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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Deus Criou o Universo?


Stephen William Hawking
Stephen William Hawking é um físico teórico e um dos mais consagrados cientistas da atualidade. Doutor em cosmologia, foi professor lucasiano de matemática na Universidade de Cambridge. Atualmente, Hawking encontra-se incapacitado em razão de uma esclerose lateral amiotrófica (ELA), que o impede de manter suas atividades científicas. No entanto a perspicácia, a clareza e o brilhantismo da sua mente estão mais aguçadas do que nunca.

A polêmica causada por Hawking
Recentemente Stephen Hawking declarou que Deus não existe e isto foi notícia na mídia ao redor do mundo. Agora, encontra-se em exibição nas TV`s por assinatura um documentário chamado “Curiosidade: Deus criou o universo?” no qual o brilhante físico, além de reafirmar que Deus não existe, procura provas científicas de que Deus não existe. Trata-se de um documentário instigante, que nos leva a uma viagem por um universo desprovido de Deus, na visão de Hawking.

Galáxia elíptica
Bom, você que lê esse texto deve estar se perguntando: E daí? A essa indagação eu respondo que a “verdade”, a “crença” de Stephen William Hawking sobre Deus me incomodou um pouco e, como ele, também vou me atraver a debater esse tema apaixonante, misterioso, que é falar um pouco sobre a crença ou não em Deus.

Para começar, gostaria de dizer que sou um cara comum como você que tem a paciência de ler esse texto. Não sou físico, não tenho doutorado em cosmologia como Stephen Hawking. Mas como ele, tenho as minhas crenças. E começo me perguntando: Por que acreditar que Cristo é o filho de Deus? Eu não vejo em Cristo o filho de Deus. Para mim Cristo foi um líder religioso maravilhoso, inspirador a seu tempo. E baseado em toda a sua inspiração foi criado o catolicismo. Como diz em seu documentário Stephen Hawking, longe de mim querer ofender qualquer um que tenha uma visão diferente dessa. Cada um tem a sua fé. Ao contrário, acho que a crença nas religiões, em Cristo, em Maomé ou em outro líder espiritual faz um enorme bem para quem verdadeiramente crê. Mas esse não é o meu caso. E, mais uma vez, no que eu creio? Eu creio em Deus. Mas não creio em um “Deus feito a semelhança do homem”. Afinal, por que Deus teria a semelhança do homem? Até a igreja católica já reconhece a possibilidade da existência de vida além desse belo planeta azul. Então por que Deus teria feito o homem a sua semelhança? Acredito mesmo que não foi Deus que fez o homem a sua semelhança. Foi o homem que fez Deus a sua semelhança. Não se trata de um jogo de palavras. Trata-se de crer que para qualquer um que crê em Deus e em seu pretenso filho, na Terra, Cristo, é bem mais palatável Deus ter nos criado a sua semelhança. Por que se assim não o fosse talvez não se reconhecesse Deus, o que levaria a uma situação dialética, qual seja, a necessidade de se crer em Deus e, ao mesmo tempo, a negativa em não se crer por conta da não semelhança com o homem. Então, crer que Deus nos fez a sua semelhança é quase inevitável. E sobre como eu creio em Deus? Eu creio em Deus como a essência de tudo. De tudo que existe. Tudo que existe faz parte de Deus. Tudo no universo enfim e, então, se existimos, se o universo existe, Deus também existe na minha perspectiva. Essa é a minha crença, a minha fé. E essa fé vem da observação dos mistérios da vida, da perfeição do universo e da natureza, que Hawking usa para negar a existência de Deus. Enquanto ele se apóia nas “leis da natureza”. Na teoria de Einstein e na mecânica quântica, que diz ser possível o universo ter surgido do nada, eu me apóio no fato que a perspectiva humana ao falar em Deus é comprometida, por que somos limitados na compreensão do universo. Por que achamos que, com o que sabemos, é possível explicar tudo. Por que não aceitamos que na nossa limitada compreensão, de capacidade de abstração, não somos, nem de longe, capazes de imaginar o imaginável. Acho que Hawking caiu nessa armadilha. Ao se apoiar nas “leis da natureza” para negar a existência de Deus, ele mostra mais do que nunca uma perspectiva comprometida, por negar que possa existir algo além da compreensão do homem.

