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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Wikileaks: Diários de Guerra do Iraque e do Afeganistão

wikileaks wardiaries
WikiLeaks: Diários de Guerra do Iraque e do Afeganistão
A WikiLeaks é uma organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia que publica em seu site postagens de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis.
Ao longo de 2010 a WikiLeaks publicou grande quantidade de documentos confidenciais do governo dos Estados Unidos, com forte repercussão mundial. Em abril, divulgou um vídeo de 2007, que mostra o ataque de um helicóptero Apache dos EUA matando pelo menos 12 pessoas - dentre as quais dois jornalistas da agência de notícias Reuters, em Bagdá (Iraque). O vídeo (clique aqui ou na figura abaixo) é uma das mais notáveis publicações do site. Desde então, vários documentos sobre a intervenção dos EUA, tanto no Iraque quanto no Afeganistão, tem sido divulgados pelo site, sempre com grande repercussão.

wikileaks - ataque aéreo em Bagdad
                                           Ataque aéreo de helicóptero Apache em Bagdad
                                           Ocupação do Iraque pelos EUA. Clique na Figura

Em 2011 o WikiLeaks foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz pelo parlamentar norueguês Snorre Valen. O autor da proposta disse que o WikiLeaks é "uma das contribuições mais importantes para a liberdade de expressão e transparência" no século XXI. "Ao divulgar informações sobre corrupção, violações dos direitos humanos e crimes de guerra, o WikiLeaks é um candidato natural ao Prêmio Nobel da Paz", acrescentou à época. No entanto, as laureadas foram Três mulheres- a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a militante Leymah Gbowee, também liberiana, e a jornalista e ativista iemenita Tawakkul Karman.

Na mesma linha de transparência, a WikiLeaks criou o site Wikileaks Diários de Guerra (WarDiaries.wikileaks.org) fornece ao interessado em saber a verdade, o que nem sempre é noticiado pelas grandes mídias, uma maneira fácil de pesquisar os Diários da Guerra do Iraque e do Afeganistão, que foram tornados públicos pelo Wikileaks em 22 de outubro de 2010.

Os documentos são um conjunto de mais de 391 mil relatórios que cobrem a guerra no Iraque a partir de 2004-2009 e no Afeganistão 2004-2009. A partir do site WarDiaries.wikileaks.org, você pode navegar através de todos os documentos que foram lançados, organizados por tipo, categoria, data, número de vítimas, e muitas outras propriedades.

A partir de qualquer página do documento, clique no texto sublinhado em verde que irá abrir um pop-up com links para outros documentos que contêm essas frases, tornando possível ver termos de pesquisa importantes e conexões que você não poderia notar.

A esperança do Wikileaks e a do nosso Blog é que esta ferramenta será útil para jornalistas, pesquisadores, pessoas comuns como eu e você que estão interessados em aprender mais sobre a guerra dos EUA no Afeganistão e no Iraque e dar sentido a esse banco de dados importante.

O Wikileaks, como organização não governamental vive e angariar fundos de voluntários em seu trabalho para continuar funcionando em prol da verdade e da informação descompromissada. Se você deseja apoiar este trabalho, nosso Blog encoraja você a fazer uma doação para o Wikileaks. A doação pode ser feita através da consulta a esse link via cartão de crédito Visa/Mastercard, e pode ser de 10, 25, 50, 110, 250 ou outro valor em euros (Eur$ 1,00= R$ 2,9641, em 28/08/2014). Então, a menor contribuição pedida é de aproximadamente R$ 30,00 (28/08/2014).

Esperando ter contribuído para a disseminação da informação....Boa pesquisa.

terça-feira, 29 de julho de 2014

A Crise Entre Israel x Hamas (Palestina): A Posição do Brasil e da ONU

guerra israel x hamas 1Trazemos aos amigos leitores matéria do Jornal do Brasil a respeito da desastrosa situação da Palestina, onde, de forma desproporcional, as forças armadas israelenses vem matando milhares de palestinos, crianças, velhos, militantes do Hamas ou não, além de forçar a saída de seus lares de outras tantas centenas de milhares de pessoas.


Nós somos a favor da convivência pacífica entre os povos e defendemos a segurança de Israel, do seu direito de viver em paz. Mas também achamos que já passou da hora do reconhecimento Estado Palestino ao seu legítimo território, que permita a esse povo viver em paz e não sob a tutela quase explícita do Estado de Israel.


