamada Pública 01-2014, com o objetivo de selecionar até 10 instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas sem fins lucrativos para constituir Unidades EMBRAPII.

As Unidades EMBRAPII estarão habilitadas a receber recursos financeiros para prospectar e executar projetos de inovação em parceria com empresas, na área de competência definida, assumindo o compromisso de atingir metas de desempenho pactuadas com a EMBRAPII. As UE serão credenciadas pelo período de seis anos, renovável
Como resultado preliminar da seleção pública (18/08/2014) no qual se candidataram 87 instituições, foram aprovadas pelo seu Conselho de Administração as propostas de credenciamento das seguintes instituições de pesquisa tecnológica:

• Centro de Engenharia Elétrica e Informática da Universidade Federal de Campina Grande – CEEI/UFCG
• Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais – CNPEM
• Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – LAMEF/UFRGS
• Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras – CERTI
Fundação CPqD Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações
• Laboratório de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica da Universidade Federal de Santa Catarina – POLO/UFSC
• Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia – Coppe/UFRJ
• Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento – Institutos LACTEC
• Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA
Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros

Cumpridos todos os requisitos da Chamada Pública da EMBRAPII, o resultado final da Chamada deverá ser divulgado em 29/08/2014.

A missão da EMBRAPII é apoiar instituições de pesquisa tecnológica, em selecionadas áreas de competência, para que executem projetos de desenvolvimento de pesquisa tecnológica para inovação, em cooperação com empresas do setor industrial.

Compartilhando os riscos dos projetos com as empresas, o objetivo é estimular o setor industrial a inovar mais e com maior intensidade tecnológica para potencializar a força competitiva das empresas tanto no mercado interno como no mercado internacional.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Inovação Tecnológica: Governo decide adotar visão capitalista em ciência e tecnologia

visão capitalista sobre ciência e tecnologiaNa visão do nosso Blog, a continuidade correta de uma adequada política de ciência, tecnologia e inovação é o único instrumento para alavancar o nosso país rumo à riqueza, para o verdadeiro "primeiro mundo". A riqueza desse país, em benefício de seu povo, do nosso amado Brasil, não se fará via somente estímulo ao setor de commodities. É preciso cada vez mais industrializar o Brasil e agregar valor aos nossos produtos exportados. Por que grão de soja ao invés de óleo de soja? Como vencer as barreiras fitossanitárias da Comunidade Européia e dos Estados Unidos? Como evitar a desindustrialização crescente e o pífio crescimento do setor industrial? Como evitar ser um mero "montador" de aparelhos eletro-eletrônicos? Nós temos competência, inteligência, como fez a Coréia do Sul, com muito menor área territorial, população e recursos naturais. A diferença é que eles investiram em conhecimento e em inovação. A resposta passa por uma metrologia cada vez de melhor qualidade e investimentos consistentes e maciços em educação, em massa, de qualidade, em todos os níveis, especialmente a das engenharias, formação profissional de nível técnico de alta qualidade e em número adequado, desoneração fiscal e investimentos em C&T&I.

A seguir transcrevemos o texto do Site Inovação tecnológica que trata das novas políticas de C&T no país.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Planeta terra ou planeta água? Será que a água vai dar para todo o mundo no futuro?


Foto ilustrativa do site US Geological Survey
Ontem O Globo on line publicou matéria originalmente veiculada pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos ( U S Geological Survey – USGS), que compara as reservas totais de água do planeta (águas doce e salina), as reservas de água doce (totais incluindo as subterrâneas) e as reservas de água disponíveis nos lagos e rios (superficiais), com esferas – como planetas água – dentro do nosso próprio planeta. Como resultado, mostrado na foto ao lado, a “gota de água maior”, equivale a uma esfera de 1384,036 Km de diâmetro, representando o total de águas doce e salina do nosso planeta, a “gota de água de tamanho médio”, equivale a uma esfera de diâmetro de 271,979 Km, representando o total de água doce disponível na terra e, finalmente, a “menor gota de água” da figura, equivale a uma esfera de diâmetro de apenas 54,718 Km, representando o total de águas superficiais doces líquidas. É surpreendente quanto analisamos a quantidade de água disponível na Terra desta forma. Mas a questão mais importante a se considerar é se a água como elemento vital à vida dará para todo mundo no futuro. Dará?