As cores do universo
Voltando ao documentário de Stephen Hawking quero primeiramente dizer que “Curiosidade: Deus criou o universo?" é muito interessante. Vale a pena assistir. É uma verdadeira aula sobre cosmologia. De linguagem simples, de fácil entendimento, apoiada em um excelente conteúdo visual, comparativo, que nos leva a uma viagem no tempo e no espaço e que é transmitido pelo canal Discovery Channel. De qualquer forma não deixa de ser uma obra ficcional direcionada a tentar provar o ponto de vista de Hawking. O programa, já exibido outras vezes, foi transmitido ontem (25/10) no horário das 15:00h – 16:00h. Em determinado trecho do documentário Hawking nos diz que a crença que temos em Deus vem do “princípio de causa e efeito”, que diz que toda causa tem seu efeito e todo efeito tem sua causa. Descreve Hawking: Imagine um rio fluindo pela encosta de uma cachoeira, uma bela queda d`água, e então perguntamos: De onde vem o rio? As respostas podem ser muitas, mas uma delas é que a água do rio vem das nuvens, da chuva que cai. E aí vamos à pergunta seguinte: E de onde vem as nuvens? A resposta é que as nuvens são formadas pela água que se evapora dos mares, lagos e rios, por causa do calor do sol. E novamente outra pergunta: E de onde vem o calor do sol? O calor do sol vem das reações nucleares de fusão que acontecem em seu núcleo entre átomos de hidrogênio, que ao interagirem e fundirem formam  hélio, liberando nesse processo uma imensa quantidade de energia que irradia em direção ao espaço e chega até nós. E mais uma pergunta: E de onde vem o hidrogênio? Bem...o hidrogênio vem do Big Bang, que é a origem da formação do universo. E prossegue Halking...E o que é necessário para se criar o universo? A resposta, à luz das “leis da natureza” – diria eu conhecidas atualmente -, é que é necessário matéria, energia e espaço, muito espaço...!

Energia e espaço
Até a metade do século XX, prossegue Halking, não se fazia a menor idéia de onde vinham a matéria, o espaço e a energia. A resposta foi dada por Einstein através de sua famosa equação E= m x C2. Então, a energia (E) pode ser transformada em massa (m) e vice-versa. Portanto, para se formar o universo bastaria então, em essência, energia e espaço. Matéria e energia estão intimamente relacionadas. E Halking prossegue: Para alguns foi Deus que criou a energia e o espaço. A ciência tem outra visão.

A mecânica quântica diz que, dadas as flutuações de energia, partículas de matéria podem surgir do nada. A física quântica leva à conclusão de que o nada, no sentido de ausência de tudo, não existe.

O monte e o buraco. O mais (+) e o menos (-)
Então, já que a matéria pode surgir do nada, o surgimento do evento inicial do universo, hoje aceito pela maioria dos cosmólogos, deu-se a partir de uma singularidade, o Big Bang que, simultaneamente, produziu toda a energia positiva e toda a energia negativa do universo. Para entender o conceito, a energia positiva teria se transformado, em parte, em toda a massa que existe e a energia negativa, em essência, originado o espaço. Hawking compara esse momento ao da abertura de um buraco e formação de um monte de terra em um terreno inicialmente plano. O monte de terra, feito cavando-se o solo, gera, ao final, um buraco (o espaço) aonde estava contida a terra usada para a formação do monte. O monte de terra traduz a energia positiva e o buraco - o espaço deixado pela retirada da terra - a energia negativa. A resultante, como no evento do Big Bang é zero (Energia+ + Energia -= 0). Isso aconteceu entre 13,3 a 13,9 bilhões de anos atrás.

