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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Sáude Pública: Médicos vão Interromper o Atendimento aos Planos de Saúde



Foi marcado para 7 de abril o dia nacional de protesto em defesa dos médicos que trabalham na saúde suplementar.

A decisão foi tomada durante reunião organizada pela Comissão de Consolidação e Defesa da CBHPM com a Comissão de Saúde Suplementar.

Desde então, as três entidades médicas nacionais, AMB, CFM e Fenam, têm divulgado esclarecimentos e orientações sobre o movimento:

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO

Médicos vão interromper o atendimento aos planos de saúde no dia 7 de abril

Prezado cidadão, prezada cidadã

Os médicos de todo o País irão suspender o atendimento aos planos e seguros de saúde no próximo 7 de abril, Dia Mundial da Saúde.

Nesse dia, os médicos não realizarão consultas e outros procedimentos. Os pacientes previamente agendados serão atendidos em nova data. Todos os casos de urgência e emergência receberão a devida assistência.

A paralisação é referendada pela Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM),Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e pelo conjunto das sociedades de especialidades médicas.

Trata-se de um ato em defesa da saúde suplementar, da prática segura e eficaz da medicina e, especialmente, por mais qualidade na assistência prestada aos cidadãos.

O objetivo é protestar contra a forma desrespeitosa com que os médicos e os pacientes são tratados pelas empresas que atuam no setor.

Os planos de saúde interferem diretamente no trabalho do médico: criam obstáculos para a solicitação de exames, internações, fazem pressão para a redução de procedimentos, a antecipação de altas e a transferência de pacientes.

Os contratos entre as operadoras e os médicos também são irregulares, estão em desacordo com as normas estabelecidas pela Agencia Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Nos últimos dez anos, os reajustes dos honorários médicos foram irrisórios, enquanto os planos aumentaram suas mensalidades bem acima da inflação.

Alertamos a sociedade que tal situação é hoje insustentável, com riscos de sérios prejuízos à saúde e à vida daqueles que decidiram adquirir um plano de saúde, na busca de uma assistência médica de qualidade.

As empresas de planos de saúde precisam urgentemente atender a reivindicação das nossas entidades,estabelecendo regras contratuais claras que respeitem a autonomia do médico e definam critérios e periodicidade de reajustes dos honorários profissionais.

É necessário também que a ANS exerça seu papel fiscalizador, exigindo dos planos de saúde o cumprimento da regulamentação.

Brasília, 28 de fevereiro de 2011.

Associação Médica Brasileira
Conselho Federal de Medicina
Federação Nacional dos Médicos

Nosso Blog apóia o movimento dos médicos nessa luta, pois todos nós somos trabalhadores e não patrão. Mas lembra que a Sociedade não pode ficar indefesa diante de uma situação para o qual não contribuiu. Ao contrário. Os associados dos Planos de Saúde são duplamente onerados, pois, além do desconto compulsório em seus salários na rubrica relativa a custear as aposentadorias e auxílios correlatos, que embute um componente financeiro que deveria ser destinado a custear o atendimento médico via rede pública de saúde. O que nem de longe acontece de forma o mínimo digna, forçou a que parte da população – a que pode, mas que se sacrifica para pagar- a procurar alternativas, e com isso os planos suplememtares de saúde surgiram e prosperaram como um bom negócio, com seus preços cada vez mais elevados ao cidadão e seus serviços cada vez de pior qualidade. Portanto, a Sociedade, duplamente onerada, mesmo entendendo como mais do que justa a causa dos médicos, não pode ser penalizada caso haja um impasse e o movimento dos médicos venha a se estender por tempo mais longo.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Saúde Pública em Foco: Debate sobre Proibição do Uso de Inibidores de Apetite


A proposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de proibir a venda de quatro inibidores de apetite gerou polêmica nesta terça-feira (05/03/2011), em audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família, da Câmara dos Deputados.

A Anvisa analisou mais de 170 estudos relacionados aos medicamentos e concluiu, em nota técnica divulgada em fevereiro, que não há comprovação de que seu uso acarrete diminuição do peso corporal. Além disso, foi verificado aumento de risco cardiovascular entre os usuários.