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Programa Ciência sem Fronteiras: Presidente Dilma Roussef anuncia 12 mil bolsas de estudo no Canadá


Presidente Dilma Roussef - Brasil
O Programa Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.

O projeto prevê a utilização de até 100 mil bolsas de estudo, sendo 75 mil delas patrocinadas pelo Governo Federal e 25 mil, espera-se, sejam patrocinadas pela iniciativa privada. O Programa é de 04 anos e está sendo modelado de forma a promover intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Rio se Une para Garantir Royalties do Petróleo


O Ato na Candelária - Rio
Cerca de 150 mil pessoas, entre elas artistas e representantes do Governo do Estado e dos municípios fluminenses, se reuniram nesta quinta-feira (10/11), no centro do Rio, para participar do ato público “Contra a Injustiça - Em Defesa do Rio”. A passeata contra a mudança na distribuição dos royalties do petróleo, aprovada em outubro pelo Senado e que prevê a diminuição do repasse aos estados produtores e um aumento para os que não produzem o óleo, começou na Candelária e terminou na Cinelândia.  A atriz Fernanda Montenegro leu o manifesto contra os royalties no palanque.

Os 92 municípios fluminenses mobilizaram seus cidadãos na luta pelos seus direitos. Agradeço a todo o estado, que deu mais uma vez uma prova de união. Hoje é um dia histórico, contra a injustiça, de indignação pela possibilidade de se retirar receitas do poder público, e que podem acarretar sérios danos à economia fluminense - disse o governador Sérgio Cabral, que estava acompanhado do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e do vice-governador e coordenador de Infraestrutura, Luiz Fernando Pezão, entre outras autoridades.

Locais de Ocorrência de Petóleo no Brasil
Na passeata, os manifestantes atravessaram a Avenida Rio Branco
acompanhados de trios elétricos, como aconteceu no ato público realizado em 2010 para protestar contra a emenda Ibsen Pinheiro, que faria com que o Estado perdesse R$ 7,3 bilhões por ano. Agora, o protesto é contra o projeto do senador Vital do Rêgo. A proposta será levada à Câmara dos Deputados, para, em seguida, ser ou não sancionada pela presidenta Dilma Rousseff. Segundo dados do governo estadual, o Rio de Janeiro vai perder, já em 2012, cerca de R$ 3,3 bilhões.

Durante coletiva de imprensa realizada na Câmara dos Vereadores do Rio depois do ato público, o governador reafirmou que a retirada de recursos dos estados e municípios produtores vai contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo Cabral, os produtores têm direito adquirido sobre royalties dos campos de petróleo já licitados. A proposta defende que os estados produtores arrecadem apenas os royalties dos 70 bilhões de barris que serão produzidos por ano a partir de 2020, mas os lucros com Participação Especial serão distribuídos também entre os não produtores.

- O que está em jogo é um princípio democrático, é um princípio de justiça, de respeito às leis, de respeito às normas constitucionais, de respeito ao pacto federativo. Mas eu tenho certeza de que a presidenta Dilma Rousseff irá vetar, porque ela é uma democrata - afirmou o governador Sérgio Cabral.

Com os recursos dos royalties e da participação especial recebidos pelo estado, o governo paga a dívida que tem com a União, criada no fim dos anos 90, de cerca de R$ 2 bilhões, e destina parte para o RioPrevidência (responsável pelo pagamento de aposentados e pensionistas) e para o Fecam (Fundo Estadual de Conservação Ambiental), o que permitiu que o Estado alavancasse investimentos em saneamento, ampliando o tratamento de esgoto em 50% em menos de 5 anos. Além disso, a falta do dinheiro comprometeria a realização da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Propostas dos estados produtores

Os governos do Rio e do Espírito Santo defendem que não haja perda de receita aos estados produtores e que os não produtores recebam parte da PE do pós-sal até que o pré-sal comece a produzir royalty. O acordo prevê a redistribuição dos royalties da União em campos do pós-sal; o repasse dos critérios do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Fundo de Participação dos Estados (FPE); a transferência de royalties e PE das áreas já licitadas do pré-sal; e a monetização dos campos já descobertos, como o da Libra.