Buraco negro
Neste momento, em continuação, Hawking nos apresenta a um colossal buraco negro, que é uma região do espaço da qual nada, nem mesmo a luz, consegue escapar. Este é o resultado da deformação do espaço-tempo, causado por uma fonte altamente massiva e compacta de colossal efeito gravitacional, usualmente uma imensa estrela que colapsou para dentro de si. Está provado que qualquer coisa que chegue próximo de um buraco negro, que ultrapasse o chamado “horizonte de eventos”, fatalmente será consumido e acrescido à sua massa.

O tempo não existe dentro de um buraco negro
Em sequência, Stephen Hawking pede para que o leitor imagine um grande relógio vagando pelo espaço em direção ao buraco negro. À medida que o relógio se aproxima do buraco negro, em função da deformação do espaço-tempo, o relógio começa a bater cada vez mais e mais devagar. Finalmente, abstraindo que o relógio viesse a sobreviver quando finalmente entrasse no buraco negro, o que se veria seria o relógio parar de bater. Isso acontece por que dentro de um buraco negro o tempo não existe.

O Big Bang e o Universo
Considerando-se que a singularidade que deu origem ao Big Bang seria, em si, equivalente a de um buraco negro de tamanho infinitesimal contendo toda a massa e energia do universo, na argumentação de Halking não faria sentido o conceito de tempo ou de espaço, por que eles não existiriam. Não se aplicaria a este evento o “princípio de causa e efeito”, ou seja, não faria sentido dizer que um Deus teria formado o universo, simplesmente por que não haveria o “antes do Big Bang”, não haveria o tempo. Assim, Hawking, à sua maneira, crê provar que Deus não criou o universo. Que Deus não existe.

De tudo que foi dito até aqui, gostaria de dizer que a argumentação de Hawking baseada nas “leis da natureza” e da formação do universo apoiado no conceito do Big Bang é um primor. No entanto, a inevitabilidade da existência do desconhecido e que as leis sempre, em algum momento no tempo e espaço poderão ser modificadas ou destruídas, me parece a mais profunda verdade. A imutabilidade não existe. Mas, mesmo que consideremos que as “leis da natureza” são imutáveis, a compreensão do homem acerca dessas leis certamente não o é. Uma evidência do que digo está em debate no momento. O limite de velocidade de qualquer objeto, igual a, no máximo, a velocidade da luz no vácuo (299,792,458 m/s), conforme proposto por Einstein e até agora aceito por toda a comunidade científica como verdade, está em xeque. Recentemente, no CERN, foi possível se medir neutrinos viajando à velocidades maiores do que a da luz. Esse resultado vem causando tanto alvoroço que pelo menos mais um experimento de outro grupo de pesquisa tenta reproduzi-lo. Isso mostra que as verdades não são imutáveis.

Outra consideração que faço sobre as conclusões de Halking é que ele se apóia na teoria da formação do universo a partir do Big Bang, que teria surgido do nada, sem uma “causa” para a sua formação. Embora o conceito do Big Bang, conforme descrito, seja o mais aceito ele não é unanimidade. Há teorias que tentam provar que o nosso universo teria surgido de um “buraco branco” expelindo massa e energia, por sua vez ligado a um “buraco negro” consumindo massa em um universo paralelo ao nosso ou a teoria de que existiriam múltiplos universos paralelos que, em si, seriam membranas tridimensionais que, por sua vez, ao eventualmente interagirem teriam gerado o “nosso Big Bang” e o “nosso universo”. Nesta teoria, então, para o “efeito” de “criação do nosso universo” haveria a “causa” – princípio de causa e efeito – que seria a interação desses outros universos paralelos formando o nosso. Portanto eu também pergunto: Será verdade que Deus não criou o universo? A minha fé diz que sim...A fé de Halking diz que não.

Hawking agradece...
Concluindo, Halking declara que “provavelmente não existe o paraíso e nem vida após a morte”. Que “nós temos só essa vida para apreciar a beleza do universo”. Que “cada um de nós é livre para acreditar no que quiser” e que “ninguém comanda a nossa fé". E por isso ele é “extremamente grato”. Eu concordo em tudo o que, há pouco, disse Halking, mas mais uma vez me pergunto: Stephen William Halking é grato a quem?

