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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Wikileaks: Diários de Guerra do Iraque e do Afeganistão

wikileaks wardiaries
WikiLeaks: Diários de Guerra do Iraque e do Afeganistão
A WikiLeaks é uma organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia que publica em seu site postagens de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis.
Ao longo de 2010 a WikiLeaks publicou grande quantidade de documentos confidenciais do governo dos Estados Unidos, com forte repercussão mundial. Em abril, divulgou um vídeo de 2007, que mostra o ataque de um helicóptero Apache dos EUA matando pelo menos 12 pessoas - dentre as quais dois jornalistas da agência de notícias Reuters, em Bagdá (Iraque). O vídeo (clique aqui ou na figura abaixo) é uma das mais notáveis publicações do site. Desde então, vários documentos sobre a intervenção dos EUA, tanto no Iraque quanto no Afeganistão, tem sido divulgados pelo site, sempre com grande repercussão.

wikileaks - ataque aéreo em Bagdad
                                           Ataque aéreo de helicóptero Apache em Bagdad
                                           Ocupação do Iraque pelos EUA. Clique na Figura

Em 2011 o WikiLeaks foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz pelo parlamentar norueguês Snorre Valen. O autor da proposta disse que o WikiLeaks é "uma das contribuições mais importantes para a liberdade de expressão e transparência" no século XXI. "Ao divulgar informações sobre corrupção, violações dos direitos humanos e crimes de guerra, o WikiLeaks é um candidato natural ao Prêmio Nobel da Paz", acrescentou à época. No entanto, as laureadas foram Três mulheres- a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a militante Leymah Gbowee, também liberiana, e a jornalista e ativista iemenita Tawakkul Karman.

Na mesma linha de transparência, a WikiLeaks criou o site Wikileaks Diários de Guerra (WarDiaries.wikileaks.org) fornece ao interessado em saber a verdade, o que nem sempre é noticiado pelas grandes mídias, uma maneira fácil de pesquisar os Diários da Guerra do Iraque e do Afeganistão, que foram tornados públicos pelo Wikileaks em 22 de outubro de 2010.

Os documentos são um conjunto de mais de 391 mil relatórios que cobrem a guerra no Iraque a partir de 2004-2009 e no Afeganistão 2004-2009. A partir do site WarDiaries.wikileaks.org, você pode navegar através de todos os documentos que foram lançados, organizados por tipo, categoria, data, número de vítimas, e muitas outras propriedades.

A partir de qualquer página do documento, clique no texto sublinhado em verde que irá abrir um pop-up com links para outros documentos que contêm essas frases, tornando possível ver termos de pesquisa importantes e conexões que você não poderia notar.

A esperança do Wikileaks e a do nosso Blog é que esta ferramenta será útil para jornalistas, pesquisadores, pessoas comuns como eu e você que estão interessados em aprender mais sobre a guerra dos EUA no Afeganistão e no Iraque e dar sentido a esse banco de dados importante.

O Wikileaks, como organização não governamental vive e angariar fundos de voluntários em seu trabalho para continuar funcionando em prol da verdade e da informação descompromissada. Se você deseja apoiar este trabalho, nosso Blog encoraja você a fazer uma doação para o Wikileaks. A doação pode ser feita através da consulta a esse link via cartão de crédito Visa/Mastercard, e pode ser de 10, 25, 50, 110, 250 ou outro valor em euros (Eur$ 1,00= R$ 2,9641, em 28/08/2014). Então, a menor contribuição pedida é de aproximadamente R$ 30,00 (28/08/2014).

Esperando ter contribuído para a disseminação da informação....Boa pesquisa.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Israel Pede Desculpas ao Brasil: Veja a Nota do Presidente Recém Eleito de Israel

foto israel BrasilO presidente recém-eleito de Israel, Reuven Rivlin, se desculpou ontem (11/08) por telefone à presidente Dilma Roussef pelas declarações anteriormente dadas pelo porta-voz do Ministério do Exterior,Yigal Palmor.


