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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ministério Público Federal Quer Impedir Leilões de Hidrelétricas do Rio Parnaíba


O governo federal deve licitar, em conjunto, três usinas hidrelétricas no Rio Parnaíba, na divisa do Maranhão com o Piauí, no próximo leilão de energia nova (Leilão A-5) da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). As usinas Castelhano, Cachoeira e Estreito Parnaíba estão entre as oito hidrelétricas previstas para entrar em licitação este ano.

Como as usinas Cachoeira e Estreito Parnaíba já entraram em um leilão anterior, já têm licença prévia, condição obrigatória para que entrem do próximo leilão. As seis usinas restantes terão que apresentar a licença prévia até o início de dezembro.

Depois da bacia do rio São Francisco, a Região Hidrográfica do Parnaíba é hidrologicamente a segunda mais importante da Região Nordeste. Sua região hidrográfica é a mais extensa dentre as 25 bacias da vertente nordeste e abrange o Estado do Piauí e parte dos Estados do Maranhão e do Ceará. A região, no entanto, apresenta grandes diferenças inter-regionais tanto em termos de desenvolvimento econômico e social quanto em relação à disponibilidade hídrica.

A escassez de água, aliás, tem sido historicamente apontada como um dos principais motivos para o baixo índice de desenvolvimento econômico e social. Entretanto, os aqüíferos da região apresentam o maior potencial hídrico da Região Nordeste e podem, se explotados de maneira sustentada, representar um grande diferencial em relação às demais áreas do Nordeste brasileiro, na promoção do desenvolvimento econômico e social.

A região ocupa uma área de 344.112 km² e drena a quase totalidade do estado do Piauí (99%) e parte do Maranhão (19%) e Ceará (10%). O rio Parnaíba possui 1.400 quilômetrosde extensão e a maioria dos afluentes localizados abaixo de Teresina são perenes e supridos por águas pluviais e subterrâneas.

Sobre a questão ambiental, vem sendo apontadas diversas irregularidades e inconsistências encontradas nos estudos de viabilidade ambiental dos empreendimentos. Em conseqüência, o Ministério Público Federal no Piauí (MPF/PI) ajuizou ontem (18/10), ação civil pública (Processo nº21295-73.2011.4.01.4000) para tentar impedir, por meio de liminar, a realização dos leilões das hidrelétricas. A ação tramita na 2ª Vara da Justiça Federal do Piauí.

Para o MPF, o anúncio do leilão das hidrelétricas, especialmente a de Castelhano, que ainda não tem a sua licença ambiental prévia, demonstra de forma muito clara uma pressão política do governo federal, por meio do Ministério das Minas e Energia, para tentar obter o licenciamento ambiental desses empreendimentos.

Em liminar, o procurador da República Marco Aurélio Adão, autor da ação, também requereu à Justiça Federal que impeça o início de qualquer obra relativa à construção das hidrelétricas (Ribeiro Gonçalves, Uruçuí, Cachoeira, Estreito e Castelhano) até a conclusão da ação civil pública ou realização de novos estudos e relatório de impacto ambiental (EIA/Rima) completos que analisem e solucionem todos os vícios apontados pelo MPF na ação.

De acordo com técnicos da 4ª e 6ª Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF, em Brasília, os dados dos EIA/Rima estão incompletos para avaliação das alternativas locacionais e arranjo espacial das hidrelétricas; o diagnóstico das áreas de influência e condições preexistentes do meio ambiente a ser afetado pelo projeto é insuficiente; há subestimação da população atingida, inclusive comunidades quilombolas, e ausência de construção de eclusas que garantam a navegabilidade do rio.

O procurador da República Marco Aurélio Adão entende que permitir a realização dos leilões, com a adjudicação de empresas privadas, criará obrigações legais e econômicas para o Poder Público irreversíveis ou de difícil reparação no caso de anulação e/ou determinação de novos estudos ambientais ao final da ação.