15 comentários:

  1. particularmente estou farto de tanto documentário tentando provar a existência de Deus. mas como é um tema frequentemente repetido, vamos lá:
    1- tudo o que o homem sabe é fruto de observação, como o autor disse;
    2- Halking é mais um ser humano que acha o que quer, mas acho que usam seu brilhantismo como justificativa para "estão vendo ele é um gênio, se acertou várias teorias físicas também está certo em sua opinião"
    3- Halking deve estar se esquecendo de toda a história da humanidade pra jogar a crença de Deus no lixo;
    4- "E de onde vem as nuvens? A resposta é..." bah, e Deus não pode ter criado as coisa para funcionar desse modo?
    5- "não haveria o “antes do Big Bang”, não haveria o tempo" "1.No princípio, Deus criou os céus e a terra. 2.A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas. 3.Deus disse: "Faça-se a luz!" E a luz foi feita."
    6- Então quer dizer que a existência de Deus está condicionada à matéria, quando toda a Bíblia fala de Amor de Deus e Amor ao próximo??? Qual outro livro de crença espiritual fala disso tão abertamente???
    7- Separemos religião de fé, religião=religare: ligação dos homens com seu deus. Existem milhares de crenças e religiões no mundo.

    Bem parei no no.7 que é o número da perfeição para os supersticiosos. Acreditem no que quiserem. E critiquem mais o que o homem diz, pq até Marx e Freud cometeram equivocos. Muitas teorias ditas perfeitas estão caindo. E Hawking, deverias agradecer ao seu espírito que clama por sua essência dentro sem você saber.

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  2. Muito obrigado pelo comentário Fábio. Hoje tive mais uma evidência da minha argumentação. Uma equipe de pesquisadores constatou que as "leis da natureza" parecem mesmo variar ao longo do universo. Eles verificaram que a constante alfa do eletromagnetismo varia ao longo de um eixo ao logo do universo (conhecido). Essa constante é função da velocidade da luz (c), da carga do elétron (e) e da constante de Planck (h), onde α = e2/hc. Então, basear-se na imutabilidade das leis da natureza como propõe Halking para negar a existência de Deus, passa ser extremamente questionável. No entanto, como ele mesmo diz, cada um tem as suas crenças. Mas eu, modestamente, acho que nesse caso ele está errado.

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  3. Excelente Matéria! Na minha opinião Hawking é um grande homem pois ao contrario de muitos, mesmo debilitado, consegue enfrentar a realidade pura e seca, enquanto muitos fracos tentam manter uma religião que sabem ser falsa e mentirosa, apenas como conforto. Se deus existe ele não passa de uma energia como a força da gravidade, ou electromagnetismo, e se ele for uma energia não há sentido algum em venerá-la, pois se fosse assim deveriamos venerar a força da gravidade que nos mantem presos à Terra, ou o campo magnético terrestre que nos protege das tempestades solares, e assim por diante..

    Deus é um pequeno delírio passado de geração em geração, e criado em cada canto do planeta segundo as influencias e extensões da paisagem que determinados povos viviam.

    Mas infelizmente poucos irão enxergar tal farsa, pois é tipico da mente humana crer que há algum ser divino cuidando e zelando pelo universo, já que não nascemos sabendo de tudo e vamos "aprendendo" aos poucos.. a questão é que alguns aprendem mentiras que são repetidas várias vezes e acabam se tornando verdade, enquanto outros aprendem verdades que por serem constantemente questionadas dando uma aparência mentirosa.

    Se deus realmente rege-se o universo teríamos algo ordenado e sequencial mas a natureza nos mostra o contrário, que nada é perfeito e tudo passa por variações, isto é, a natureza é caótica e não é obra de um ser inteligente que cuida do universo para nós humanos egoístas que ainda achamos ser o centro do universo!