A matéria do JB abaixo de transcrita, de autoria do jornalista Mauro Santayana, é um bom exemplo do histórico que está ocorrendo no Oriente Médio nesse momento e da posição brasileira e da ONU, em condenar a desproporcionalidade dos ataques Israelenses aos Palestinos.


Transcrito do JB:


“O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, deve estar achando o máximo ter sido repentinamente elevado, pela rançosa e entreguista direita latino-americana - como o Sr. Andrés Oppenheimer - à condição de “superstar”, depois de ter chamado o Brasil de “anão diplomático” e de ter nos lembrado, com a autoridade moral de um lagarto, que “desproporcional é perder de 7 x 1”, referindo-se à Copa do Mundo, e não, matar e ferir mais de 3.000 pessoas e desalojar quase 200.000, para “vingar” um número de vítimas civis que não chegam a cinco.


Com acesso a drones e a sofisticados satélites de vigilância norte-americanos, e a compra de espiões em território “controlado” pelo Hamas – traidores e mercenários existem em todos os lugares - Israel poderia, se quisesse, capturar ou eliminar, com facilidade, em poucos meses, os responsáveis pelo lançamento de foguetes contra seu território, assim como alega contar com eficaz escudo que o protege da maioria deles.


O governo de Telaviv - e o Mossad - não o faz porque não quer. Prefere transformar sua resposta em expedições punitivas não contra os responsáveis pelos projéteis, mas contra todo o povo palestino, matando e mutilando - como fizeram os nazistas com os próprios judeus na Segunda Guerra Mundial- milhares de pessoas, apenas pelo fato de serem palestinos.


Essa atitude, no entanto, não impediria que surgissem novos militantes dispostos a encarar a morte, para continuar afirmando – pelo único meio que bélico lhes restou - que a resistência palestina continua viva.


Do meu ponto de vista, nesse contexto de cruel surrealismo e interminável violência do confronto, para chamar a atenção do mundo, os palestinos, principalmente os que não estão ligados a grupos de inspiração islâmica, deveriam não comprar mais pólvora, mas tecido.


Milhares e milhares de metros de pano listrado, como aqueles que eram fabricados por ordem do KonzentrationslagerInspetorate, e das SS, na Alemanha Nazista, para vestir entre outros, os prisioneiros judeus dos campos de extermínio.


guerra israel x hamas 2Os milhões de palestinos que vivem na Cisjordânia e na Faixa de Gaza poderiam - como fez Ghandi na Índia - adotar a não violência, raspar as suas cabeças, as de suas mulheres e filhos, como raspadas foram as cabeças dos milhões de judeus que pereceram na Segunda Guerra Mundial, tatuar em seus braços, com números e caracteres hebraicos, a sua condição de prisioneiros do Estado de Israel, costurar, no peito de seus uniformes,o triângulo vermelho e as três faixas da bandeira palestina, para ser bombardeados ou morrer envoltos na mesma indumentária das milhões de vítimas que pereceram em lugares como Auschwitz, Treblinka e Birkenau.


Quem sabe, assim, eles poderiam assumir sua real condição de prisioneiros, que vivem cercados dentro de campos e de guetos, por tropas de um governo que não é o seu, e que, em última instância, controla totalmente o seu destino.


Quem sabe, despindo-se de suas vestimentas árabes, das barbas e bigodes de seus homens, dos véus e longos cabelos de suas mulheres, despersonalizando-se, como os nazistas faziam com seus prisioneiros, anulando os últimos resquícios de sua individualidade, os palestinos não poderiam se aproximar mais dos judeus, mostrando-lhes, aos que estão do outro lado do muro e aos povos do resto do mundo - com imagens semelhantes às do holocausto – que pertencem à mesma humanidade, que são, da mesma forma, tão vulneráveis à doença, aos cassetetes, às balas, ao desespero, à tristeza e à fome, quanto aqueles que agora os estão bombardeando.


As razões da repentina e grosseira resposta israelense contra o Brasil - que ressaltou, desde o início, o direito de Israel a defender-se - devem ser buscadas não no “nanismo” diplomático brasileiro, mas no do próprio governo sionista.


É óbvio, como disse Yigal Palmor, que no esporte bretão 7 a 1 é um número desproporcional e acachapante.


