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quinta-feira, 17 de março de 2011

A Tecnologia e a Revolução das Redes Sociais

Falar de mídias e redes sociais é entrar no mundo das tecnologias da informação, as chamadas simplesmente de TI´s, que, ao longo dos anos e com a mágica criação da Internet, revolucionaram a forma da comunicação moderna e fez e faz a fortuna de muita gente inteligente e bem aventurada, como os que bolaram o Facebook. Faz a comunicação digital incluir mais de 200.000.000 de blogs, de todos os tipos e públicos ao redor do mundo. Mas como essa tecnologia chegou até nós? Talvez seja interessante a gente conhecer um pouco dessa palavrinha mágica chamada “tecnologia” e ver como ela evoluiu nessa breve história do tempo.


A estória começa, na verdade, na pré-história. A evolução da tecnologia, mesmo que o nome tenha sido cunhado nos tempos modernos, se deu primeiramente com o homem, ainda, possivelmente, um pré-homem ( provavelmente o homo erectus), descobrindo o fogo. E essa descoberta mágica, datada, pelos especialistas, em 800.000 ac, ocorreu baseado na observação empírica da natureza e da capacidade de “imitação” do homo erectus. Na verdade, não se sabe ao certo como a descoberta do fogo se deu. O fato é que ao conseguir, com seu próprio esforço, “reproduzir ou criar o fogo”, o homo erectus criou a primeira tecnologia conhecida, que iria lhe conferir uma enorme vantagem competitiva, pois ao mesmo tempo em que lhe permitia, e à sua tribo, proteção contra predadores, os aquecia do frio e facilitava, de forma dramática, o processo da digestão dos alimentos, na medida em que raízes duras e carnes fibrosas, por exemplo, podiam ser cozidas e mais facilmente digeridas. Sobre essa fase é possível obter dados a partir dos ossos desmembrados dos animais caçados, das armas e utensílios com que o homem feria, matava suas presas e tratava da carne, tendões, ossos e peles, e, posteriormente, pelas gravuras, esculturas e pinturas feitas em cavernas. Neste período o homem desenvolveu seu cérebro e sua destreza em relação ao uso das armas e ferramentas de que precisava, usando para fabricá-las, preferencialmente, o quartzo, a obsidiana, o sílex, o quartzito e outros materiais rochosos capazes de se manterem afiados. Era a primitiva tecnologia evoluindo...

De lá para cá, os principais marcos tecnológicos consolidaram a tendência gregária e de comunidade à medida em que o homem evoluía e se sofisticava. A fixação do homem de forma perene em comunidades foi acompanhada, então, pelo desenvolvimento da agricultura e, mais tarde, pela descoberta das tecnologias de fusão de metais. O primeiro metal a ser fundido foi o cobre, no ano 8000 ac. A isso se seguiu a descoberta da roda em 4000 ac, da escrita em 3500 ac e da metalurgia do ferro em 1500 ac.

Todas essas descobertas tecnológicas, além de úteis na vida em sociedade, foram fator fundamental para a criação e aperfeiçoamento de armas para defesa própria ou de domínio do homem pelo homem. O homem intrinsecamente belicoso e ávido pela conquista de novos territórios e recursos, tinha agora "ferramentas" que faziam a diferença no campo de batalha, no campo da dominação. Desse tempo surgiram grandes civilizações e impérios, como a Egípcia, a Babilônica, o grande império Mongol e o império romano, que dominou grande parte da Europa e do oriente médio, conquistando, à época, toda a costa mediterrânea, da Europa à áfrica.

As tecnologias continuaram a evoluir, até que no século XVIII o homem deu o “salto”. Esse “salto” foi a chamada “revolução industrial”, que se iniciou na Inglaterra e tinha por objetivo a mecanização e produção seriada de itens de toda a espécie. A nascente burguesia industrial, ávida por lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para o aumento da produtividade e da lucratividade de seus negócios, e a mecanização dos meios de produção foi o “pulo do gato”. Mas a mecanização trouxe um embate dialético entre o homem e a máquina. Aliás, o primeiro embate. E desse embate o homem saiu perdedor. Milhares de empregos foram perdidos com o progresso tecnológico, que se transformou em um gerador de crises e de milhares de desempregados. 

