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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Novo ato público em favor da educação e C&T&I

Se desejarmos alcançar o status de nação desenvolvida não há outra alternativa a não investir maciçamente em educação e cultura de qualidade e, em ciência, tecnologia e inovação.
Nenhuma nação que quiser trilhar verdadeiramente o caminho do desenvolvimento do seu povo pode abrir mão de investir pesadamente em C&T&I.

A comunidade de C&T&I vem lutando há anos por melhores condições de trabalho, pelo aumento do número de pesquisadores nas universidades e nos centros de tecnologia e inovação e por mais recursos financeiros, de forma a cumprir com o seu papel, que é o de ajudar o Brasil a superar o fosso tecnológico que existe entre o nosso país e as nações tecnologicamente desenvolvidas. Cabe lembrar que, em média, 1kg de soja custa US$ 0,10 (dez centavos de dólar), 1kg de automóvel custa US$ 10, isto é, 100 vezes mais, 1kg de aparelho eletrônico custa US$ 100, 1kg de avião custa US$1.000 (10 mil quilos de soja) e 1kg de satélite custa US$ 50.000. Vejam, quanto mais tecnologia agregada tem um produto maior é o seu preço, mais empregos são gerados na sua fabricação. O nosso país precisa gerar empregos. Precisa prosperar.

O desafio de se construir um País rico e deixar para trás a pobreza, não vai se materializar se nos contentarmos em sermos meros exportadores de commodities, sejam agrícolas ou minerais, como por exemplo, minério de ferro, soja, etanol ou petróleo cru. Precisamos investir maciçamente em tecnologia, em concepção, como faz a EMBRAER (uma das raras exceções neste País), em conhecimento aplicado voltado para a geração de produtos, do saber fazer, entender a ciência e desenvolver as tecnologias necessárias para impulsionar o País na direção da “riqueza”, de tornar nosso povo rico, tirá-lo da pobreza. E não vamos fazer isso sem investir maciçamente em P&D&I, de forma organizada, envolvendo, através de mecanismos inovadores e inteligentes de gestão, em parceria, fortemente, o setor produtivo privado e estatal, as universidades e os centros de pesquisa públicos e privados, nas várias áreas estratégicas do desenvolvimento nacional.

Nosso blog é solidário como o movimento da Sociedade Brasileira para o Progresso da Física - SBPC  e da Academia Brasileira de Ciências – ABC, na reinvidicação por maior participação do setor de C&T&I na distribuição dos royalties do petróleo.

A SBPC e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) realizarão nesta 2ª feira (7/11), em São Paulo, um ato público para tentar reverter o quadro atual de distribuição dos royalties do petróleo que não inclui um percentual de destinação para as áreas de educação, ciência, tecnologia e inovação (C&T&I).

O evento será realizado na sede da SBPC e reunirá dirigentes de instituições de educação e C,T&I, docentes, pesquisadores, parlamentares e autoridades dos governos estadual e federal. O evento é aberto ao público.

Em carta encaminhada aos convidados, a SBPC ressalta que o Senado, ao aprovar Projeto de Lei 448 sem definir recursos para educação e C,T&I, deu as costas para as futuras gerações, uma vez que esses recursos deveriam também ser usados para suprir as graves carências do sistema brasileiro de ensino, especialmente na educação básica e no ensino técnico. Além disso, investimentos em C,T&I são imprescindíveis para que a economia brasileira se torne moderna e sustentável e sua produção tenha competitividade nos mercados globais.

“Não houve por parte do Senado sensibilidade para entender que este pleito visava proteger as futuras gerações da nação brasileira, que clama por mais acesso ao conhecimento”, afirmou a presidente da SBPC, Helena Nader, lembrando que isso “só poderá ser alcançado com educação de qualidade baseada na apropriação da capacidade de gerar avanços científicos e tecnológicos.”

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