Já no seu campo de trabalho - a diplomacia –como mostrou o resultado da votação do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que aprovou, há três dias, a investigação das ações israelenses em Gaza, os “anões” diplomáticos -entre eles o Brasil, que também votou contra a posição israelense - ganharam por 29 a 1, com maioria de países do BRICS e latino-americanos. Só houve um voto a favor de Telaviv, justamente o dos EUA.


Concluindo, se Palmor – que parece falar em nome do governo israelense, já que até agora sequer foi admoestado - quiser exemplo matemático ainda mais contundente, bastaria lembrar-lhe que, no covarde “esporte” de matar seres humanos indefesos – entre eles velhos, mulheres e crianças – disputado pelo Hamas e a direita sionista israelense, seu governo está ganhando de goleada, desde o início da crise, pelo brutal - e desproporcional placar - de quase 300 vítimas palestinas para cada civil israelense.”

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A Violência Continua: Repressão e Morte em Homs (Síria)


Homem sendo espancado
Em, Eu só Queria Entender por que a ONU ainda não se Propôs a Intervir na Síria?, em plena “primavera árabe”, quando afirmávamos que nada de concreto estava acontecendo sob o patrocínio da ONU de forma a se por fim ao massacre que acontecia na Síria. Passado mais de 6 meses nada mudou. O jogo das cadeiras continua o mesmo. Nem uma palha foi mexida em prol da população que sofre.

Nosso blog reproduz, com inserções e alterações, relato da Human Rigths Watch (Observatório dos Direitos Humanos) que denuncia a situação da cidade de Homs (Síria), aonde uma sistemática violação dos direitos civis pelas forças do governo sírio, incluindo tortura e assassinatos, vem sendo cometida.

A Human Rights Watch instou a Liga Árabe, que se reuniu na cidade do Cairo (Egito ) em (12/11) a suspender a Síria da Liga e solicitar ao Conselho das Nações Unidas para que se imponha um embargo de armas e sanções contra o regime de Assad.

A ONG preparou um relatório (We Live as in War: Crackdown on Protesters in the Governorate of Homs – Nós vivemos um estado de guerra: Repressão aos que protestam, pelos governantes de Homs) que, baseado em mais de 110 entrevistas com vítimas e testemunhas, aponta as violações aos direitos humanos em Homs, que surgiu como o centro de oposição ao governo do presidente Bashar al-Assad. O relatório centra-se em violações pelas forças de segurança sírias desde meados de abril até o final de agosto deste ano, durante o qual as forças de segurança mataram pelo menos 587 civis. Relata-se ainda a morte de mais 104 pessoas desde 02 de novembro, quando o governo sírio concordou com a iniciativa da Liga Árabe para uma solução política.

"Homs é um microcosmo da brutalidade do governo sírio", disse Sarah Leah Whitson, diretora para o Médio Oriente da Human Rights Watch. "A Liga Árabe tem de dizer ao presidente Assad que violar o acordo tem conseqüências, e que ele agora terá que arcar com o peso das as ações que vierem a ser conduzidas pela Conselho de Segurança (ONU) para acabar com a carnificina".

Nosso blog não acredita que a ONU vá por fim a esse conflito sangrento. Há muita coisa em jogo. A Síriaé o fiel da balança da estabilidade tênue do explosivo oriente médio. Ainda mais nesse momento, no qual se ventila a existência de um plano de Israel e de outras potências militares ocidentais para atacar o Irã.

Continuando... Em Homs a Human Rights Watch documentou dezenas de incidentes no qual as forças de segurança e milícias apoiadas pelo governo violentamente atacaram e dispersaram, de forma brutal, protestos pacíficos. Uma mulher que participou com seu filho de 3 anos de idade de em um protesto no bairro de Bab Dreib Homs em 15 de agosto descreve como foi o ataque:

Saímos em um protesto pacífico com toda a família cerca de 10:30 ou 11:00h Tudo estava calmo. Parecia tudo bem. Em seguida, dois carros apareceram de repente e abriram fogo com metralhadoras, tendo como alvo as pessoas. Eles eram carros brancos com vidros escuros. Meu marido inclinou-se sobre o nosso filho para protegê-lo, mas a bala entrou pelo estômago de nosso menino. Os médicos foram capazes de remover a bala, mas deixou uma série de sequelas”.