A avalanche da revolução industrial foi irreversível. Havia os bônus, os lucros crescentes no bolso da nova classe dominante industrial e os baixos preços das mercadorias produzidas, que conquistaram uma outra classe: a dos consumidores. Esses fatores tiveram tal sinergia e poder indutor, que aceleraram o ritmo do progresso industrial de forma muito rápida. Desse tempo, temos as máquinas a vapor, o surgimento do telégrafo, que iria evoluir para o telefone e para, hoje, o celular; a luz elétrica, que nos trouxe toda a modernidade e aposentou o lampião.

Com o passar do tempo, a revolução industrial amadureceu e se consolidou e, já no final do século XIX, tivemos um outro grande marco tecnológico, que foi a invenção do automóvel, inaugurando a era dos veículos auto propulsionados, Esse feito foi graças a engenhosidade do alemão Karl Benz em 1885. Já no século XX, nos primeiros anos, mais um grande salto tecnológico ocorreu. Em 1906 foi inventado o avião auto propulsionado. A demonstração do primeiro vôo foi em Paris, sendo inventor o nosso herói, brasileiro da gema, Alberto Santos Dumont que fez seu vôo histórico de um veículo aéreo mais pesado do que o ar, que decolou (sem o artifício do emprego de catapulta) e pousou na presença de milhares de espectadores. A era da aviação havia sido inaugurada. Esse evento foi filmado e entrou para a história. Prá não dizer que só falei de flores, tem uma outra versão dessa história, que garante que foram os irmãos Wright que fizeram o primeiro vôo de uma máquina área mais pesada que o ar. Essa versão alega que esse vôo teria se dado em 1903, portanto, antes do histórico vôo de Santos Dumont. No entanto, esse vôo teria sido presenciado por somente 05 testemunhas e não filmado. Vôo mesmo, de público, os irmãos Wright fizeram mesmo, com seu avião, também em Paris, em 1908. Eu, desconfiado, mesmo não sendo mineiro, acho que salvo prova cabal em contrário, nosso Santos Dumont é o gênio que inventou o avião.

O mundo mudava no século XX e as tecnologias prosperavam e se sofisticavam impulsionadas especialmente pela beligerância entre nações. Foram dois momentos distintos. O primeiro deles entre 1914 e 1918, com a eclosão da primeira guerra mundial, laboratório para aprendizado da matança em massa de soldados, via uso da nefasta tecnologia de gases tóxicos, como o gás mostarda, que, embora tenha sido produzido pela primeira vez em 1822 na Inglaterra, foi largamente utilizado na primeira grande guerra e, o uso do avião como arma militar. O segundo momento foi entre 1939 e 1945, com a deflagração da segunda grande guerra. A suprema demonstração da bestialidade do homem, mas também a sua engenhosidade viria a acontecer de forma dramática. Além de todo o aparato militar de guerra que se desenvolvia como nunca, em nome de abreviar a guerra e poupar vidas, mas, na verdade, visando mandar um recado para outros países aspirantes pelo espólio que sobraria do conflito, os Estados Unidos detonaram sobre Hirosima e Nagasaki duas bombas nucleares. O domínio da tecnologia de fissão do átomo estava demonstrada de forma dramática. Hiroshima e Nagasaki foram impediedosamente, em um instante de perplexidade, varridas do mapa. Hiroshima, a então sétima maior cidade japonesa, com 350 mil habitantes, foi atacada decretando a morte de aproximadamente 150 mil japoneses e, Nagasaki com seus 175 mil habitantes teve 70 mil vítimas. A história mostra que antes do lançamento das bombas atômicas, o Japão, assim como a Alemanha e a Itália, já estava vencido militarmente. Bastaria um cerco naval aliado visando cortar os suprimentos ao país ou, no máximo, se a intenção era justificar os bilhões de dólares gastos no Projeto Manhattan (que custeou o desenvolvimento das bombas), no máximo, detonar uma das bombas fabricadas sobre uma ilha do arquipélago japonês desabitada, que, fatalmente o Japão se renderia. A história acabou sendo outra e inaugurou a corrida pela posse de armas estratégicas de destruição imediata de milhões, em massa, que perdura até hoje. Essa é uma demonstração sombria da tecnologia que, no entanto, graças aos céus, foi contrabalançada pelos avanços que a medicina nuclear trouxe, do uso de radioisótopos em terapias contra o câncer e das modernas técnicas de diagnóstico via imagens, que fazem uso do conhecimento, do domínio para a paz, para a humanidade, dos benefícios do controle do átomo, de suas partículas e radiações.