Foto: Beto Oliveira
Esse estudo foi criticado pelo representante da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Ricardo Meirelles, que participou da audiência de hoje. A entidade informou que, à exceção da sibutramina, os outros medicamentos são usados há 40 anos e não permaneceriam tanto tempo em uso se não fossem eficientes.

Somente no ano passado, foram prescritas quase 4,5 milhões de receitas de sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol, que são as substâncias mais usadas no combate ao excesso de peso no Brasil.

Ricardo Meirelles disse que a suspensão desses medicamentos pode colocar em risco a vida de milhares de pacientes, pois nem todos conseguem aderir a um programa de modificação de hábitos de vida, reeducação alimentar e atividade física. “Esses pacientes, quando têm um excesso de peso significativo, vão se beneficiar do uso de um anorexígeno, desde que o medicamento seja prescrito com os cuidados de seleção do paciente que realmente pode tomar esse medicamento.”

O secretário-geral da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais, Ivan da Gama Teixeira, informou que há um controle rigoroso na manipulação desses remédios.

Proibição em estudo

Foto: Beto de Oliveira
A chefe do Núcleo de Gestão do Sistema Nacional de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitáriada Anvisa, Maria Eugênia Cury, esclareceu que a norma técnica é apenas o início do processo de estudos da Agência para a manutenção de um determinado medicamento no mercado. Ainda não há uma decisão final da Agência sobre o assunto. "Precisa ficar claro para a sociedade que existe um sinal de alerta de risco sanitário importante com o uso desses medicamentos. Esse sinal tem sido dado em vários aspectos, foi dado em nível mundial. No Brasil, a nota técnica da Anvisa levanta essa questão fundamental."

Uma das autoras do requerimento para a realização da audiência pública, a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) afirmou que é preciso discutir esse tema na Câmara, por se tratar de um assunto que interessa a uma parcela significativa da Sociedade. Alice Portugal lembrou que a obesidade é um problema de saúde pública e que é preciso analisar não só os riscos causados pelos inibidores de apetite, mas também a importância do seu uso para a vida dos pacientes obesos e diabéticos.

Na opinião do Blog, há formas bem difundidas para que se emagreça sem o apelo fácil do uso de inibidores de apetite. É só manter uma alimentação saudável, variada em nutrientes, equilibrada, uma vida ativa e se praticar exercícios físicos moderados, de forma continuada ao longo do tempo, que o emagrecimento virá de forma natural. É uma equação fácil de entender. Se ingerimos mais calorias/dia nos alimentando do que consumimos, conforme as práticas que citamos, vamos engordar. Se ocorre o contrário, isto é, consumimos menos calorias/dia do que consumimos, vamos emagrecer. No entanto, com relação à proibição radical dos inibidores de apetite, tema dessa discussão, a deputada Alice Portugal está totalmente certa. No caso, por exemplo, de pessoas que sofrem de obesidade mórbida, a nosso ver, é plenamente justificável - evidentemente com acompanhamento médico - o uso de inibidores de apetite.

A título de complementação do post, vejam o video a seguir, que apresenta mais uma visão sobre o uso dos moderadores de apetite. 




Créditos: Reportagem Câmara Notícias - Karla Alessandra/Rádio Câmara Edição – Pierre Triboli

Nota: transcrito (com inserções e alterações do Blog) da 'Agência Câmara de Notícias". Para ter acesso ao texto original da Agência Câmara de Notícias, clique aqui.

Saúde Pública em Foco: Debate sobre Proibição do Uso de Inibidores de Apetite


A proposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de proibir a venda de quatro inibidores de apetite gerou polêmica nesta terça-feira (05/03/2011), em audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família, da Câmara dos Deputados.

A Anvisa analisou mais de 170 estudos relacionados aos medicamentos e concluiu, em nota técnica divulgada em fevereiro, que não há comprovação de que seu uso acarrete diminuição do peso corporal. Além disso, foi verificado aumento de risco cardiovascular entre os usuários.


Foto: Beto Oliveira
Esse estudo foi criticado pelo representante da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Ricardo Meirelles, que participou da audiência de hoje. A entidade informou que, à exceção da sibutramina, os outros medicamentos são usados há 40 anos e não permaneceriam tanto tempo em uso se não fossem eficientes.