Em defesa do Rio

Com bandeiras do Governo do Estado e cartazes com os dizeres: “Contra a injustiça, em defesa do Rio”, um grupo de 60 trabalhadores da construção civil se destacou entre os manifestantes pela empolgação. Eles foram liberados pela construtora em que trabalham para participar da manifestação. Dois ônibus foram fretados pela empresa.

- Os royalties são muito importantes para a construção civil no Estado do Rio. Ficamos surpreendidos com a adesão da nossa categoria ao protesto – disse o engenheiro Flávio Martins, 31 anos.

Formado por serventes, pedreiros, técnicos de segurança e engenheiros, o grupo chegou bem cedo à concentração.

- Nos preparamos para estar aqui a partir das 14h. O Estado do Rio não pode perder esta briga. Todo mundo que puder deve protestar – afirmou Alexandre Cunha, 41 anos, também empregado pelo setor de construção civil.

O grupo de funcionários foi pintado com as cores branco e azul, da bandeira do estado do Rio, por alunas da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Elas defendem a mobilização e esperam que o protesto evite que o Rio tenha perdas financeiras.

O município de Macaé também marcou presença no protesto em defesa dos royalties dos estados produtores de petróleo. Segundo o vice-presidente da Câmara Municipal, Antonio Franco, de 74 anos, cerca de 120 ônibus vieram ao Rio. Participaram da manifestação a Guarda Municipal Jovem da cidade, composta por adolescentes com idade entre 14 e 18 anos, e a Guarda Sênior, formada por maiores de 60 anos.

- Macaé é o principal produtor de petróleo do Rio. Sofremos muito com impactos ambientais. Querem roubar o Estado do Rio – disse Franco.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), responsável por fiscalizar a aplicação dos royalties nos 91 municípios fluminenses (a capital tem suas contas analisadas pelo Tribunal de Contas do Município), também compareceu à passeata. Segundo o presidente da Associação de Servidores do órgão, Luiz Marcelo Fonseca Magalhães, pelo menos 80 funcionários participaram do ato.

- Enviamos um comunicado por e-mail para todos os funcionários do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Estamos aqui solidários porque a gente sabe o impacto que tal medida terá nas finanças do Estado. Não podemos deixar isso acontecer - disse.

Presente ao protesto, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Wadih Damous, ressaltou a vocação libertária do Rio.

- O Rio é o estado mais libertário do Brasil. Aqui aconteceram todas as principais lutas do povo brasileiro contra a ditadura militar, por eleições diretas, pelo impeachment de um presidente. Estamos no principal cenário da democracia brasileira. Cabe ao Rio de Janeiro a defesa do interesse do seu povo, e à sua população organizar um ato tão grandioso como este. Isso só confirma a vocação libertária do Rio. Por isso, os advogados estão aqui e a OAB também - afirmou.

O sósia do presidente americano Barack Obama Rinaldo Gaudêncio Américo, de 39 anos, também fez questão de comparecer ao ato público em defesa dos royalties.

- Tudo o que for feito para beneficiar o Rio, é fundamental. Temos o direito a uma parcela muito maior dos royalties. Somos produtores de petróleo - disse.

Vejam um video da manifestação disponível no You Tube.


Reproduzido, com inserções, do Portal do Governo do Estado do Rio de Janeiro – Subsecretaria de Comunicação Social. Para ler o texto no site original clique aqui.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Ciência em Foco : MCT institui Comissão para Acompanhamento da Ciência no País


O Ministério da Ciência e Tecnologia, que tem a frente como ministro o senador do PT (fora de exercício) Aloizio Mercadante, criou no dia 28/04/2011 a Comissão do Futuro da Ciência Brasileira (CFCB), estabelecida por meio da Portaria Nº 236, e que tem a incumbência de discutir o futuro da ciência brasileira, tem por objetivos, dentre outros, recomendar ao MCT e ao Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia - CCT, planos, metas e prioridades de médio e longo prazos, para as áreas estratégicas visando o avanço da ciência brasileira, recomendar ao Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia estratégia de médio e longo prazos para o Brasil avançar nas áreas de fronteira do conhecimento, fazer diagnósticos relacionados aos processos, mecanismos de fomento, estrutura dos institutos e órgãos de produção científica, além de poder opinar sobre propostas e programas que possam elevar a capacidade científica brasileira na próxima década.