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  4. Uma repercussão enorme só por que o cara fala no que acredita, agora esses religiosos cristão vive falando de deus pra quem não perguntas e todo mundo acha isso normal

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  5. Bah! E quem criou Deus? Bah!

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  6. Excelente artigo. Só não concordo com sua teoria de que o homem não foi criado à imagem e semelhança de Deus e de que Jesus não tenha sido verdadeiramente o Filho de Deus. Devemos ter em mente que imagem e semelhança não significa necessariamente aparência, ou mesmo forma de pensar, mas pode ser, por exemplo, a forma como é construída a alma do ser. E se Jesus foi apenas um brilhante líder religioso ao invés de Filho de Deus, estaria Ele mentindo todas as vezes em que disse ser o Filho de Deus? Se sim, isso o tiraria do nível de um líder iluminado para colocá-lo no nível de um doido ou de um mentiroso usando a Fé como arma de manipulação. Mas em relação à todo o resto do post, seu artigo está sensacional. É uma coisa que sempre digo. Ateus tentam usar teorias científicas (até mesmo as não comprovadas) como argumento para refutar a existência de Deus, o que é uma imbecilidade simplista pois Deus não é um ser como nós e por isso não se limita às leis que nos sao aplicáveis. Outras coisas que falham em pensar é: E o próprio Big Bang fosse uma emanação de Deus? Com certeza Deus vê e vive o tempo de forma diferente da nós. Nós estamos sujeitos ao tempo, enquanto o tempo está sujeito à Deus. Posso criar um algoritmo de inteligência artificial perfeito e esses seres chegarem a uma conclusão de que nunca existiu um criador para programá-los, que eles foram criados do mero acaso e eles poderiam criar teorias que parecessem irrefutáveis pelo conhecimento limitado deles e achar que isso jogaria por terra a existência do um programador hehehe.

    Outra coisa que podemos pensar é na complexidade do Universo. Será mesmo que poderia tudo ser apenas resultado de uma loteria? de um bogosort? Quais as propabilidades de jogarmos um baralho para o ar e esperamos que ele caia sobre a mesa empilhado e ordenado numericamente e por naipes?

    Abraços e parabéns pelo artigo

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  7. indignação e cidadania16 de novembro de 2011 às 07:31

    Muito obrigado pelos comentários.

    Creio que crer em algo intangível, não provável pelas leis estabelecidas é mesmo muito difícil. É uma questão de fé. Halking não crê em Deus. Eu creio ao meu modo e os nossos amigos que comentaram também compartilham da crença e da não crença. Esse debate, por si, justiça esse texto. Eu estou muito grato.

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  8. Parabéns ao Blogger. Artigo bem articulado, refletindo a opinião dos crentes. Mas sem qualquer fundamentação científica. Vamos por partes:
    1-Duvido mesmo que acredite no que postou, pois confessou que não possui qualquer conhecimento científico. Assim sendo, como pode contestar o que diz um homem que dedicou a vida a esses estudos. Por acaso acha que suas dúvidas não foram objeto dos pensamentos dele? Você é audacioso!
    2-A imutabilidade das leis da Natureza, referidas por Hawking, deve ser entendida. Realmente não mudam no seu cerne. Apenas se tornam mais precisas com novas descobertas. Embora se use até hoje a Física Newtoniana, tanto para a Mecânica quanto para a gravitação, pois são mais precisas, ainda continuam válidas as leis de Keppler, que ainda são estudadas e aprendidas nas Universidades e na Física clássica. Não foram invalidadas.
    3-Quando vc. está doente e vai ao médico, que após examina-lo e decidir por receitar um remédio, vc. não o contesta, pedindo para que prove que tal remédio vai cura-lo, pois se assim fizer, certamente o médico vai manda-lo matricular-se em uma escola de medicina para saber os porques da história.
    4-As "figuras didáticas" criadas por Hawking para tentar explicar a leigos como vc. como a do rio, água, chuva e sol representam apenas uma tentativa de faze-lo pensar. Repare que ele não fez uso de matemática superior, Física, e outras teorias complexas para os leigos como vc. Reparar que tais teorias é que realmente demonstrariam e tirariam as suas dúvidas. Hawking tenta apenas levar a vc, leigo, tão somente as boas notícias e avanços da ciência. Acho que deve repensar e acreditar nele. Caso queira realmente conhecer as razões e teorias no seu âmago, basta matricular-se e cursar Física e Cosmologia! As escolas estão aí para isso mesmo.
    5-Historicamente sempre foi mal negócio contestar a ciência. Já tentaram inclusive colocar na fogueira alguns nobres Físicos. Ato que hoje em dia é abominável.