Somente no ano passado, foram prescritas quase 4,5 milhões de receitas de sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol, que são as substâncias mais usadas no combate ao excesso de peso no Brasil.

Ricardo Meirelles disse que a suspensão desses medicamentos pode colocar em risco a vida de milhares de pacientes, pois nem todos conseguem aderir a um programa de modificação de hábitos de vida, reeducação alimentar e atividade física. “Esses pacientes, quando têm um excesso de peso significativo, vão se beneficiar do uso de um anorexígeno, desde que o medicamento seja prescrito com os cuidados de seleção do paciente que realmente pode tomar esse medicamento.”

O secretário-geral da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais, Ivan da Gama Teixeira, informou que há um controle rigoroso na manipulação desses remédios.

Proibição em estudo

Foto: Beto de Oliveira
A chefe do Núcleo de Gestão do Sistema Nacional de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitáriada Anvisa, Maria Eugênia Cury, esclareceu que a norma técnica é apenas o início do processo de estudos da Agência para a manutenção de um determinado medicamento no mercado. Ainda não há uma decisão final da Agência sobre o assunto. "Precisa ficar claro para a sociedade que existe um sinal de alerta de risco sanitário importante com o uso desses medicamentos. Esse sinal tem sido dado em vários aspectos, foi dado em nível mundial. No Brasil, a nota técnica da Anvisa levanta essa questão fundamental."

Uma das autoras do requerimento para a realização da audiência pública, a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) afirmou que é preciso discutir esse tema na Câmara, por se tratar de um assunto que interessa a uma parcela significativa da Sociedade. Alice Portugal lembrou que a obesidade é um problema de saúde pública e que é preciso analisar não só os riscos causados pelos inibidores de apetite, mas também a importância do seu uso para a vida dos pacientes obesos e diabéticos.

Na opinião do Blog, há formas bem difundidas para que se emagreça sem o apelo fácil do uso de inibidores de apetite. É só manter uma alimentação saudável, variada em nutrientes, equilibrada, uma vida ativa e se praticar exercícios físicos moderados, de forma continuada ao longo do tempo, que o emagrecimento virá de forma natural. É uma equação fácil de entender. Se ingerimos mais calorias/dia nos alimentando do que consumimos, conforme as práticas que citamos, vamos engordar. Se ocorre o contrário, isto é, consumimos menos calorias/dia do que consumimos, vamos emagrecer. No entanto, com relação à proibição radical dos inibidores de apetite, tema dessa discussão, a deputada Alice Portugal está totalmente certa. No caso, por exemplo, de pessoas que sofrem de obesidade mórbida, a nosso ver, é plenamente justificável - evidentemente com acompanhamento médico - o uso de inibidores de apetite.

A título de complementação do post, vejam o video a seguir, que apresenta mais uma visão sobre o uso dos moderadores de apetite. 




Créditos: Reportagem Câmara Notícias - Karla Alessandra/Rádio Câmara Edição – Pierre Triboli

Nota: transcrito (com inserções e alterações do Blog) da 'Agência Câmara de Notícias". Para ter acesso ao texto original da Agência Câmara de Notícias, clique aqui.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Intervenção da ONU nos Conflitos da Líbia e da Costa do Marfim: 02 Pesos e 02 Medidas


O Conselho de Segurança da ONU aprovou no dia 17/03/2011 uma resolução de intervenção militar na Líbia a favor do movimento que tenta derrubar o ditador Muammar Khadafi. A força de intervenção é composta por EUA, França, Espanha, Reino Unido, Canadá e Itália, e tem como justificativa “proteger o povo Líbio”.


Sobre a derrubada de Khadafi, um líder de histórico repressor à frente do governo do seu país, que se perpetua no poder  desde 1969, não temos nada contra, muito pelo contrário. Aliás, a derrubada das velhas oligarquias árabes, que vem caindo uma a uma nesse movimento político renovador, que começou na Tunísia e que continua a se espalhar, com revoltas por todo o mundo árabe, até mesmo começando a ameaçar chegar à poderosa China, é muito bem vindo.