A portaria prevê uma composição de 24 membros da comunidade científica nacional e internacional e fica instituída pelo prazo de dois anos.


- Miguel Nicolelis, neurocientista da Universidade Duke, nos Estados Unidos, e do Instituto Internacional de Neurociências de Natal (Presidente da Comissão),

- Alan Rudolph, biólogo da Fundação de Neurociência Internacional, dos Estados Unidos,

- Alexander Triebnigg, médico, presidente da Novartis,

- Conceição Lemes, jornalista,

- Débora Calheiros, pesquisadora da Embrapa,

- Jon H. Kaas, neurocientista da Universidade Vanderbilt e da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos,

- Luiz A. Baccalá, engenheiro da Escola Politécnica da USP,

- Luiz Belluzzo, economista da Unicamp,

- Mariano Sigman, neurocientista da Universidade de Buenos Aires, Argentina,

- Marilena Chauí, filósofa da USP,

- Mariluce Moura, jornalista da FAPESP,

- Mauro Copelli, físico da UFPE, Brasil,

- Patrick Aebischer, neurocientista da Escola Politécnica Federal de Lausanne, Suíça,

- Ricardo Abramovay, cientista político da FEA-USP,

- Robert Bishop, cientista computacional, ex-CEO da Silicon Graphics, dos Estados Unidos,

- Ronald Cicurel, matemático e filósofo da Suíça,

- Selma Jeronimo, médica-pesquisadora da UFRN,

- Stevens Rehens, biólogo da UFRJ,

- Thereza Brino, educadora em tecnologia da informação,

- Victor Nussenzweig, médico da Universidade de Nova York,

- William Feiereisen, cientista computacional da Intel, nos Estados Unidos.

O texto completo da Portaria Ministerial é mostrado a seguir. No entanto, como reflexão, um dos desafios de futuro será o de cada vez mais traduzir, na prática, os avanços científicos em serviços e tecnologias à disposição da Sociedade, como principal fonte impulsionadora do progresso do País. Isso somente será possível priorizando cada vez mais os esforços e investimentos em C&T&I, além de uma atenção especial ao limitado e decrescente quantitativo de pessoal que atua nos Institutos de tecnologia, seja oficiais ou privados, que terão a função de traduzir esse esforço científico em inovação. É um desafio e tanto a ser vencido nos proximos anos. Mas as ações do Ministro Mercadante apontam na direção de que o salto do País rumo à "riqueza" somente se dará tendo como um dos principais vetores os investimentos em C&T&I, como fizeram, com êxito, países como a Coréia do Sul.

Ciência em Foco : MCT institui Comissão para Acompanhamento da Ciência no País


O Ministério da Ciência e Tecnologia, que tem a frente como ministro o senador do PT (fora de exercício) Aloizio Mercadante, criou no dia 28/04/2011 a Comissão do Futuro da Ciência Brasileira (CFCB), estabelecida por meio da Portaria Nº 236, e que tem a incumbência de discutir o futuro da ciência brasileira, tem por objetivos, dentre outros, recomendar ao MCT e ao Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia - CCT, planos, metas e prioridades de médio e longo prazos, para as áreas estratégicas visando o avanço da ciência brasileira, recomendar ao Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia estratégia de médio e longo prazos para o Brasil avançar nas áreas de fronteira do conhecimento, fazer diagnósticos relacionados aos processos, mecanismos de fomento, estrutura dos institutos e órgãos de produção científica, além de poder opinar sobre propostas e programas que possam elevar a capacidade científica brasileira na próxima década.

A portaria prevê uma composição de 24 membros da comunidade científica nacional e internacional e fica instituída pelo prazo de dois anos.