Forças de segurança também realizaram operações de grande escala em várias outras cidades, incluindo Tal Kalakh e Talbiseh, resultando em várias mortes e feridos. Tipicamente, as forças de segurança usavam armamento pesado, incluindo armas anti-aéreas montadas em veículos blindados. Eles cortaram as comunicações e montaram postos de controle, restringindo o movimento dentro e fora dos bairros e a entrega de alimentos e remédios. Um residente de Bab Sba, uma parte da cidade particularmente afetada pela violência, descreveu como as forças de segurança cercaram o bairro:

As forças de segurança bloquearam Bab Sba completamente em 21 de julho. Carros tentando passar foram alvejados pelos veículos militares e pessoas em bicicletas foram alvejadas por franco-atiradores. Quando tentamos levar alimentos e remédios para a área na manhã de 21 de julho, as forças de segurança abriram fogo. Eles mataram uma pessoa, feriram um segundo e prenderam um terceiro”.

E prossegue a Human Rights Watch... Como em grande parte do resto da Síria, as forças de segurança em Homs submetem milhares de pessoas à prisões arbitrárias, desaparecimentos forçados, tortura sistemática e detenção. Enquanto a maioria foi libertada depois de várias semanas de detenção, várias centenas continuam desaparecidas. A maioria dos detidos eram jovens na faixa dos 20 ou 30 anos, mas as forças de segurança também detiveram crianças, mulheres e idosos. Várias testemunhas relataram que seus pais ou até avós foram detidos.

Em Homs a tortura de detentos é galopante. Vinte e cinco ex-detentos estavam entre os entrevistados pela Human Rights Watch. Todos eles relataram terem sido sujeitos a várias formas de tortura. A Human Rights Watch documentou 17 mortes, de forma independente, em Homs. Dados coletados por ativistas locais sugerem números ainda mais elevados. Eles dizem que pelo menos 40 pessoas detidas em Homs morreram sob custódia entre abril e agosto.

Ex-detentos relataram o uso pelas forças de segurança de hastes metálicas aquecidas para queimar partes de seus corpos, o uso de choques elétricos e de posições de stress por horas ou mesmo dias.

Uma testemunha descreveu a tortura que experimentou na base de Inteligência Militar em Homs: Trouxeram-me para o que parecia ser uma grande sala com várias pessoas. Eu estava com os olhos vendados, mas podia ouvir as pessoas ao meu redor gritando e implorando por água. Eu podia ouvir o som das armas de choque elétrico e os interrogadores dando ordens para se pendurar as pessoas pelas mãos. Então na minha vez, eles começaram a zombar de mim, dizendo: "Seja bem-vindo, líder da revolução", e me perguntou o que estava acontecendo na Tal Kalakh. Eu disse que não sabia, e então a tortura começou. Eles me bateram com cabos e, em seguida, me submeteram a enforcamento enquanto eu era pendurado pelas mãos em uma tubulação sob o teto, de forma que meus pés não tocavam o chão. Eu estive pendurado lá por cerca de seis horas, embora fosse difícil dizer o tempo. Me Bateram e derramaram água sobre mim e então usaram armas elétricas de choque (o choque elétrico é amplificado quando a pessoa encontra-se molhada). À noite, eles me colocaram em uma cela de cerca de 3 x 3 metros, juntamente mais ou menos 25 outros detentos. Estávamos todos espremidos. Na manhã seguinte, trouxeram-me para outro interrogatório.

Uma das características mais preocupantes da intensificação da repressão tem sido o crescente número de mortes sob custódia. Em quase todas as 17 mortes sob custódia que a Human Rights Watch foi capaz de confirmar de forma independente, as testemunhas disseram não ter informações sobre o destino de seus parentes ou paradeiro depois que as forças de segurança detiveram-los, até o dia em que eles receberam um telefonema, geralmente de um hospital público local, pedindo-lhes para pegar o corpo. Em pelo menos 12 casos a Human Rights Watch obteve fotos ou imagens de vídeo dos corpos, que apresentavam marcas inconfundíveis de tortura, incluindo hematomas, cortes e queimaduras.

As autoridades sírias têm repetidamente afirmado que a violência em Homs foi realizada por gangues armadas, incitadas e patrocinadas pelo exterior.