Sobre a intervenção militar, até agora restrita à ataques aéreos que visam garantir a eficácia da “zona área de exclusão” sobre o espaço aéreo Líbio, de forma a evitar uma derrocada dos revoltosos face à superioridade militar das bem armadas forças de Kadhafi, não vem tendo o efeito desejado, na medida em que as forças do ditador líbio continuam a confrontar eficientemente os revoltosos, lhes impingindo importantes vitórias, o que pode forçar uma ampliação do escopo da intervenção, com o anúncio de que a Itália pensa em fornecer armas aos revoltosos, de forma a lhes reforçar o poder militar no campo de batalha.



Mas o que motiva esse post é o que está por trás dessa intervenção militar das forças do ocidente. O porquê de tanto empenho em defender o povo líbio? Não nos esqueçamos dos astronômicos custos de uma operação aero-naval do porte dessa, envolvendo 06 países da OTAN. Quem vai pagar a conta?

A nosso ver, a motivação real da intervenção militar na Líbia passa primeiramente por um sentimento de revanche do Ocidente contra Khadafi, que, ao longo de sua trajetória no poder, confrontou e contrariou, em vários momentos, os interesses dos países do Ocidente. Em segundo lugar está a questão da garantia do controle do estratégico estoque de petróleo e gás que a Líbia possui e, finalmente, em terceiro lugar, o xadrez geo-político aponta para o antagonismo entre o Ocidente e a agressiva busca da garantia de recursos naturais estratégicos, dentre eles o petróleo, por parte da China, que no tabuleiro internacional tem investido maciçamente nas relações de trocas comerciais e investimentos na África, de forma a garantir a sustentabilidade do fornecimento de insumos - especialmente matérias-primas - ao seu acelerado crescimento econômico pelos próximos anos. E a África ainda tem muito recurso a ser partilhado, pois ficou relegada ao abandono do olhar do Ocidente durante décadas ou lhe foi imposto acordos comerciais contrários aos seus interesses.

A nossa percepção desse jogo geo-político é corroborada quando "o mesmo empenho em proteger o povo" de uma guerra civil não foi dispensado, de imediato, aos habitantes da Costa do Marfim. Um país pouco expressivo em termos de recursos naturais, com uma economia relativamente pequena,e que desde as eleições presidenciais de 28 de novembro de 2010, isto é, há 4 meses, enfrenta as conseqüências de um sangrento conflito entre as forças do presidente derrotado Laurent Gbagbo, que se recusa a transmitir o poder a Alassane Ouattara, o candidato vencedor, em um pleito certificado pela ONU que nesse conflito, até recentemente, fazendo coro com os Estados Unidos e a União Africana, “só pediam” ao presidente Laurent Gbagbo para renunciar. As operações da ONU, especialmente da França, para, de fato, por fim ao conflito, somente foram anunciadas ontem. Para contextualizar, há quase 2 mil soldados franceses na Costa do Marfim, uma ex-colônia francesa que abriga 16 mil franceses residentes. Como se vê, dois pesos e duas medidas.


Intervenção da ONU nos Conflitos da Líbia e da Costa do Marfim: 02 Pesos e 02 Medidas


O Conselho de Segurança da ONU aprovou no dia 17/03/2011 uma resolução de intervenção militar na Líbia a favor do movimento que tenta derrubar o ditador Muammar Khadafi. A força de intervenção é composta por EUA, França, Espanha, Reino Unido, Canadá e Itália, e tem como justificativa “proteger o povo Líbio”.


Sobre a derrubada de Khadafi, um líder de histórico repressor à frente do governo do seu país, que se perpetua no poder  desde 1969, não temos nada contra, muito pelo contrário. Aliás, a derrubada das velhas oligarquias árabes, que vem caindo uma a uma nesse movimento político renovador, que começou na Tunísia e que continua a se espalhar, com revoltas por todo o mundo árabe, até mesmo começando a ameaçar chegar à poderosa China, é muito bem vindo.