- Miguel Nicolelis, neurocientista da Universidade Duke, nos Estados Unidos, e do Instituto Internacional de Neurociências de Natal (Presidente da Comissão),

- Alan Rudolph, biólogo da Fundação de Neurociência Internacional, dos Estados Unidos,

- Alexander Triebnigg, médico, presidente da Novartis,

- Conceição Lemes, jornalista,

- Débora Calheiros, pesquisadora da Embrapa,

- Jon H. Kaas, neurocientista da Universidade Vanderbilt e da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos,

- Luiz A. Baccalá, engenheiro da Escola Politécnica da USP,

- Luiz Belluzzo, economista da Unicamp,

- Mariano Sigman, neurocientista da Universidade de Buenos Aires, Argentina,

- Marilena Chauí, filósofa da USP,

- Mariluce Moura, jornalista da FAPESP,

- Mauro Copelli, físico da UFPE, Brasil,

- Patrick Aebischer, neurocientista da Escola Politécnica Federal de Lausanne, Suíça,

- Ricardo Abramovay, cientista político da FEA-USP,

- Robert Bishop, cientista computacional, ex-CEO da Silicon Graphics, dos Estados Unidos,

- Ronald Cicurel, matemático e filósofo da Suíça,

- Selma Jeronimo, médica-pesquisadora da UFRN,

- Stevens Rehens, biólogo da UFRJ,

- Thereza Brino, educadora em tecnologia da informação,

- Victor Nussenzweig, médico da Universidade de Nova York,

- William Feiereisen, cientista computacional da Intel, nos Estados Unidos.

O texto completo da Portaria Ministerial é mostrado a seguir. No entanto, como reflexão, um dos desafios de futuro será o de cada vez mais traduzir, na prática, os avanços científicos em serviços e tecnologias à disposição da Sociedade, como principal fonte impulsionadora do progresso do País. Isso somente será possível priorizando cada vez mais os esforços e investimentos em C&T&I, além de uma atenção especial ao limitado e decrescente quantitativo de pessoal que atua nos Institutos de tecnologia, seja oficiais ou privados, que terão a função de traduzir esse esforço científico em inovação. É um desafio e tanto a ser vencido nos proximos anos. Mas as ações do Ministro Mercadante apontam na direção de que o salto do País rumo à "riqueza" somente se dará tendo como um dos principais vetores os investimentos em C&T&I, como fizeram, com êxito, países como a Coréia do Sul.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ministro Defende Inovação Tecnológica para Crescimento do País

Ministro Mercadante  (E) e o Deputado
Bruno Araújo (PSDB)  apresentaram sugestões
para garantir o desenvolvimento
tecnológico do país. Foto Lula Lopez

O ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, defendeu nesta quarta-feira o investimento em inovação científica e tecnológica como prioridade para o País manter o crescimento econômico com sustentabilidade ambiental. “O desafio é colocar ciência, tecnologia e inovação como eixo do desenvolvimento econômico e sustentável”, afirmou o ministro durante audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

Segundo Mercadante, é necessário ampliar o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) investido em ciência e tecnologia. O valor chegou a 1,2% em 2009, algo próximo de 24,2 bilhões de dólares. Japão e Estados Unidos dedicaram para a área, respectivamente, 3,4% (148 bilhões de dólares) e 2,8% (398 bilhões de dólares) do total arrecadado.

O setor privado, disse o ministro, não investe em inovação. “Uma parte do mercado acha que devemos importar novas tecnologias”, afirmou. Os novos investimentos no Brasil, de acordo com Mercadante, devem ter como regra a transferência de tecnologia e a participação de empresas nacionais para reter o conhecimento. O Brasil recebeu quase 50 bilhões de dólares em investimentos externos em 2010 e deve chegar a 60 bilhões de dólares este ano.

Petróleo e Fust

O ministro defendeu que os royalties do petróleo e os recursos do Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações (Fust) devem ser fontes de financiamento para a inovação científica e tecnológica.

A nova legislação para distribuição dos royalties do petróleo gerou uma perda de R$ 900 milhões para o ministério para 2011, segundo Mercadante. Ele criticou a pulverização dos recursos destinados à pasta dentro do Fundo Social do Pré-Sal, junto a áreas como educação, saúde e esportes. De acordo com projeção do ministério, em nove anos a pasta deixará de receber R$ 12 bilhões, se mantidas as regras de distribuição.

Os recursos do Fust para ampliação da banda larga, como propõe o Projeto de Lei 1481/07, do próprio Mercadante, auxiliariam a ampliar a geração de conhecimento no País. “O acesso à internet é fundamental para inovação, ciência e educação.”