A ação foi movida contra a União, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf), CNEC Projetos de Engenharia S/A, Construtura Queiroz Galvão S/A, Energimp S/A.

Julgamento do mérito- No julgamento do mérito, o MPF solicitou à Justiça Federal que sejam anuladas as licenças prévias nºs 384/2010 e 385/2010, concedidas para as HE de Cachoeira e Estreito; que sejam invalidados, desde o início, os processos de licenciamento ambiental da HE Ribeiro Gonçalves, da HE Uruçuí, da HE Cachoeira, da HE Estreito, e da HE Castelhano, ante os vício insanáveis apontados, que remontam ao início e à própria concepção dos projetos.

O MPF também requereu que seja determinado aos requeridos, na forma do art. 21 da Lei 7.347/1985 (Lei da Ação Civil Pública) c/c o art. 84 da Lei 8.078/1990 (CDC), que se abstenham de licenciar HEs no rio Parnaíba, ou de iniciar qualquer atividade relativa à construção de empreendimentos dessa espécie, sem contemplar, analisar e solucionar todos os aspectos referidos nesta ação e nos pareceres/laudos técnicos constantes no inquérito civil público (eclusas, discriminação da população e da área afetadas, correta aferição dos impactos ambientais), sob pena de multa de R$ 10 milhões a serem revertidos ao fundo de que trata o art. 13 da Lei nº 7.347/85.

Governo Eletrônico em Xeque: Associação Contas Abertas Pede Transparência das Contas do Governo


Por se tratar de assunto relevante, transcrevemos com inserções, matéria veiculada no site Bahia Notícias, veiculada em 17/10/2011.



Segunda, 17 de Outubro de 2011 - 16:25

O secretário-geral da Associação Contas Abertas, Francisco Gil Castello Branco Neto, denunciou nesta segunda-feira (17) ao presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, que, apesar da legislação brasileira prever a prerrogativa da sociedade civil para checar os dados e estatísticas dos convênios e programas firmados pelo governo federal com empresas privadas e Organizações Não Governamentais (ONGs), o acesso a esses bancos de dados é impossibilitado pela total falta de acesso às senhas que permitem consultas aos sistemas.

"Sem essas senhas, temos apenas um acesso banal aos sites, mas não aos dados e estatísticas em si. Asociedade está carente de informações relevantes e fica sem poder fiscalizar as contas do governo", afirmou Gil Castello Branco.

Ainda segundo o dirigente do site, apesar de o parágrafo 1º do artigo 102 da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) autorizar expressamente à sociedade civil o acesso irrestrito a diversos bancos de dados existentes no governo, esse acesso não tem ocorrido na prática. Ao solicitar as senhas de acesso, por exemplo, ao Sistema Integrado de Dados Orçamentários (Sidor), ao Sistema de Informação das Estatais (Siest) e ao Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento do Plano Plurianual (Sigplan), o Contas Abertas recebeu apenas respostas evasivas.

Diante das denúncias, o presidente da OAB enviará ofício ao Ministério Público, que é quem verificará se a lei está ou não sendo descumprida por parte dos órgãos públicos e tomarão ou não as providências. "Verificaremos qual medida judicial pode ser tomada para garantir o acesso pleno da sociedade às senhas e aos cadastros de dados que são públicos e devem ser integralmente acessados", afirmou Ophir.”

Ministério Público Federal Quer Impedir Leilões de Hidrelétricas do Rio Parnaíba

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O governo federal deve licitar, em conjunto, três usinas hidrelétricas no Rio Parnaíba, na divisa do Maranhão com o Piauí, no próximo leilão de energia nova (Leilão A-5) da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). As usinas Castelhano, Cachoeira e Estreito Parnaíba estão entre as oito hidrelétricas previstas para entrar em licitação este ano.

Como as usinas Cachoeira e Estreito Parnaíba já entraram em um leilão anterior, já têm licença prévia, condição obrigatória para que entrem do próximo leilão. As seis usinas restantes terão que apresentar a licença prévia até o início de dezembro.