Para entender melhor a Nota, o Brasil, no dia 24/07, em função do conflito entre Israel e o Hamas, retirou seu embaixador em Israel para consultas em protesto contra a operação da Forças de Defesa de Israel (IDF) na Faixa de Gaza. A íntegra da Nota é mostrada a seguir:


Nota do Brasil sobre o conflito na faixa de GazaA Nota 168 do Itamaraty (23/07/2014) - Conflito entre Israel e Palestina - diz que “o Governo brasileiro considera inaceitável a escalada da violência entre Israel e Palestina. Condenamos energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza, do qual resultou elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças.


O Governo brasileiro reitera seu chamado a um imediato cessar-fogo entre as partes.


Diante da gravidade da situação, o Governo brasileiro votou favoravelmente a resolução do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre o tema, adotada no dia de hoje.


Além disso, o Embaixador do Brasil em Tel Aviv foi chamado à Brasília para consultas.


Conflict between Israel and Palestine


The Brazilian Government considers unacceptable the escalation of violence between Israel and Palestine. We strongly condemn the disproportionate use of force by Israel in the Gaza Strip, which resulted in large numbers of civilian casualties, including women and children.


The Brazilian Government reiterates its call for an immediate ceasefire between the parties.


Given the seriousness of the situation, the Brazilian Government voted for the the UN Human Rights Council's resolution on the matter, adopted today.
In addition, the Ambassador of Brazil in Tel Aviv was recalled to Brasilia for consultations.”


Na ocasião, o Ministério das Relações Exteriores de Israel imediatamente reagiu ao ato brasileiro. “Esta é uma demonstração lamentável porque o Brasil, um gigante econômico e cultural, continua a ser um “anão diplomático”, disse Yigal Palmor, acrescentando: “O relativismo moral por trás deste movimento faz do Brasil um parceiro diplomático irrelevante, aquele que cria problemas em vez de contribuir para soluções.”


Quem dizia que Israel estava certo errou, até, por que, afora os EUA, a maioria dos que votaram na ONU pela resolução sobre o conflito Israel x Hamas votou contra Israel e, nesta segunda-feira (11/08) veio a desculpa de Israel. A presidenta Dilma Rousseff falou por telefone com o recém-eleito presidente de Israel, Reuven Rivlin e o novo mandatário israelense pediu desculpas pelas declarações do porta-voz de sua Chancelaria em relação ao Brasil e esclareceu à presidenta que as expressões usadas não correspondem aos sentimentos da população de seu país.


Confira a íntegra da nota:


“A Presidenta Dilma Rousseff recebeu hoje chamada telefônica do recém-eleito presidente de Israel, Reuven Rivlin.


Na conversa dos dois mandatários, o Chefe de Estado israelense apresentou desculpas pelas recentes declarações do porta-voz de sua Chancelaria em relação ao Brasil. Esclareceu que as expressões usadas por esse funcionário não correspondem aos sentimentos da população de seu país em relação ao Brasil. A Presidenta fez referência aos laços históricos que unem os dois países há várias décadas.


Na conversação dos dois dirigentes foi evocada a grave situação atual da Faixa de Gaza. O mandatário israelense afirmou que o país estava defendendo-se dos ataques com mísseis que seu território vinha sofrendo.


A presidenta Dilma afirmou que o governo brasileiro condenara e condena ataques a Israel, mas que condena, igualmente, o uso desproporcional da força em Gaza, que levou à morte centenas de civis, especialmente mulheres e crianças. Reiterou a posição histórica do Brasil em todos os foros internacionais de defesa da coexistência entre Israel e Palestina, como dois Estados soberanos, viáveis economicamente e, sobretudo, seguros.


Manifestando sua esperança de que a continuidade do cessar-fogo e as negociações atuais entre as partes possam contribuir para uma solução definitiva de paz na região, a Presidenta do Brasil enfatizou que a crise atual não poderá servir de pretexto para qualquer manifestação de caráter racista, seja em relação aos israelenses, seja em relação aos palestinos.”


Secretaria de Comunicação Social
Presidência da República

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