Mercadante também defendeu a transformação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão do ministério, em um banco de inovação. Ele afirmou que o orçamento do novo órgão dependeria da prioridade dada pelo governo para a área de ciência e tecnologia.

Para o presidente da comissão, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), outra forma de estimular o desenvolvimento científico no País é garantir a participação de pesquisadores e estudantes nos lucros das patentes.

Íntegra da Proposta:

Créditos: Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Maria Clarice Dias

Ministro Defende Inovação Tecnológica para Crescimento do País

Ministro Mercadante  (E) e o Deputado
Bruno Araújo (PSDB)  apresentaram sugestões
para garantir o desenvolvimento
tecnológico do país. Foto Lula Lopez

O ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, defendeu nesta quarta-feira o investimento em inovação científica e tecnológica como prioridade para o País manter o crescimento econômico com sustentabilidade ambiental. “O desafio é colocar ciência, tecnologia e inovação como eixo do desenvolvimento econômico e sustentável”, afirmou o ministro durante audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

Segundo Mercadante, é necessário ampliar o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) investido em ciência e tecnologia. O valor chegou a 1,2% em 2009, algo próximo de 24,2 bilhões de dólares. Japão e Estados Unidos dedicaram para a área, respectivamente, 3,4% (148 bilhões de dólares) e 2,8% (398 bilhões de dólares) do total arrecadado.

O setor privado, disse o ministro, não investe em inovação. “Uma parte do mercado acha que devemos importar novas tecnologias”, afirmou. Os novos investimentos no Brasil, de acordo com Mercadante, devem ter como regra a transferência de tecnologia e a participação de empresas nacionais para reter o conhecimento. O Brasil recebeu quase 50 bilhões de dólares em investimentos externos em 2010 e deve chegar a 60 bilhões de dólares este ano.

Petróleo e Fust

O ministro defendeu que os royalties do petróleo e os recursos do Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações (Fust) devem ser fontes de financiamento para a inovação científica e tecnológica.

A nova legislação para distribuição dos royalties do petróleo gerou uma perda de R$ 900 milhões para o ministério para 2011, segundo Mercadante. Ele criticou a pulverização dos recursos destinados à pasta dentro do Fundo Social do Pré-Sal, junto a áreas como educação, saúde e esportes. De acordo com projeção do ministério, em nove anos a pasta deixará de receber R$ 12 bilhões, se mantidas as regras de distribuição.

Os recursos do Fust para ampliação da banda larga, como propõe o Projeto de Lei 1481/07, do próprio Mercadante, auxiliariam a ampliar a geração de conhecimento no País. “O acesso à internet é fundamental para inovação, ciência e educação.”

Mercadante também defendeu a transformação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão do ministério, em um banco de inovação. Ele afirmou que o orçamento do novo órgão dependeria da prioridade dada pelo governo para a área de ciência e tecnologia.

Para o presidente da comissão, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), outra forma de estimular o desenvolvimento científico no País é garantir a participação de pesquisadores e estudantes nos lucros das patentes.

Íntegra da Proposta:

Créditos: Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Maria Clarice Dias

quinta-feira, 31 de março de 2011

Questão da Segurança Nuclear em Angra dos Reis: Audiência Pública na Alerj e Movimento Pró Angra 3


Em função do acidente nuclear nas unidades da Central Nuclear de Fukushima no Japão, considerado tão grave quando os de Three Miles Island e Chernobil, a discussão pública a respeito da questão nuclear voltou à tona no país, com defensores e opositores da tecnologia nuclear e, no bojo, da continuidade ou não da construção da Unidade 3 da Central Nuclear de Angra dos Reis e de outras Centrais nucleares que se cogite fazer no País.
 
Como diria Sidarta (Buda), o "caminho é o do meio" e "Nem 8 e nem 800". Não há tecnologia que não tenha seus pontos positivos e negativos. Portanto, o importante é discutir com maturidade e aprofundar a questão, em prol do esclarecimento e da segurança da Sociedade e dos interesses maiores do País.