Moradores de Homs disseram à Human Rights Watch que desde junho as deserções do exército haviam aumentado e que em muitos bairros havia cerca de 15-20 desertores que, às vezes, intervinham para proteger os manifestantes quando ouviam tiros. Além disso, em função da violência das forças de segurança e da crescente desconfiança sectária, moradores de alguns dos bairros da cidade, especialmente Bab Sba` e `Bab Amro, se organizaram em comitês de defesa locais, muitas vezes armados, principalmente com armas de fogo, mas em alguns casos com granadas lançadas por foguetes.

Diz ainda a Human Rights Watch... A violência por manifestantes ou desertores merece uma investigação mais aprofundada. No entanto, estes incidentes de maneira nenhuma justificam a utilização desproporcionada e sistemática de força letal contra os manifestantes, o que claramente ultrapassa qualquer resposta justificável a qualquer ameaça apresentada por uma multidão esmagadoramente desarmada. Tampouco a existência de elementos armados da oposição justifica o uso de tortura e detenção arbitrária.

A decisão de alguns manifestantes e desertores de armar-se e lutar mostra que a estratégia adotada pelas autoridades da Síria provocou uma perigosa escalada no nível da violência disse a Human Rights Watch.

Esse relato, extraído, em parte, da matéria divulga pela Human Rights Watch mostra o nível da brutal repressão na Siria. É horrível ler depoimentos como o dessas pessoas que somente anseiam por mais liberdade e esperança em seu país. A violência prossegue e sabe-se lá quantos ainda irão perecer nesse conflito. Enquanto isso, das potências ocidentais e da ONU só se houve retórica e mais retórica.

Um dos vários videos disponíveis no You Tube mostra a brutalidade da repressão em Homs. As cenas são fortes.



Entenda a motivação dos opositores ao regime sírio vendo o vídeo apresentado a seguir.
 


Para ler a matéria original da Human Rights Watch no qual se baseou esse texto, clique aqui (em inglês). Tirem as suas conclusões.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O Massacre que Chocou o Brasil: Vejam nos Vídeos os Requintes da Insanidade do Matador


Wellington  Menezes
de Oliveira
Ontem foram divulgados detalhes, em vídeo, do planejamento frio, louco e cruel, de como o matador das vítimas da Escola Municipal Tasso de Oliveira planejou a chacina.

Nos vídeos não é dito o real motivo para tanta brutalidade e crueldade. Portanto, se especula, que o matador  seria um doente mental. Que fez uma “viagem louca” que vitimou 12 inocentes, feriu mais 11 e indignou toda a Sociedade, com repercuções como a agora novamente aventada consulta popular proibindo a venda de armas de fogo.

Vejam os vídeos da “carta testamento” e do “planejamento” maquiavélico arquitetado por Wellington Menezes de Oliveira  para seu horrendo crime.


Video da "Carta Testamento"



Vídeo do "Planejamento do Crime"


O Massacre que Chocou o Brasil: Vejam nos Vídeos os Requintes da Insanidade do Matador


Wellington  Menezes
de Oliveira
Ontem foram divulgados detalhes, em vídeo, do planejamento frio, louco e cruel, de como o matador das vítimas da Escola Municipal Tasso de Oliveira planejou a chacina.

Nos vídeos não é dito o real motivo para tanta brutalidade e crueldade. Portanto, se especula, que o matador  seria um doente mental. Que fez uma “viagem louca” que vitimou 12 inocentes, feriu mais 11 e indignou toda a Sociedade, com repercuções como a agora novamente aventada consulta popular proibindo a venda de armas de fogo.

Vejam os vídeos da “carta testamento” e do “planejamento” maquiavélico arquitetado por Wellington Menezes de Oliveira  para seu horrendo crime.


Video da "Carta Testamento"



Vídeo do "Planejamento do Crime"


terça-feira, 12 de abril de 2011

Diante da Indignação da Sociedade, Governo Reage e Propõe Nova Campanha pelo Desarmamento

O Ministério da Justiça vai lançar uma nova campanha do desarmamento. O anúncio foi feito no início da noite desta segunda-feira (11/04) pelo ministro José Eduardo Cardozo após reunião com entidades da sociedade civil, em Brasília, para discutir o tema.

De acordo com o Ministro, o objetivo é recolher o maior número de armas possível. “O propósito é superar as três campanhas anteriores, quando foram recolhidas mais de 1 milhão de armas. Quanto menos armas, menos violência nas ruas”. A expectativa é fazer o lançamento em 6 de maio.