Depois da bacia do rio São Francisco, a Região Hidrográfica do Parnaíba é hidrologicamente a segunda mais importante da Região Nordeste. Sua região hidrográfica é a mais extensa dentre as 25 bacias da vertente nordeste e abrange o Estado do Piauí e parte dos Estados do Maranhão e do Ceará. A região, no entanto, apresenta grandes diferenças inter-regionais tanto em termos de desenvolvimento econômico e social quanto em relação à disponibilidade hídrica.

A escassez de água, aliás, tem sido historicamente apontada como um dos principais motivos para o baixo índice de desenvolvimento econômico e social. Entretanto, os aqüíferos da região apresentam o maior potencial hídrico da Região Nordeste e podem, se explotados de maneira sustentada, representar um grande diferencial em relação às demais áreas do Nordeste brasileiro, na promoção do desenvolvimento econômico e social.

A região ocupa uma área de 344.112 km² e drena a quase totalidade do estado do Piauí (99%) e parte do Maranhão (19%) e Ceará (10%). O rio Parnaíba possui 1.400 quilômetrosde extensão e a maioria dos afluentes localizados abaixo de Teresina são perenes e supridos por águas pluviais e subterrâneas.

Sobre a questão ambiental, vem sendo apontadas diversas irregularidades e inconsistências encontradas nos estudos de viabilidade ambiental dos empreendimentos. Em conseqüência, o Ministério Público Federal no Piauí (MPF/PI) ajuizou ontem (18/10), ação civil pública (Processo nº21295-73.2011.4.01.4000) para tentar impedir, por meio de liminar, a realização dos leilões das hidrelétricas. A ação tramita na 2ª Vara da Justiça Federal do Piauí.

Para o MPF, o anúncio do leilão das hidrelétricas, especialmente a de Castelhano, que ainda não tem a sua licença ambiental prévia, demonstra de forma muito clara uma pressão política do governo federal, por meio do Ministério das Minas e Energia, para tentar obter o licenciamento ambiental desses empreendimentos.

Em liminar, o procurador da República Marco Aurélio Adão, autor da ação, também requereu à Justiça Federal que impeça o início de qualquer obra relativa à construção das hidrelétricas (Ribeiro Gonçalves, Uruçuí, Cachoeira, Estreito e Castelhano) até a conclusão da ação civil pública ou realização de novos estudos e relatório de impacto ambiental (EIA/Rima) completos que analisem e solucionem todos os vícios apontados pelo MPF na ação.

De acordo com técnicos da 4ª e 6ª Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF, em Brasília, os dados dos EIA/Rima estão incompletos para avaliação das alternativas locacionais e arranjo espacial das hidrelétricas; o diagnóstico das áreas de influência e condições preexistentes do meio ambiente a ser afetado pelo projeto é insuficiente; há subestimação da população atingida, inclusive comunidades quilombolas, e ausência de construção de eclusas que garantam a navegabilidade do rio.

O procurador da República Marco Aurélio Adão entende que permitir a realização dos leilões, com a adjudicação de empresas privadas, criará obrigações legais e econômicas para o Poder Público irreversíveis ou de difícil reparação no caso de anulação e/ou determinação de novos estudos ambientais ao final da ação.

A ação foi movida contra a União, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf), CNEC Projetos de Engenharia S/A, Construtura Queiroz Galvão S/A, Energimp S/A.

Julgamento do mérito- No julgamento do mérito, o MPF solicitou à Justiça Federal que sejam anuladas as licenças prévias nºs 384/2010 e 385/2010, concedidas para as HE de Cachoeira e Estreito; que sejam invalidados, desde o início, os processos de licenciamento ambiental da HE Ribeiro Gonçalves, da HE Uruçuí, da HE Cachoeira, da HE Estreito, e da HE Castelhano, ante os vício insanáveis apontados, que remontam ao início e à própria concepção dos projetos.