Mas continuando essa breve (e incompleta) viagem no tempo da tecnologia, tivemos ainda no século XX a invenção do rádio (1912), a invenção da TV em preto e branco (criação de 1923 e dissiminação a partir de 1935), e que mais tarde permitiu a evolução para as TVs a cores (1954). No campo da computação, "nasciam" os primeiros mainframes (nascidos em 1946 e aperfeiçoados em 1964) e o computador pessoal – PC (1975).

Nessa segunda metade do século XX, efervecente, em tecnologias, outros marcos foram o primeiro satélite colocado em órbita pelos russos (o sputnik em 1957), o homem pousou na lua (Apolo 11 – 1969) e, ainda em 1969 surgiu a ARPANET, que foi a precursora da Internet.

Ufa!! Chegamos nos dias de hoje, 2011 e a conectividade alicerçada no conceito de “redes” fala mais alto. Nós usuários estamos “pendurados” nessas redes, nessas vias digitais que rapidamente evoluíram. Isso tudo ocorreu com uma revolução na direção de computadores pessoais (de mesa, lap tops, desk tops, tablet´s, smartphones) cada vez mais eficientes e baratos (graças à evolução das tecnologias) e às políticas de massificação do acesso da população à internet, que aqui no Brasil, infelizmente, ainda é um dos serviços mais caros e de pior qualidade do mundo.

Mark Elliot Zuckerberg
Esse cenário tecnológico trouxe, no seu bojo, a natural e intrínseca necessidade do homem de se socializar. O usuário, diante da telinha, do outro lado do fio, ainda não sabia, mas os antenados e especialistas do comportamento humano perceberam que se oferecessem ferramentas de conectividade, interativas, com recursos da escrita, som e imagem, fechariam o ciclo que atrairia o usuário "como são atraídos os insetos pela luz, em uma noite escura". O resto foi ver quem oferecia e vai oferecer o melhor produto. O mais interativo, mais real, que tenha a capacidade de estabelecer relações de amizade, de prazer em estar conectado, sem sair de um pseudo anonimato e do conforto da poltrona. Algumas dessas ferramentas da conectividade e da comunicação digital foram o velho e conhecido MIRC (ainda operando, vejam o link), criado há mais de uma década, os chats do uol e de outros provedores, e, mais recentemente, com sucesso estrondoso, envolvendo milhões de usuários, surgiram as chamadas redes sociais, dentre elas, as precursoras como o antigo GAZZAG ( criação de 2005, que já saiu de cena), o ORKUT ( criação de 2004, que ainda resiste e tenta se atualizar e se manter no gosto do usuário, se aproximando do perfil de aplicativos on board do Facebook), o MySpace ( criado em 2006, em expansão), o Twitter (criado em 2006, o supremo sucesso da comunicação, do recado ligeiro) e o Facebook ( criado em 2004, o supremo sucesso da redes sociais ), que já rivaliza em número de acessos, o principal indicador das novas mídias, com o gigante Google e seus tentáculos (blogger, cloud computing e outros).

Para finalizar, o video do you tube que vamos mostrar apresenta uma perspectiva muito interessante sobre as MÍDIAS E REDES SOCIAIS. Vale a pena assistir e se atualizar. Boa diversão!



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