Uma nova campanha do desarmamento já estava sendo organizada pelo governo federal. O episódio na escola Tasso da Silveira, no bairro de Realengo (RJ), quando 12 alunos foram assassinados acelerou o processo. “Diante do ocorrido no Rio de Janeiro, resolvemos antecipar a campanha. A nova campanha do desarmamento deve ser estendida até o final do ano como parte de uma política permanente para desarmar o país”, afirmou O Ministro.

Antônio Rangel, diretor do Viva Rio, uma ONG que luta contra a exlusão social, a promoção da paz e do desenvolvimento solcial, e que é entidade parceira do Ministério da Justiça nas campanhas do desarmamento, informou que o Brasil possui 16 milhões de armas de fogo em circulação atualmente. Destas, 14,5 milhões estão nas mãos da sociedade civil. “A cada dia, 95 pessoas morrem por crimes com armas de fogo no Brasil. Na Grã-Bretanha, são 80 por ano. Dos crimes ocorridos no Brasil, 80% acontecem com armas compradas legalmente, ou seja, elas não são sinônimo de segurança. Pelo contrário, representam um grande perigo e precisam ser tiradas de circulação, defendeu Rangel.

Para contextualizar a questão, ainda sobre o tema, seria bom lembrar que em 2005 houve um referendo popular pela proibição do uso e comercialização de armas de fogo. O resultado foi 59.109.265 de votos rejeitando a proposta (63,94%), enquanto 33.333.045 votaram pelo "sim" (36,06%), demonstrando que prevaleceu a opinião de que não adiantava proibir a compra legal de armas pelo cidadão, enquanto, por vias ilegais, o uso de armas de fogo pelos criminosos é cada vez maior. No entanto, os dados apresentados pelo Viva-Rio mostram que parte substancial do uso dessas armas, que deveria estar nas mãos da sociedade civil, acaba sendo roubada ou desviada e se volta contra ela própria, o que nos leva a uma nova reflexão da oportunidade ou não de um novo referendo para, novamente, deliberar sobre o assunto. Aliás, proposição desse tipo foi aventada pelo presidente do Senado José Sarney, e apoiada pela OAB, diante do choque por que está passando toda a Sociedade em função da ocorrência do massacre ocorrido no Rio de Janeiro.

Diante da Indignação da Sociedade, Governo Reage e Propõe Nova Campanha pelo Desarmamento

O Ministério da Justiça vai lançar uma nova campanha do desarmamento. O anúncio foi feito no início da noite desta segunda-feira (11/04) pelo ministro José Eduardo Cardozo após reunião com entidades da sociedade civil, em Brasília, para discutir o tema.

De acordo com o Ministro, o objetivo é recolher o maior número de armas possível. “O propósito é superar as três campanhas anteriores, quando foram recolhidas mais de 1 milhão de armas. Quanto menos armas, menos violência nas ruas”. A expectativa é fazer o lançamento em 6 de maio.

Uma nova campanha do desarmamento já estava sendo organizada pelo governo federal. O episódio na escola Tasso da Silveira, no bairro de Realengo (RJ), quando 12 alunos foram assassinados acelerou o processo. “Diante do ocorrido no Rio de Janeiro, resolvemos antecipar a campanha. A nova campanha do desarmamento deve ser estendida até o final do ano como parte de uma política permanente para desarmar o país”, afirmou O Ministro.

Antônio Rangel, diretor do Viva Rio, uma ONG que luta contra a exlusão social, a promoção da paz e do desenvolvimento solcial, e que é entidade parceira do Ministério da Justiça nas campanhas do desarmamento, informou que o Brasil possui 16 milhões de armas de fogo em circulação atualmente. Destas, 14,5 milhões estão nas mãos da sociedade civil. “A cada dia, 95 pessoas morrem por crimes com armas de fogo no Brasil. Na Grã-Bretanha, são 80 por ano. Dos crimes ocorridos no Brasil, 80% acontecem com armas compradas legalmente, ou seja, elas não são sinônimo de segurança. Pelo contrário, representam um grande perigo e precisam ser tiradas de circulação, defendeu Rangel.

