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segunda-feira, 28 de março de 2011

Governo Reforça Orçamento da FINEP Para Investimentos em Inovação


O desafio de se construir um país rico e deixar para trás a pobreza, não vai se materializar se nos contentarmos em ser meros exportadores de commodities, sejam agrícolas ou minerais, como por exemplo, minério de ferro, soja, etanol ou petróleo cru. Precisamos investir maciçamente em tecnologia, em concepção, em conhecimento aplicado voltado para a geração de produtos, do saber fazer, entender a ciência e desenvolver as tecnologias necessárias para impulsionar o País na direção da “riqueza”, de tornar nosso povo rico, tirá-lo da pobreza. E não vamos fazer isso sem investir maciçamente em P&D&I.


FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos é uma empresa pública vinculada ao MCT e que foi criada em 1967 com a missão de promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio do fomento público à Ciência, Tecnologia e Inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas, transformando o Brasil por meio da Inovação.

O objetivo da FINEP é atuar em toda a cadeia da inovação, com foco em ações estratégicas, estruturantes e de impacto para o desenvolvimento sustentável do Brasil e, para tal, precisa receber investimentos cada vez maiores no sentido de cumprir sua missão em prol do desenvolvimento do País.

Após Acordos realizados junto ao BNDES e ao Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), a FINEP ampliou em R$ 2 bilhões os recursos destinados ao financiamento com retorno de projetos de ciência, tecnologia e inovação em empresas brasileiras. Com isso, o orçamento total da Financiadora para apoio a empresas e instituições de ensino e pesquisa em 2011 passou de R$ 4 bilhões para cerca de R$ 6 bilhões. Parte deste reforço no orçamento – R$ 1,75 bilhão – virá do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), operado pelo BNDES, dos quais R$ 1 bilhão na forma de empréstimo. Os outros R$ 750 milhões são da linha de inovação do PSI e serão repassados pela FINEP, que atuará como agente financeiro do Banco. A Financiadora também receberá R$ 220 milhões do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) que serão aplicados em projetos de inovação tecnológica em micro, pequenas e médias empresas, em áreas consideradas estratégicas, como tecnologia da informação e comunicação (TICs), petróleo e gás, nanotecnologia, entre outras.

A meta do presidente da FINEP, Glauco Arbix, conforme o seu discurso de posse, é duplicar a capacidade de crédito da Financiadora, atingindo R$ 8 bilhões ao final de quatro anos. “Poucas instituições no mundo atuam da pesquisa ao crédito, como aqui. O Brasil precisa de um choque de inovação e a FINEP será protagonista desse processo na condição de um banco de fomento”, afirmou. Ele citou as áreas de gás e energia, complexo de saúde, nanotecnologia e Tecnologia da Informação como prioritárias para apoio.

Na sua carteira de reembolsável (crédito), a FINEP opera com taxas subsidiadas que variam entre 3,5% e 5% ao ano dependendo do grau de inovação do projeto. Já os recursos do PSI serão operacionalizados pela FINEP com base nas linhas do Programa, que também opera com taxas fixas entre 4% e 5% ao ano para projetos de pesquisa e desenvolvimento nas áreas prioritárias da Política de Desenvolvimento Produtivo do Governo Federal.

Créditos: Matéria reproduzida, com alterações e inserções feitas pelo blog, da Notícias FINEP.

Um comentário:

  1. Foi feito um comentário por um "Anônimo" que viola as regras desse Blog quanto à questões de ofensas ou colocações que não tenham evidências comprobatórias.

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