O MPF também requereu que seja determinado aos requeridos, na forma do art. 21 da Lei 7.347/1985 (Lei da Ação Civil Pública) c/c o art. 84 da Lei 8.078/1990 (CDC), que se abstenham de licenciar HEs no rio Parnaíba, ou de iniciar qualquer atividade relativa à construção de empreendimentos dessa espécie, sem contemplar, analisar e solucionar todos os aspectos referidos nesta ação e nos pareceres/laudos técnicos constantes no inquérito civil público (eclusas, discriminação da população e da área afetadas, correta aferição dos impactos ambientais), sob pena de multa de R$ 10 milhões a serem revertidos ao fundo de que trata o art. 13 da Lei nº 7.347/85.

Governo Eletrônico em Xeque: Associação Contas Abertas Pede Transparência das Contas do Governo


Por se tratar de assunto relevante, transcrevemos com inserções, matéria veiculada no site Bahia Notícias, veiculada em 17/10/2011.
Segunda, 17 de Outubro de 2011 - 16:25

O secretário-geral da Associação Contas Abertas, Francisco Gil Castello Branco Neto, denunciou nesta segunda-feira (17) ao presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, que, apesar da legislação brasileira prever a prerrogativa da sociedade civil para checar os dados e estatísticas dos convênios e programas firmados pelo governo federal com empresas privadas e Organizações Não Governamentais (ONGs), o acesso a esses bancos de dados é impossibilitado pela total falta de acesso às senhas que permitem consultas aos sistemas.

"Sem essas senhas, temos apenas um acesso banal aos sites, mas não aos dados e estatísticas em si. Asociedade está carente de informações relevantes e fica sem poder fiscalizar as contas do governo", afirmou Gil Castello Branco.

Ainda segundo o dirigente do site, apesar de o parágrafo 1º do artigo 102 da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) autorizar expressamente à sociedade civil o acesso irrestrito a diversos bancos de dados existentes no governo, esse acesso não tem ocorrido na prática. Ao solicitar as senhas de acesso, por exemplo, ao Sistema Integrado de Dados Orçamentários (Sidor), ao Sistema de Informação das Estatais (Siest) e ao Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento do Plano Plurianual (Sigplan), o Contas Abertas recebeu apenas respostas evasivas.

Diante das denúncias, o presidente da OAB enviará ofício ao Ministério Público, que é quem verificará se a lei está ou não sendo descumprida por parte dos órgãos públicos e tomarão ou não as providências. "Verificaremos qual medida judicial pode ser tomada para garantir o acesso pleno da sociedade às senhas e aos cadastros de dados que são públicos e devem ser integralmente acessados", afirmou Ophir.”

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Marcha Contra a Corrupção: Vamos Participar. A Hora é Essa.


Neste dia 12 o povo organizado via redes sociais, especialmente através do Facebook, vai novamente mostrar a sua força de mobilização e levar milhares de brasileiros às ruas. Brasileiros esses que irão exercer, de verdade, a cidadenia e dizer que o povo quer mudanças. O povo organizado, que exige, quer ser ouvido. Vamos todos participar. A cidadania não se exerce somente falando. A cidadania se exerce agindo. Vamos agir. A hora é essa. O poeta já dizia: “Quem sabe faz a hora...Não espera acontecer...” Mas, de verdade, quem realmente sabe fazer a hora, não observa acontecer: Participa!!! Venha participar!!!


A primeira é o fim do voto secreto para deliberações na Câmara e no Senado. Foi graças ao voto secreto que a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) conseguiu escapar da cassação, mesmo tendo sido flagrada em vídeo recebendo propina do esquema do mensalão de Brasília.

A segunda bandeira é a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa. Depois de ter derrubado a possibilidade da lei valer nas eleições do ano passado, o Supremo Tribunal Federal ainda julgará se ela é ou não constitucional.

