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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Tragédia na Região Serrana: Dúvidas se a água está contaminada? Não beba!


Se você está em dúvida se a água de consumo está contaminada, não beba!. É preferível sentir um pouco de sede do que ter uma doença séria provocada pela ingestão de água contaminada.




Figura 1
Se você encontra-se na região serrana do Rio e a sua casa não está sendo, no momento, servida pela rede de abastecimento de água de qualidade, não beba de nenhum poço que confirmadamente ou potencialmente tenha tido contato com águas da enchente. Da mesma forma não faça consumo de água de alguma fonte temporária, que tenha surgido em função da presença dessas fortes chuvas. Muito provavelmente, em ambos os casos, essas fontes de água podem apresentar contaminação por vírus e bactérias, conforme informamos na nossa matéria anterior neste blog (Tragédia na Região Serrana do Estado do Rio: Cuidados com a Saúde).

Um aspecto importante quanto à água de beber, é que uma água aparentemente límpida, não significa estar potável segundo a legislação vigente. Mesmo uma água límpida, no qual não se nota a presença a “olho nu” de particulados (cor de barro ou amarelada), pode estar contaminada com alta carga virótica ou bacteriana. Portanto, não se engane.

Por segurança, enquanto sua residência não dispõe de água de qualidade, dos sistemas de abastecimento de sua cidade, que normalmente, fornecem água de excelente qualidade, sirva-se de água tipo mineral ou engarrafada. Dê comercialmente às marcas conhecidas.

Não se iluda. Se você dispõe de um filtro de barro ou similar doméstico e acha que pode “potabilizar” uma água coletada de fonte que tenha entrado em contato com as águas de chuva proveniente das enchentes. Você está enganado e pode estar colocando em risco a sua saúde. No máximo, o que esses filtros comuns fazem é reter em seu elemento filtrante material particulado, tornando a água passante pela “vela” aparentemente límpida, transparente. Esses filtros, no entanto, não têm capacidade para reter vírus e bactérias, que podem provocar sérias doenças, conforme discutido no texto Tragédia na Região Serrana do Estado do Rio: Cuidados com a Saúde.




Figura 2
No caso de falta de água potável que estamos discutindo, procure, frisando mais uma vez, consumir água tipo mineral. No entanto, não havendo em nenhuma hipótese, condições de acesso a esse tipo seguro de água, é possível, emergencialmente, se potabilizar a água. Para o uso doméstico, utilizam-se desde a antiguidade a fervura, isto é, a água é aquecida até ao ponto de ferver, mantendo-se a fervura por, pelo menos, cinco minutos, tempo suficiente para inativar ou matar a maior parte dos microorganismos que nela possam existir. Este tipo de tratamento não elimina o vírus da hepatite A que só é destruído a mais de 120 graus Celsius. Outra opção, que consideramos mais segura e viável de ser feita domesticamente, é a destilação. Não se assuste com o nome...O processo envolve simplesmente ferver a água transformando-a em vapor d`água. Procure captar esse vapor em uma superfície metálica fria e limpa, ou similar, de forma que ele resfrie e condense, quando então retorna ao estado líquido; conduzindo-o, agora, na forma líquida, para um outro recipiente, que o armazenará na forma de água “destilada”. Nesse método, uma vez que as impurezas não são vaporizadas, elas permanecem no primeiro recipiente, não contaminando a água que será então consumida (acumulada no segundo recipiente). Nesse método, a literatura aponta que a destilação tem eficiência de purificação de 99,9%. Assim, em sendo possível, garanta ainda mais a desinfecção e potabilização através da cloração. A cloração caseira é feita através da aplicação do hipoclorito de sódio ou de água sanitária (produto comercialmente conhecido como Cândida, Qboa, Água de lavadeira). Esta medida só é eficiente para pequenas contaminações. No uso do produto comercial, vendido na concentração 2%, deve-se pingar 3 gotas em cada litro de água e esperar 30 minutos para usá-la.

Referências:


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