Numa grande operação que tem por objetivo moralizar e combater a corrupção e associação ao crime de policiais, a Polícia Federal no Rio de Janeiro, em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública do Estado e o Ministério Público Estadual, deflagrou no dia 11/02 a Operação Guilhotina, que visa deu cumprimento a 45 mandados de prisão preventiva, sendo 11 contra policiais civis e 21 contra policiais militares e a 48 mandados de busca e apreensão.
A operação policial se iniciou a partir de uma informação obtida pela Delegacia de Polícia Federal em Macaé, que conduzia uma investigação com o principal objetivo de prender o traficante conhecido como “RUPINOL”, que atuava na favela da Rocinha junto com o traficante conhecido como “NEM”.
A partir daí, duas investigações paralelas foram iniciadas, uma da Corregedoria Geral Unificada da Secretaria de Segurança do Rio e outra da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. A troca de informações entre os serviços de inteligência das duas instituições deu origem ao trabalho conjunto desta manhã.
A Polícia Federal na notícia de seu web site declara que a “A Operação Guilhotina, com o cumprimento dos referidos mandados, colocará fim à atuação de um grupo criminoso formado por policiais civis e militares e informantes envolvidos com o tráfico ilícito de drogas, armas e munições, com a segurança de pontos de jogos clandestinos (máquinas de caça-níqueis e jogo do bicho), venda de informações policiais e com milícias, além de se dedicarem ao que se chama “Espólio de Guerra”, que é a subtração de produtos de crime encontrados em operações policiais, como ocorrido na recente operação de ocupação do Complexo do Alemão, retroalimentando a atividades criminosas de grupos de traficantes que atuam no Rio de Janeiro.”
As forças estaduais destacaram hoje 200 homens, além de dois helicópteros e quatro lanchas. As equipes da Polícia Federal empregam um efetivo de 380 homens.
Os representantes das três instituições responsáveis pelo trabalho de hoje – a PF, Seseg e MP – vão participar de uma coletiva com a imprensa às 10h30min, na Sede da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro.
A Sociedade sente que, embora sempre vá haver policiais que se desvirtuam, que irão se desvirtuar – e esperamos que isso aconteça em número cada vez menor - e passam e passarão a não honrar a investidura policial, para agir em sua defesa, sempre haverão outros tantos policiais, a imensa maioria, que não se deixarão seduzir pelas armadilhas do crime organizado e agirão com todo o rigor para combatê-lo, em nome de todos nós cidadãos. A Sociedade agradece.
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