A terceira bandeira é a manutenção da autonomia do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) investigar juízes envolvidos em denúncias de corrupção. No Judiciário, há um grupo de magistrados que quer reduzir os poderes do CNJ.


AMAZONAS
Manaus
Colégio Dom Pedro – 14h

BAHIA
Salvador
Cristo da Barra – 14h

CEARÁ
Fortaleza
Praça da Imprensa rumo ao Cocó – 14h

DISTRITO FEDERAL
Brasília
Museu Nacional – 10h

ESPÍRITO SANTO
Vila Velha
Praia da Costa – 12h

GOIÁS
Goiânia
Praça Cívica – 14h

MARANHÃO
São Luís
Praça do Pescador – Avenida Litorânea – 14h

MINAS GERAIS
Belo Horizonte
Praça da Liberdade – 14h
Uberlândia
Praça Tubal Vilela – 14h

PARÁ
Santarém
Prefeitura Municipal – 17h

PARAÍBA
João Pessoa
Busto do Tamandaré – 14h

PARANÁ
Curitiba
Praça Santos Andrada, em frente à Universidade Federal do Paraná – 14h

PERNAMBUCO
Recife
Pracinha da Praia de Boa Viagem – 14h

PIAUÍ
Teresina
Praça da Liberdade – 14h

RIO DE JANEIRO
Rio de Janeiro
Copacabana – Posto Quatro – 14h

RIO GRANDE DO SUL
Porto Alegre
Praça da Matriz – 13h
Carazinho
Centro – 17h
Cruz Alta
Praça da Catedral – 10h

SANTA CATARINA
Florianópolis
Trapiche Beira-Mar – 14h
Jaraguá do Sul
Praça Ângelo Piazera – 14h

SÃO PAULO
São Paulo
Avenida São Paulo, em frente ao Masp – 14h
Araraquara
Praça Major Abel Fortes – 10h
Campinas
Largo do Rosário – Fórum – 13h
Santos
Praça da Independência – 14h
São José dos Campos
Vicentina Aranha – 15h

TOCANTINS
Palmas
Bosque – 10h

Marcha Contra a Corrupção: Vamos Participar. A Hora é Essa.


Neste dia 12 o povo organizado via redes sociais, especialmente através do Facebook, vai novamente mostrar a sua força de mobilização e levar milhares de brasileiros às ruas. Brasileiros esses que irão exercer, de verdade, a cidadenia e dizer que o povo quer mudanças. O povo organizado, que exige, quer ser ouvido. Vamos todos participar. A cidadania não se exerce somente falando. A cidadania se exerce agindo. Vamos agir. A hora é essa. O poeta já dizia: “Quem sabe faz a hora...Não espera acontecer...” Mas, de verdade, quem realmente sabe fazer a hora, não observa acontecer: Participa!!! Venha participar!!!


A primeira é o fim do voto secreto para deliberações na Câmara e no Senado. Foi graças ao voto secreto que a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) conseguiu escapar da cassação, mesmo tendo sido flagrada em vídeo recebendo propina do esquema do mensalão de Brasília.

A segunda bandeira é a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa. Depois de ter derrubado a possibilidade da lei valer nas eleições do ano passado, o Supremo Tribunal Federal ainda julgará se ela é ou não constitucional.

A terceira bandeira é a manutenção da autonomia do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) investigar juízes envolvidos em denúncias de corrupção. No Judiciário, há um grupo de magistrados que quer reduzir os poderes do CNJ.