As comissões de Defesa do Meio Ambiente e de Minas e Energia da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), em audiência publica com representantes da Eletronuclear, da prefeitura de Angra, deputados e outros membros da sociedade, nesta terça-feira (30/03), "concluíram que não há um plano eficiente de evacuação para a população de Angra dos Reis num caso de acidente nuclear", e que muita coisa tem que ser melhorada ou impmplementada em favor da população que reside nas vizinhanças da Central Nuclear visando a sua segurança em caso da ocorrência de algum acidente - de natureza  nuclear - na Central Nuclear.

No meio desta discussão, foi criado um movimento que apóia a continuidade dos planos do governo em dar seguimento à construção da Unidade 3 da Central Nuclear de Angra. Veja o manifesto do Movimento e tire as suas próprias conclusões.




Questão da Segurança Nuclear em Angra dos Reis: Audiência Pública na Alerj e Movimento Pró Angra 3


Em função do acidente nuclear nas unidades da Central Nuclear de Fukushima no Japão, considerado tão grave quando os de Three Miles Island e Chernobil, a discussão pública a respeito da questão nuclear voltou à tona no país, com defensores e opositores da tecnologia nuclear e, no bojo, da continuidade ou não da construção da Unidade 3 da Central Nuclear de Angra dos Reis e de outras Centrais nucleares que se cogite fazer no País.
 
Como diria Sidarta (Buda), o "caminho é o do meio" e "Nem 8 e nem 800". Não há tecnologia que não tenha seus pontos positivos e negativos. Portanto, o importante é discutir com maturidade e aprofundar a questão, em prol do esclarecimento e da segurança da Sociedade e dos interesses maiores do País.

As comissões de Defesa do Meio Ambiente e de Minas e Energia da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), em audiência publica com representantes da Eletronuclear, da prefeitura de Angra, deputados e outros membros da sociedade, nesta terça-feira (30/03), "concluíram que não há um plano eficiente de evacuação para a população de Angra dos Reis num caso de acidente nuclear", e que muita coisa tem que ser melhorada ou impmplementada em favor da população que reside nas vizinhanças da Central Nuclear visando a sua segurança em caso da ocorrência de algum acidente - de natureza  nuclear - na Central Nuclear.

No meio desta discussão, foi criado um movimento que apóia a continuidade dos planos do governo em dar seguimento à construção da Unidade 3 da Central Nuclear de Angra. Veja o manifesto do Movimento e tire as suas próprias conclusões.




CNEN Constitui Comissão de Estudos Sobre Descomissionamento de Reatores Nucleares


Saiu no Diário Oficial da União- Seção 2, Nº 54, segunda-feira, 21 de março de 2011, ISSN 1677-7050,  portaria assinada pelo senhor presidente da CNEN Odair Dias Gonçalves (apresentada abaixo), constituindo uma Comissão de Estudos para elaborar projeto de Norma nuclear sobre “Descomissionamento de Reatores Nucleares". O que demonstra que os últimos acontecimentos envolvendo o acidente nuclear de Fukushima (Japão) mexeu com o sistema e órgãos encarregados de regular a questão do uso da energia nuclear no Brasil, o que é muito bom que aconteça.

Para contextualizar, a primeira unidade da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto – CNAA, de concepção da americana Westinghouse, entrou em operação a 28 anos e a Unidade 2, de concepção da alemã KWU/RBU, entrou em operação há 10 anos. Portanto, considerando a vida útil de uma usina nuclear como sendo de 40 anos, resta para Angra 1 - se o período de operação não for estendido - mais 12 anos, e para Angra 2 mais 30 anos.

Atualmente, Angra 1 opera com capacidade para geração de 657 megawatts elétricos, e Angra 2 com 1350 megawatts elétricos, estando previsto para Angra 3, que será praticamente uma réplica de Angra 2, a geração, também, de 1350 megawatts. Somadas as 02 unidades atualmente em operação, a produção global dá 2007 megawatts elétricos, isto é, 1,82% dos 110 mil megawatts de energia que o Brasil produz atualmente.

Com relação à portaria da CNEN e o seu alcance, o termo “descomissionamento” de instalações de natureza nuclear significa o “conjunto de ações técnicas e administrativas que devem ser realizadas para encerrar o controle regulatório da instalação”, ou seja, na prática, o fim do ciclo de geração de energia pela Usina Nuclear ou o fim da operação de um reator nuclear usado para outro fim. Portanto, um tema de extrema relevância e que deve ser bem estudado visando a segurança nuclear e, em consequência, da população.