    Afinal, tenho 2 notícias para vc. uma boa e outra ruim.
    Vamos a ruim: - Deus não existe meu caro!
    Agora a boa! - Também não existe o inferno nem o demônio.
    Aliás, que briguinha antiga essa não? ... Inventada pelas religiões para produzir medo, vender indulgência e com isso, ter poder. Aliás, sempre, tudo de ruim é briga por poder...

    Abraço a todos

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  9. Indignação e Cidadania24 de novembro de 2011 às 07:15

    Caro Gerônino

    Acho que você é tão pretencioso e arrogante quanto o Halking. Acho que você não deve ter lido o texto da forma como deveria. Deve ter lido, como diria...em diagonal, De forma ligeira. De qualquer forma, muito obrigado pela "notícia" de que o inferno ou o demônio não existe. É alentador você, imagino, pelo menos ter cogitado essa hipótese. Quanto à comparação com o "ida do médico", da próxima vez que você for e ele te receitar para uma dor abdominal um anti depresivo, sugiro que você não questione e faça uso. Mau humor as vezes é problema de fígado. Por fim, obrigado por ter opinado. Esse texto, a minha visão sobre o assunto em pauta, era mesmo para ser debatido. E, finalmente, é bom aprender com pessoas que demonstram tamanha sapiência no assunto como você. Foi muito enriquecedor.

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  10. Parabéns ao autor pelo tema. Faço de suas palavras as minhas. Um texto super enriquecedor para comprovar o meu ser existencial. As pessoas que tendem a ter a mente aberta, sabe apreciar um documentário "Ateu" como o do Halking, ao contrário de algumas pessoas com mente fechada, que apenas se limita as suas teorias, esperando que nós cheguemos e mostremos a prova da existência de Deus. Para se comprovar a existência de Deus, basta olhar para o universo e imaginar que o pouco de nossas leis não chega a 2% da lei total do universo. A lei de causa e efeito pode ser aplicada na programação como nosso amigo citou ai em cima. Posso fazer um algorítimo e fazê-lo executa-lo perfeitamente, onde as pessoas clicam, os programas abrem e fazem tudo sozinhos. Mas antes de tudo houve um programador. Sinto que as crenças humanas das quais a conhecemos, os religiosos, o Deus que as pessoas criaram, fazem com que muitas pessoas descreem dele e apenas estão tentando se refugiar na espera de que algo aconteça e eles estejam errados. Matematicamente falando, as chances para que um universo tenha surgido do nada é de 0,000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000001%. Isso é equivalente a nada. Biologicamente falando, vida só pode surgir de vida. Isso no mundo material. Pois fisicamente existe a possibilidade de energia se transformar em matéria e vice versa. A consciência de cada um é fruto da energia que cada um consome. Os Ateus acreditam em um fim, o fim da consciência humana. Como podem estar tão acostumados a algo tão magnífico e complexo que é a capacidade de cada um ser um ser diferente, cada um assumir a sua própria identidade, se multiplicar bilhões de vezes sem ao menos se repetir uma? Como o próprio ateu disse acima, os humanos estão tão acostumados a essa magnitude que não se preocupam em apreciar a vida humana. A gravidade passa despercebido, e a camada que nos protegem dos raios solares também. E como o outro amigo citou, posso criar uma cadeia de algorítimos e programa-los para que funcione perfeitamente para as pessoas leigas. Abriram o programa e acharam tudo tão normal que sempre funcionou assim, quando no caso foi criado por mim. Se tivéssemos raciocínio lógico dentro do ventre de nossas mães, haveria a possibilidade de alguns não acreditassem em vida após o nascimento. Pois tudo que estão acostumados é a simples observação de um espaço curto e escuro, onde se alimentam pelo cordão umbilical. Um homem preso em uma caverna, se limitará a sua ciência, podendo crer ou não em existência de uma vida fora de uma caverna. O homem sempre teve a vontade de criar e expandir, nunca chegando perto da própria criação, mas apenas estudando e tentando repeti-la. O cérebro algo tão complexo que nunca foi estudado 100%, como poderíamos compreender o universo infinitamente maior e fora de nosso alcance? apenas observamos, acreditamos e nos enganamos, uma ordem fatorial, uma lei de repetição onde tudo teve um início. Deus pode ter criado e sumido. Mas para mim, Deus apenas existe, é a essência de todas as coisas que habitam esse gigantesco universo. Ele não é maldade, sendo a maldade a intervenção das coisas. Se algo flui, ela fluirá positivamente e nunca negativamente. Então algo que simplesmente existe, não interfere. Deus é pureza. Para mim Demônios também não existem, sendo o próprio ser humano o Demônio que habita e que interfere na bondade. Pense cada um, se você pudesse criar um universo, e fizessem formas de vida o habitassem e desfrutassem de vida, vocês o fariam?