AMAZONAS
Manaus
Colégio Dom Pedro – 14h

BAHIA
Salvador
Cristo da Barra – 14h

CEARÁ
Fortaleza
Praça da Imprensa rumo ao Cocó – 14h

DISTRITO FEDERAL
Brasília
Museu Nacional – 10h

ESPÍRITO SANTO
Vila Velha
Praia da Costa – 12h

GOIÁS
Goiânia
Praça Cívica – 14h

MARANHÃO
São Luís
Praça do Pescador – Avenida Litorânea – 14h

MINAS GERAIS
Belo Horizonte
Praça da Liberdade – 14h
Uberlândia
Praça Tubal Vilela – 14h

PARÁ
Santarém
Prefeitura Municipal – 17h

PARAÍBA
João Pessoa
Busto do Tamandaré – 14h

PARANÁ
Curitiba
Praça Santos Andrada, em frente à Universidade Federal do Paraná – 14h

PERNAMBUCO
Recife
Pracinha da Praia de Boa Viagem – 14h

PIAUÍ
Teresina
Praça da Liberdade – 14h

RIO DE JANEIRO
Rio de Janeiro
Copacabana – Posto Quatro – 14h

RIO GRANDE DO SUL
Porto Alegre
Praça da Matriz – 13h
Carazinho
Centro – 17h
Cruz Alta
Praça da Catedral – 10h

SANTA CATARINA
Florianópolis
Trapiche Beira-Mar – 14h
Jaraguá do Sul
Praça Ângelo Piazera – 14h

SÃO PAULO
São Paulo
Avenida São Paulo, em frente ao Masp – 14h
Araraquara
Praça Major Abel Fortes – 10h
Campinas
Largo do Rosário – Fórum – 13h
Santos
Praça da Independência – 14h
São José dos Campos
Vicentina Aranha – 15h

TOCANTINS
Palmas
Bosque – 10h

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Nobel da Paz 2011 Premia Mulheres do Terceiro Mundo

O Prêmio Nobel da Paz 2011 foi atribuído conjuntamente a 03 mulheres que vem fazendo ao longo dos anos um trabalho excepcional em favor dos direitos das mulheres. Ellen JohnsonSirleaf, Gbowee Leymahe Karman Tawakkul foram escolhidas para o prêmio desse ano por sua luta não-violentaem favor da segurança e direito das mulheres à sua plena participação na construção da paz trabalho".

A respeito das laureadas, Ellen Johnson-Sirleaf nasceu na Libéria em 28 de outubro de 1938 e atualmente é a presidente do país. Ela venceu as eleições de 2005 na qual derrotou o outro principal candidato, o ex-jogador de futebol George Weach.

Líder do Partido da Unidade (Unity Party) e primeira mulher eleita chefe de estado de um país africano. Ellen Johnson-Sirleaf estudou na Universidade de Harvard. Em 1985 como candidata para ocupar um assento no senado liberiano criticou publicamente o regime militar, o que lhe valeu uma condenação de dez anos de prisão. No entanto, Ellen foi libertada pouco depois de ser presa. Depois da passagem pela prisão, viveu no exílio até 1977 quando regressa à Libéria como economista do Banco Mundial e do Citibank.

A outra laureada Leymah Roberta Gbowee,  também liberiana, nasceu em 1972 e foi uma das ativistas encarregadas de organizar o movimento de paz que colocou fim à Segunda Guerra Civil da Libéria em 2003. Leymah Gbowee nasceu na zona central da Libéria. Aos 17 anos mudou-se para Monróvia,  a capital, quando a Segunda Guerra Civil começou. Formou-se terapeuta durante a guerra civil e trabalhou com crianças que foram meninos-soldados do exército de Charles Taylor. Rodeada pelas imagens de guerra, Gbowee deu-se conta de que "se qualquer mudança tivesse que acontecer na sociedade, teria que ser feita pelas mães". Gbowee tem seis filhos.

E, finalmente, a última laureada com o Nobel da Paz 2011, Tawakel Karman Al-Mekhlafi, nasceu em 1979,  é jornalista e ativista dos direitos humanos. Karman ganhou destaque em seu país depois de 2005. Ela então se tornou o rosto público internacional da revolta iemenita deste ano, parte da chamada primavera árabe, que tem varrido as velhas oligarquias árabes do poder. Ela tem sido chamada pelos iemenitas  de "Mulher de Ferro" e "Mãe da Revolução".

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