Sobre a intervenção militar, até agora restrita à ataques aéreos que visam garantir a eficácia da “zona área de exclusão” sobre o espaço aéreo Líbio, de forma a evitar uma derrocada dos revoltosos face à superioridade militar das bem armadas forças de Kadhafi, não vem tendo o efeito desejado, na medida em que as forças do ditador líbio continuam a confrontar eficientemente os revoltosos, lhes impingindo importantes vitórias, o que pode forçar uma ampliação do escopo da intervenção, com o anúncio de que a Itália pensa em fornecer armas aos revoltosos, de forma a lhes reforçar o poder militar no campo de batalha.



Mas o que motiva esse post é o que está por trás dessa intervenção militar das forças do ocidente. O porquê de tanto empenho em defender o povo líbio? Não nos esqueçamos dos astronômicos custos de uma operação aero-naval do porte dessa, envolvendo 06 países da OTAN. Quem vai pagar a conta?

A nosso ver, a motivação real da intervenção militar na Líbia passa primeiramente por um sentimento de revanche do Ocidente contra Khadafi, que, ao longo de sua trajetória no poder, confrontou e contrariou, em vários momentos, os interesses dos países do Ocidente. Em segundo lugar está a questão da garantia do controle do estratégico estoque de petróleo e gás que a Líbia possui e, finalmente, em terceiro lugar, o xadrez geo-político aponta para o antagonismo entre o Ocidente e a agressiva busca da garantia de recursos naturais estratégicos, dentre eles o petróleo, por parte da China, que no tabuleiro internacional tem investido maciçamente nas relações de trocas comerciais e investimentos na África, de forma a garantir a sustentabilidade do fornecimento de insumos - especialmente matérias-primas - ao seu acelerado crescimento econômico pelos próximos anos. E a África ainda tem muito recurso a ser partilhado, pois ficou relegada ao abandono do olhar do Ocidente durante décadas ou lhe foi imposto acordos comerciais contrários aos seus interesses.

A nossa percepção desse jogo geo-político é corroborada quando "o mesmo empenho em proteger o povo" de uma guerra civil não foi dispensado, de imediato, aos habitantes da Costa do Marfim. Um país pouco expressivo em termos de recursos naturais, com uma economia relativamente pequena,e que desde as eleições presidenciais de 28 de novembro de 2010, isto é, há 4 meses, enfrenta as conseqüências de um sangrento conflito entre as forças do presidente derrotado Laurent Gbagbo, que se recusa a transmitir o poder a Alassane Ouattara, o candidato vencedor, em um pleito certificado pela ONU que nesse conflito, até recentemente, fazendo coro com os Estados Unidos e a União Africana, “só pediam” ao presidente Laurent Gbagbo para renunciar. As operações da ONU, especialmente da França, para, de fato, por fim ao conflito, somente foram anunciadas ontem. Para contextualizar, há quase 2 mil soldados franceses na Costa do Marfim, uma ex-colônia francesa que abriga 16 mil franceses residentes. Como se vê, dois pesos e duas medidas.


domingo, 3 de abril de 2011

O Mundo Reconhece o Papel Político e Transformador de Lula


Ex- Torneiro Mecânico, Ex-líder Sindical, Ex-Presidente e  agora Doutor “Honoris Causa”.

Os detratores do ex-presidente, e ex-torneiro mecânico, Luiz Inácio Lula da Silva devem estar se mordendo e em cólicas com as honrarias que nosso ex-presidente começa a receber agora que deixou a presidência depois de dois mandatos consecutivos.

Segundo informações divulgadas, o ex-presidente Lula teria, ao passar todo o seu mandato como “torneiro mecânico”, recebido mais de 44 convites de universidades ao redor do mundo para ser agraciado com a honraria “Honoris Causa”, o que mostra a importância da trajetória política do ex-torneiro mecânico,  ex-líder sindical dos Metalúrgicos do ABC e ex-presidente do Brasil, por dois mandatos, e a visão de líder e político transformador que o “Mundo” vê em Lula.

O primeiro dos títulos de Doutor "Honoris Causa" foi concedido ao ex-presidente e recebido em 28/01/2011 da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, por sua defesa das "causas sociais". O Conselho superior da universidade decidiu outorgar esse reconhecimento ao ex-chefe de Estado por sua "permanente luta em defesa das causas sociais brasileiras".  Lula, que sempre destacou ter chegado ao poder sem formação superior, disse que o título recebido era o quarto diploma que obtinha ao longo de sua vida, depois do certificado de educação primária, do de torneiro mecânico e do diploma que o credenciou à Presidência da república do Brasil.

