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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ocupemos Wall Street ?!!!


O movimento popular "Occupy Wall Street" (ocupe Wall Street), que recentemente surgiu expontaneamente nos Estados Unidos e que tem por foco protestar contra a ciranda financeira que vem assolando as principais economias liberais, vem se espalhando por várias cidades mundo afora. Roma (Itália), Berlim, Colônia, Munique e Frankfurt (cidades da Alemanha), Londres (Inglaterra). Atenas (Grécia), Viena (Áustria), Zurich (Suiça), Paris (França), Madri (Espanha), Lisboa (Portugal), Sarajevo (Bósnia), Johanesburgo (África do Sul), Manila (Filipinas), Sidnei( Austrália), Tóquio (Japão) são algumas dessas cidades aonde esse movimento vem ganhando força. 

Nos Estados Unidos os protestos inspirados no ocupe Wall Street se espalham pelo país e a repressão violenta da polícia desperta a simpatia da população em favor dos manifestantes, por que há uma clara identificação de todos com o que os manifestantes estão dizendo. Eles são as suas vozes.

Ao longo do mundo, palavras de ordem como "Não vamos resgatá-los novamente" e "Somos 99%", em alusão aos 1% de mais ricos do mundo e que controlam bilhões em ativos, enquanto bilhões de outros estão se esforçando para honrar seus compromissos, e, "banqueiros criminosos causaram essa crise" são cada vez mais repetidas e expressam o que a silenciosa maioria está pensando.

O mundo assiste à inesperada “Primavera Árabe” , um movimento popular espontâneo que desde 2010 vem derrubando as velhas oligarquias do norte da Africa, coisa até recentemente inimaginável, e que traz em seu bojo contestatório a inspiração para os movimentos dos que bradam contra um liberalismo que parece a todos irresponsável, inconsequente e causador de desemprego e miséria. Esses movimentos, em essência, embora ainda pareçam difusos,  em si expressam a revolta e o cansaço com o status quo das velhas oligarquias, não políticas desta feita, mas as econômicas que controlam a tudo e, indiretamente, a todos, queiramos ou não.

O movimento "Occupy Wall Street" e os demais nele inspirados mostram que o cidadão comum, que até então somente consumia e pagava cordeiramente seus impostos, começa a perceber que a lógica da produção capitalista não está voltada para o suprimento das necessidades humanas, para a sua necessidade, mas para a recriação ampliada do capital. A finalidade do capital é a sua perpetuação. Trata-se de uma lógica perversa que, no fundo, é o cerne de todos os males que afligem o cidadão. Até onde e se esse movimento vai parar é aguardar para ver...

Karl Marx
Na economia marxiana, a crise do capitalismo, crise econômica ou simplesmente crise, se refere às oscilações nos níveis de negócios das economias liberais. A exemplo da Grande Depressão Americana (1929, década de 30) e a bolha da internet ( final da década de 90), a crise atual envolvendo as economias classificadas pelas agências de classificação de risco como AAA com seus +++, tanto americana como as da zona do euro, além de ter todos os ingredientes de  mais uma crise financeira, mostra que, dessa feita, o estrago pode ser bem maior e, como sempre, quem irá pagar a conta será a Sociedade, o cidadão indefeso, que nada tem a ver, em nada contribuiu para gerar essa crise. As ações anunciadas pelos economistas de plantão para debelar o incêndio financeiro, mais uma vez é no sentido de preservar o capital em detrimento do cidadão. O mesmo cidadão que nas mãos da mídia econômica é instigado a gastar até último tostão de seu dinheiro para que a acumulação de capital se dê a nível cada vez maior.

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