[Valid Atom 1.0] ) Folheando...Noticias on Line!: Estupro Corretivo na África do Sul

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Estupro Corretivo na África do Sul


<!--
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-parent:"";
margin:0cm;
margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";}
a:link, span.MsoHyperlink
{color:blue;
text-decoration:underline;
text-underline:single;}
a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed
{color:purple;
text-decoration:underline;
text-underline:single;}
span.normal
{mso-style-name:normal;}
@page Section1
{size:595.3pt 841.9pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;
mso-header-margin:35.4pt;
mso-footer-margin:35.4pt;
mso-paper-source:0;}
div.Section1
{page:Section1;}
-->
Como julgamos relevante, reproduzimos texto divulgado pela ActionAid a respeito de estupros que ocorreriam, segundo o texto, sistematicamente contra as mulheres, na África do Sul.



Figura 1
O caso de Millicent Gaika, sul-africana que suportou cinco horas de estupro por ser lésbica, trouxe novamente à tona a situação de opressão da mulher na África do Sul, capital mundial do estupro.

O país, que garante em constituição a igualdade de todos os cidadãos, tem suas mulheres vivendo sob permanente estado de insegurança.

Por ano, são 500 mil casos de estupro registrados. Estima-se que quase metade da população feminina vá ser vítima de estupro em algum momento de sua vida. 


Leia o relatório completo com depoimentos das sobreviventes
Assine a petição da Avaaz pelo fim do estupro corretivo

Aceitação social da violência

Embora a impunidade para quem comete crimes contra a mulher na África do Sul seja regra, o problema se agrava quando esse crimes são motivados pelo preconceito.

Para a maioria das lésbicas sul-africanas, é preferível suportar o sofrimento a denunciar esse tipo de agressão: na África do Sul, o estupro “corretivo” tem quase plena aceitação social.

Uma pesquisa realizada por uma organização local revelou, por exemplo, que 20% dos homens acreditam que as vítimas de estupro gostaram da experiência. E mais: que elas fizeram por merecê-la.

Omissão do Estado

Além disso, as mulheres que têm coragem de denunciar esses crimes se deparam com um sistema judiciário falho, que acaba protegendo os agressores. Embora a constituição da África do Sul proíba a discriminação em função da opção sexual, o estupro “corretivo” não é julgado como crime motivado pelo preconceito.

Em 2009, quando a ActionAid publicou o relatório Crimes motivados pelo preconceito: O aumento de ocorrências de estupro “corretivo” na África do Sul, só um em cada cinco casos de estupro “corretivo” era julgado. Desses, pouco mais de 4% resultava em condenação.

Onda de violência crescente

Diante da recusa do governo sul-africano em priorizar a violência contra a mulher como questão de segurança pública, a onda de crimes motivados pelo preconceito só aumenta. Em 2009, organizações LGBT locais afirmavam tratar de cerca de 10 casos por semana.

Ainda mais alarmante é a transmissão do ódio à nova geração de homens sul-africanos. Cresce a ocorrência de estupros cometidos em escolas por garotos que acreditam poder “curar” suas colegas do lesbianismo.


Referência

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por sua contribuição. Valeu!!!

Veja também esses posts