Para contextualizar a questão, ainda sobre o tema, seria bom lembrar que em 2005 houve um referendo popular pela proibição do uso e comercialização de armas de fogo. O resultado foi 59.109.265 de votos rejeitando a proposta (63,94%), enquanto 33.333.045 votaram pelo "sim" (36,06%), demonstrando que prevaleceu a opinião de que não adiantava proibir a compra legal de armas pelo cidadão, enquanto, por vias ilegais, o uso de armas de fogo pelos criminosos é cada vez maior. No entanto, os dados apresentados pelo Viva-Rio mostram que parte substancial do uso dessas armas, que deveria estar nas mãos da sociedade civil, acaba sendo roubada ou desviada e se volta contra ela própria, o que nos leva a uma nova reflexão da oportunidade ou não de um novo referendo para, novamente, deliberar sobre o assunto. Aliás, proposição desse tipo foi aventada pelo presidente do Senado José Sarney, e apoiada pela OAB, diante do choque por que está passando toda a Sociedade em função da ocorrência do massacre ocorrido no Rio de Janeiro.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Indignação e Horror de Toda a Sociedade: Massacre de Crianças e Jovens em Escola no Rio. Veja o Video.


Hoje toda a sociedade está chocada e de luto. Além da violência que rotineiramente assola a Cidade, hoje todos os limites da violência foram ultrapassados. Um ex-aluno da escola Municipal Tasso de Oliveira, situada no bairro carioca do Realengo no Rio, Wellington  Menezes de Oliveira, de 23 anos, sem aviso e sem qualquer motivação aparente, chacinou crianças e jovens indefesas que no momento estudavam na escola, num festival de violência brutal e sem sentido que aterrorizou aos pais e a todos nós, cidadãos. Após o massacre, cometido com dois revolveres, recarregado pelo criminoso várias vezes, que atirava nas vítimas preferencialmente na cabeça, o criminoso finalmente encerrou seu ritual macabro cometendo suicídio, usando a própria arma, após ter sido perseguido e baleado no interior da escola pela polícia, que foi avisada por um aluno que havia sido baleado.

As cenas de violência foram gravadas pelo circuito de TV da escola. Foram 12 inocentes mortos, sendo 10 meninas e 02 meninos. Estão em estado grave nos hospitais mais 12 jovens e crianças estudantes.

Wellington  Menezes
de Oliveira
No Brasil, poucas vezes como essa, se viu tanta violência gratuita, e sem motivação aparente, cometida dessa forma. No entanto, com freqüência cada vez maior, como já ocorreu várias vezes nos Estados Unidos, esse time de crime em massa, não motivado, vitimando quase sempre alunos indefesos, vem acontecendo. 

O vídeo abaixo mostra as cenas bárbaras e chocantes desse medonho crime.  As cenas são fortes.



Indignação e Horror de Toda a Sociedade: Massacre de Crianças e Jovens em Escola no Rio. Veja o Video.


Hoje toda a sociedade está chocada e de luto. Além da violência que rotineiramente assola a Cidade, hoje todos os limites da violência foram ultrapassados. Um ex-aluno da escola Municipal Tasso de Oliveira, situada no bairro carioca do Realengo no Rio, Wellington  Menezes de Oliveira, de 23 anos, sem aviso e sem qualquer motivação aparente, chacinou crianças e jovens indefesas que no momento estudavam na escola, num festival de violência brutal e sem sentido que aterrorizou aos pais e a todos nós, cidadãos. Após o massacre, cometido com dois revolveres, recarregado pelo criminoso várias vezes, que atirava nas vítimas preferencialmente na cabeça, o criminoso finalmente encerrou seu ritual macabro cometendo suicídio, usando a própria arma, após ter sido perseguido e baleado no interior da escola pela polícia, que foi avisada por um aluno que havia sido baleado.

As cenas de violência foram gravadas pelo circuito de TV da escola. Foram 12 inocentes mortos, sendo 10 meninas e 02 meninos. Estão em estado grave nos hospitais mais 12 jovens e crianças estudantes.

Wellington  Menezes
de Oliveira
No Brasil, poucas vezes como essa, se viu tanta violência gratuita, e sem motivação aparente, cometida dessa forma. No entanto, com freqüência cada vez maior, como já ocorreu várias vezes nos Estados Unidos, esse time de crime em massa, não motivado, vitimando quase sempre alunos indefesos, vem acontecendo. 

O vídeo abaixo mostra as cenas bárbaras e chocantes desse medonho crime.  As cenas são fortes.



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