"Vocês não imaginam o que vai acontecer neste mundo agora, quando as pessoas olharem para mim com desdém, porque eu não tenho diploma universitário, e eu vou mostrar aquela foto, vestido como doutor honoris causa de Viçosa", declarou Lula durante a cerimônia em Viçosa.

Passados dois meses, o ex-presidente foi agora - 30/03/2011- novamente agraciado. Desta feita o título de Doutor “Honoris Causa” foi concedido  pela Universidade de Coimbra, Portugal. Na cerimônia estiveram presentes o presidente português Cavaco Silva, o primeiro ministro José Sócrates e a presidente Dilma Rousseff. O homenageado, conforme havia prometido, dedicou ao amigo e ex-vice, José Alencar, o título recebido.



O próximo título de Doutor “Honoris Causa” que Lula deve receber será concedido pela Universidade de Salamanca. O Conselho de Governo da Universidade, que está entre as 5 mais antigas do mundo, acaba de aprovar a concessão do título ao nosso ex-presidente  pelo reconhecimento do "esforço realizado por Lula para universalizar a educação a toda a população do Brasil, tanto no nível básico como na educação superior, na qual criou um intensivo sistema de bolsas com importantes dotações orçamentárias"Uma referência ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES)

O Mundo Reconhece o Papel Político e Transformador de Lula


Ex- Torneiro Mecânico, Ex-líder Sindical, Ex-Presidente e  agora Doutor “Honoris Causa”.

Os detratores do ex-presidente, e ex-torneiro mecânico, Luiz Inácio Lula da Silva devem estar se mordendo e em cólicas com as honrarias que nosso ex-presidente começa a receber agora que deixou a presidência depois de dois mandatos consecutivos.

Segundo informações divulgadas, o ex-presidente Lula teria, ao passar todo o seu mandato como “torneiro mecânico”, recebido mais de 44 convites de universidades ao redor do mundo para ser agraciado com a honraria “Honoris Causa”, o que mostra a importância da trajetória política do ex-torneiro mecânico,  ex-líder sindical dos Metalúrgicos do ABC e ex-presidente do Brasil, por dois mandatos, e a visão de líder e político transformador que o “Mundo” vê em Lula.

O primeiro dos títulos de Doutor "Honoris Causa" foi concedido ao ex-presidente e recebido em 28/01/2011 da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, por sua defesa das "causas sociais". O Conselho superior da universidade decidiu outorgar esse reconhecimento ao ex-chefe de Estado por sua "permanente luta em defesa das causas sociais brasileiras".  Lula, que sempre destacou ter chegado ao poder sem formação superior, disse que o título recebido era o quarto diploma que obtinha ao longo de sua vida, depois do certificado de educação primária, do de torneiro mecânico e do diploma que o credenciou à Presidência da república do Brasil.

"Vocês não imaginam o que vai acontecer neste mundo agora, quando as pessoas olharem para mim com desdém, porque eu não tenho diploma universitário, e eu vou mostrar aquela foto, vestido como doutor honoris causa de Viçosa", declarou Lula durante a cerimônia em Viçosa.

Passados dois meses, o ex-presidente foi agora - 30/03/2011- novamente agraciado. Desta feita o título de Doutor “Honoris Causa” foi concedido  pela Universidade de Coimbra, Portugal. Na cerimônia estiveram presentes o presidente português Cavaco Silva, o primeiro ministro José Sócrates e a presidente Dilma Rousseff. O homenageado, conforme havia prometido, dedicou ao amigo e ex-vice, José Alencar, o título recebido.



O próximo título de Doutor “Honoris Causa” que Lula deve receber será concedido pela Universidade de Salamanca. O Conselho de Governo da Universidade, que está entre as 5 mais antigas do mundo, acaba de aprovar a concessão do título ao nosso ex-presidente  pelo reconhecimento do "esforço realizado por Lula para universalizar a educação a toda a população do Brasil, tanto no nível básico como na educação superior, na qual criou um intensivo sistema de bolsas com importantes dotações orçamentárias"Uma referência ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES)

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