CNEN Constitui Comissão de Estudos Sobre Descomissionamento de Reatores Nucleares


Saiu no Diário Oficial da União- Seção 2, Nº 54, segunda-feira, 21 de março de 2011, ISSN 1677-7050,  portaria assinada pelo senhor presidente da CNEN Odair Dias Gonçalves (apresentada abaixo), constituindo uma Comissão de Estudos para elaborar projeto de Norma nuclear sobre “Descomissionamento de Reatores Nucleares". O que demonstra que os últimos acontecimentos envolvendo o acidente nuclear de Fukushima (Japão) mexeu com o sistema e órgãos encarregados de regular a questão do uso da energia nuclear no Brasil, o que é muito bom que aconteça.

Para contextualizar, a primeira unidade da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto – CNAA, de concepção da americana Westinghouse, entrou em operação a 28 anos e a Unidade 2, de concepção da alemã KWU/RBU, entrou em operação há 10 anos. Portanto, considerando a vida útil de uma usina nuclear como sendo de 40 anos, resta para Angra 1 - se o período de operação não for estendido - mais 12 anos, e para Angra 2 mais 30 anos.

Atualmente, Angra 1 opera com capacidade para geração de 657 megawatts elétricos, e Angra 2 com 1350 megawatts elétricos, estando previsto para Angra 3, que será praticamente uma réplica de Angra 2, a geração, também, de 1350 megawatts. Somadas as 02 unidades atualmente em operação, a produção global dá 2007 megawatts elétricos, isto é, 1,82% dos 110 mil megawatts de energia que o Brasil produz atualmente.

Com relação à portaria da CNEN e o seu alcance, o termo “descomissionamento” de instalações de natureza nuclear significa o “conjunto de ações técnicas e administrativas que devem ser realizadas para encerrar o controle regulatório da instalação”, ou seja, na prática, o fim do ciclo de geração de energia pela Usina Nuclear ou o fim da operação de um reator nuclear usado para outro fim. Portanto, um tema de extrema relevância e que deve ser bem estudado visando a segurança nuclear e, em consequência, da população.


terça-feira, 29 de março de 2011

Acidente Nuclear de Fukushima: Saiba Todos os Detalhes do Acidente


O acidente nuclear nas unidades da Central Nuclear de Fukushina Dai-Ichi em 12 de março(Japão) foi,  ao lado  do acidente da usina americana de Three Miles Island, em 28 de março de 1979, sem vítimas fatais, e da usina ucraniana de Chernobil, ocorrido em  26 de abril de 1986, o mais grave da história da indústria nuclear mundial. Felizmente, ao contrário de Chernobil, aonde morreram diretamente no evento 47 trabalhadores, estimando-se, em função da contaminação radioativa que se sucedeu ao acidente, a morte de até 4000 mortes, no caso das unidades de Fukushima, embora tenham sido contaminados alguns trabalhadores que tentavam controlar a situação das unidades da Central, ainda não se reportou óbitos em função do acidente, que, no entanto, ainda evolui.

Nosso Blog acompanha os eventos e mostra nas tabelas abaixo o status reportado pela autoridade nuclear japonesa às 16:00h de 29/03 (hora japão).


A Tabela 1 é uma versão em português preparada pelo blog a  partir dos dados originais divulgados. Como pode ser visto das tabelas, o acidente foi mais grave nas unidades 1,2,3 e 4 da Central Nuclear, com liberação de material radiativo, como iodo (indutor de cancer de tireóide), plutônio (combustível para bombas nucleares), césio e outros elementos radioativos.


Sobre Fukushima, ela é uma complexo de 06 usinas, de propriedade da The Tokyo Electric Power Company (TEPCO), a maior empresa de energia elétrica do Japão, controlando 17 usinas nucleares.

Dica de visualização:

Para visualizar as tabelas melhor, clique sobre elas e quando abrir a nova "aba" do navegador use os  comandos do teclado: Internet explorer e Firefox:  Aumente a imagem com CTRL +.  Navegador Chrome: Clique no ícone ferranentas no canto direito e aumente e tela em zoom.




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