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  11. Muito obrigado pelo comentário.

    A nossa intenção era de refletirmos sobre Deus. Eu creio na existência de Deus. Halking e outros não o creem. A crença ou não crença é um atributo subjetivo de cada um de nós. Debater sobre Deus será será um assunto polêmico. Mas o debate é salutar. Enriquecedor.

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  12. Assisti ao documentário. Acho que tudo é uma questão de Religião. ou seja acreditar. Explico: a teoria do Big Bang não é a única que explica o surgimento do universo. Ela é sim a mais famosa, vale salientar o um físico brasileiro Mário Novello propõe uma teria tão boa quanto a do Big bang (O universo oscilante). Uma das dificuldades do Big bang é matemática, a singularidade que iniciou todo o processo só dá uma resposta, que é infinito. Outra coisa que ficou sem explicação foi a energia negativa que implica na existência da antigravidade que se existe não observamos no nosso universo. Outra questão é que não podemos recriar o Big bang, não havia nenhum físico lá fazendo medidas, se o universo foi criado pelo Big bang, o momento da criação está perdido para sempre no tempo. Outro ponto muitos físicos acreditam em múltiplos universos, nos quais as leis da física seriam diferentes das leis do nosso universo. Resumindo é tudo uma questão de fé. Fé numa ou noutra teoria. Que não diferencia tanto Hawking dos outros mortais que crêem num criador do universo.

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  13. Estranho, no documentário Hawking compara um buraco negro a singularidade que deu origem ao Big Bang. Ora, o tempo deixa de passar em locais de gravidade extrema. Os Físicos teóricos dizem que todas as forças fundamentais estavam unidas numa só força. Não havia então a gravidade.

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  14. Além disso nem tudo tem que ser igual a zero. Se no início havia quantidades iguais de Matéria e Anti-matéria o que provocou a "vitória" da matéria. Acho que ninguém pode provar, pois não há experimento que repita a criação do Universo. Como disse é também uma questão de "religião" ou melhor teoria. Qual "religião" escolher é coisa de gosto pessoal dos físicos e cosmólogos.

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  15. Kilo, o que se lê é que para um bilhão de partículas de anti-matéria teriam existido um bilhão mais uma partículas de matéria. Daí a matéria teria vencido o embate com a anti-matéria. Mas isso é teoria não é mesmo? vá lá se saber o que realmente ocorre neste universo em que a cada dia se descortinam aspectos cada vez mais espetaculares. É viver para ver o que a ciência vai nos proporcionar sobre cosmologia. Um abração meio tardio.

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